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Portugueses reticentes quanto ao uso da Inteligência Artificial

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Numa altura em que as tecnologias vão dominando progressivamente todos os setores, tornando o mundo cada vez mais digital, é inevitável uma reflexão sobre o papel da Inteligência Artificial (IA) na sociedade e as suas repercussões. O que pensam os portugueses sobre a utilização deste método? Consideram moral o recurso à IA? Um estudo desenvolvido por docentes da NOVA Information Management School (NOVA IMS), da Universidade Nova de Lisboa (UNL), avaliou a perceção das pessoas relativamente à moralidade da IA e concluiu que esta suscita muitas dúvidas.

Apesar de a utilização da IA ser legalmente aceite, o estudo “A Moralidade da Inteligência Artificial em Portugal”, dirigido pelo docente Diego Costa Pinto e coordenado pelos professores Ana Rita da Cunha Gonçalves e Rafael Luís Wagner, conclui que a maioria dos portugueses não a encara como sendo moral, segura, justa ou leal. Da mesma forma, admitem duvidar da sua inocência, solidariedade ou empatia.

Não obstante todas estas incertezas, os entrevistados identificam algumas áreas onde a utilização da IA é vista como positiva, designadamente os cuidados de saúde, transportes, serviços básicos, serviços financeiros, educação e nos meios de comunicação.

Por outro lado, o recurso à IA não é tão bem visto em setores como a cultura e desporto, direito, governo e administração pública.

“As novas tecnologias e evoluções da inteligência artificial, tais como ChatGPT, Dall-E, entre outros, têm fascinado os consumidores portugueses. Contudo, isso gera também alguns receios, nomeadamente em termos da proteção dos dados, da privacidade, e do seu papel no futuro mercado de trabalho”, conclui o Prof. Diego Costa Pinto, da Nova IMS, responsável por dirigir o estudo.

Uma conclusão interessante deste estudo é que os homens com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos acreditam que a IA irá afetar mais os relacionamentos interpessoais, mas os mais velhos, com idades entre 31 e 60, assim como as mulheres, independentemente da faixa etária, não pensam da mesma forma.

Também resulta como evidente que as mulheres não aceitam bem a IA nas escolhas de lazer, como recomendações de restaurantes ou destinos de férias, de saúde e de estudos, como uma sugestão de uma universidade. Já os homens consideram que a IA terá consequências no mercado de trabalho, afetando as oportunidades de trabalho e as tarefas laborais.

Este estudo baseou-se em entrevistas, realizadas pelo NOVA Marketing Analytics Lab, que refletem as opiniões de 466 consumidores portugueses de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 67 anos, residentes em Portugal e com acesso à internet.

Foto: DR.

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Barcelos: Peregrinação a cavalo à N.ª S.ª Senhora Aparecida de Balugães

Iniciativa conta com 70 cavalos e 12 charretes

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É uma iniciativa inédita. O Município de Barcelos, em parceria com Confraria da Nossa Senhora Aparecida, promove, no próximo domingo, 13 de abril, uma “Peregrinação a cavalo à N.ª S.ª Senhora Aparecida” de Balugães, pelos caminhos de São Tiago. Evento pioneiro no concelho de Barcelos, esta peregrinação equestre arranca junto ao Templo do Senhor Bom Jesus da Cruz, pelas 9h00 da manhã, estando prevista a chegada a Balugães, por volta das 13 horas. Vão participar nesta peregrinação 70 cavalos e 12 charretes. 

Além do caráter religioso, esta iniciativa pretende promover o território de Barcelos, no meio equestre nacional.

A Peregrinação alicerça-se historicamente na passagem pela Casa da Recoleta, atual Albergue Municipal, onde se terá programado a primeira peregrinação à Senhora da Aparecida. Atentos a este quadro, onde se junta atividade equestre, história e tradição, esta iniciativa visa valorizar o “cluster” equestre em Barcelos e posicionar o território neste segmento a nível nacional.

Imagem: CMB.

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Amadora: Detidos por vaga de roubos

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão Policial da Amadora, no dia 2 de abril, pelas 07h40, na freguesia de Encosta do Sol, procedeu à detenção de dois homens de 24 e 26 anos, por serem suspeitos da prática de quatro crimes de roubo.

O modus operandi dos suspeitos baseava-se no seguimento das vítimas até às respetivas residências com o intuito de as invadir. Com recurso à violência deixavam as vítimas na impossibilidade de resistir, apoderavam-se de dinheiro e de ouro que depois vendiam em ourivesarias.

Os crimes ocorreram entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025 e foram declarados como prioritários, sendo alocadas equipas de investigação criminal em exclusivo nestas investigações. Em estreita e simbiótica coordenação com o Ministério Público da Amadora, foi possível recolher indícios da prática dos crimes pelos suspeitos que sustentaram a emissão de mandados de busca domiciliária. Dessas diligências foi possível apreender objetos roubados e vestuário com valor probatório e, de forma superveniente, apreender várias armas de fogo e estupefacientes.

Os detidos, ambos com antecedentes criminais vários, nomeadamente crimes violentos dirigidos à esfera patrimonial, foram presentes a 1.º Interrogatório Judicial tendo sido submetidos à medida de coação de Prisão Preventiva.

A prevenção e investigação deste tipo de fenómenos criminais são prioritárias em termos de intervenção policial, tendo em conta a violência com que são praticados, neste caso, contra vítimas especialmente vulneráveis sendo este tipo de detenções relevante para o fortalecimento do sentimento de segurança das populações, afirmando a confiança na PSP, enquanto instituição de referência dos cidadãos na área da segurança.

Foto: PSP.

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Porto: Mais quatro detenções por contrafação

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No dia 07 de abril, no Porto, a 1.ª Divisão Policial, numa operação de fiscalização e em colaboração com representantes legais de marcas registadas e protegidas, procedeu à detenção de quatro homens com idades compreendidas entre os 54 e os 68 anos de idade, por posse de artigos contrafeitos para venda.

Desta operação, foram apreendidos 18 kits (camisola + calção) e 600 artigos contrafeitos referentes a marcas registadas e protegidas pelo Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos.

Os detidos foram notificados para comparecer perante as Autoridades Judiciárias competentes.

Foto: PSP.

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