Atualidade
Viana do Castelo: Inauguração de dois novos percursos equestres faz rede regional atingir os 100km
No próximo domingo, 25 de junho, serão inaugurados dois novos percursos equestres entre o Rio Lima e a Serra de Arga, unindo os concelhos de Viana do Castelo, Ponte de Lima e Caminha. Os novos itinerários que se inauguram dão forma a uma rede intermunicipal de percursos equestres, articulando-se com os percursos já existentes ao longo da Ribeira Lima, desde a área urbana de Viana do Castelo até Lanheses, e ao longo da faixa litoral deste Município.
A Vereadora do Ambiente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Fabíola Oliveira, considera que esta rede “fortifica a espinha dorsal do território para a oferta de percursos a cavalo, permitindo aos operadores turísticos diversificarem os seus programas e estimulando a instalação de novos operadores”.
Se é cavaleiro e aprecia passeios a cavalo, pode participar na inauguração destes dois novos percursos equestres. Assim, da parte da manhã decorrerá a inauguração do Percurso Equestre do Rio Lima à Serra de Arga, sendo o ponto de encontro o Parque Verde de Lanheses, pelas 9h30. A receção aos cavaleiros terá lugar na Quinta de Pentieiros (S. Pedro d’Arcos, Ponte de Lima), pelas 12h30.
De tarde, decorrerá a inauguração do Percurso Equestre da Serra de Arga. O ponto de início será na aldeia da Montaria (Viana do Castelo), no Largo do Souto, pelas 15h00. A receção aos cavaleiros, em Dem (Caminha), decorrerá pelas 18h00.
O Percurso Equestre da Serra de Arga, com cerca de 37 km, abraça o maciço central da Serra de Arga, usando ancestrais caminhos rurais e de pastoreio. Desenvolve-se entre os 300 e os 500 metros de altitude, unindo as principais aldeias serranas: Montaria, Cerquido, Dem, Arga de São João, Arga de Baixo e Arga de Cima. Acima dos 500 metros, a imponência das formas graníticas modela a feição mais agreste da serra. Em contraste, a paisagem que envolve os núcleos rurais é marcada pelo rendilhado de ribeiros e campos de cultivo, muitas vezes em socalcos, divididos e suportados por muros de pedra. Nas aldeias, sobressai a força da arquitetura vernacular, persistindo diversas casas cuja traça respeita as caraterísticas da arquitetura tradicional do Alto Minho. Destacam-se também os numerosos moinhos de água de rodízio horizontal, as levadas de água, as pontes, pontões, fontes e lavadouros.
O Percurso Equestre do Rio Lima à Serra de Arga, com cerca de 20 km, desenvolve-se na continuidade do Percurso Pedestre e Equestre da Ribeira Lima (PR25), com início no limite urbano da cidade de Viana do Castelo.
Este itinerário oferece-lhe uma experiência de imersão na natureza, contemplação da paisagem, aventura, exploração e descoberta da evolução deste território ao longo dos tempos. Partindo da serenidade das margens do Rio Lima, na freguesia de Lanheses, o percurso sobe à aldeia do Cerquido, na vertente sul da Serra de Arga.
A primeira parte deste itinerário, de feição plana e dificuldade reduzida, desenvolve-se entre o Parque Verde de Lanheses e a Zona de Lazer de Bertiandos, prosseguindo ao longo da planície aluvial da margem direita do rio Lima, através de um importante corredor ecológico. O percurso continua através da Área de Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e São Pedro de Arcos. Na segunda parte deste trajeto tem início a subida do flanco ocidental do Monte da Formiga, no cume do qual, com cerca de 400 metros de altitude, terá existido o Castelo de Formiga, também conhecido como Castro de Formigoso. Uma vez superado o topo desta colina íngreme, o percurso segue em direção ao Cerquido.
A consolidação de um destino equestre internacional, meta para a qual contribui a constituição desta rede de percursos intermunicipal, é o grande desígnio do projeto Vilas e Aldeias Equestres entre Arga e Lima, cofinanciado pelo programa Valorizar, do Turismo de Portugal, com uma dotação global de cerca de 135 mil euros.
Estes percursos, de índole ambiental, patrimonial e paisagístico, fomentam sinergias entre o turismo equestre e outros produtos turísticos centrais à escala regional, especialmente com o turismo rural, o turismo de natureza e o touring cultural e paisagístico. Constituem ainda uma aposta estratégica para a promoção da valorização turística do garrano enquanto espécie autóctone e do seu habitat natural.
Imagem: CMVC.
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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados
A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.
A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.
Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.
Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse.
Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.
Foto: PSP.
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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon
O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026
A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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