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Trail Run “Aqui Há-Os” coroa Renato Melo e Andreia Pita
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Em comum têm o gosto pela corrida, partilhando como objetivo superar os 50 km do Trail Ultra da Associação Distrital de Atletismo de Coimbra; os 27 km do Trail Longo; 17 km do Trail Curto; além da caminhada na distância de 10 km, com a Praia de Quiaios a servir de ‘quartel-general’ da terceira edição do “Trail Run Aqui Há-Os”.
Organizada pela Talentos Objetivos – Clube de Enduro e Recreio, da Figueira da Foz, que contou com as parcerias técnicas da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Junta de Freguesia de Quiaios, Associação de Trail Running de Portugal / Federação Portuguesa de Atletismo (ATRP/FPA) e Associação Distrital de Atletismo de Coimbra, a competição, que reuniu no total 535 atletas, foi extraordinária, com os atletas a entregarem-se com obstinação à dureza e competitividade oferecida pela estrutura organizativa.
Na prova Trail Ultra, na distância de 50 km, com início no Castelo de Montemor-o-Velho e chegada ao areal da Praia de Quiaios, Renato Melo, da equipa Vikings Trail Runners de Alcabideque, em masculinos, e Andreia Pita, da formação de Vendas da Luísa, em femininos, foram os vencedores. Um triunfo que permitiu aos dois atletas sair da Praia de Quiaios com o rótulo de campeões distritais absolutos da Associação Distrital de Atletismo de Coimbra, quando ainda falta disputar a Castellum Trail, a ter lugar em 1 de outubro.
Renato Melo, que ‘esgrimiu argumentos’ com Diogo Pinheiro desde a partida até à linha de chegada, logrou a vitória com o tempo total 4h05m32s, após cumprir meia centena de quilómetros num carrocel de emoções por terrenos bastante variados.
Depois da descida do Castelo de Montemor-o-Velho, passando por trilhos inéditos por Vale do Mondego, Serra de Castro, Vale Murta, Serra da Boa Viagem e Praia de Quiaios, o atleta da equipa Vikings Trail Runners de Alcabideque cruzou a linha de chegada por apenas 3 segundos de diferença para Diogo Pinheiro, da equipa Coimbra Trail Running, o que traduz, na perfeição, o empenho dos dois protagonistas. A terceira posição ficou na posse de David Amaral, também da formação Coimbra Trail Running, que gastou mais 22m44s relativamente ao vencedor, com José Santos, do Ar Livre Aventura, e Ruben Dias, da equipa Vikings Trail Runners de Alcabideque, a 26m34s e 34m47s, em quarto e quinto classificados, respetivamente.
Nos Sub-23, a vitória sorriu a Hugo Carvalho, da Fruta da 5ª, com Ruben Dias, da equipa Vikings Trail Runners de Alcabideque a vencer em seniores, e Renato Melo, da mesma formação, a triunfar no escalão de 35 anos, José Santos, de Ar Livre e Aventura, na categoria de 40 anos.
Já David Amaral, de Coimbra Trail Running, venceu na categoria de 45 anos, enquanto Paulo Santos, do Grupo Desportivo Ferreirense, foi o mais rápido no escalão de 50 anos. Em 55 anos, Miguel Pelicano, do Grupo Recreativo Vilaverdense, foi o primeiro, com João Matias, do Mito Trail, e Américo Grou, da mesma equipa, encerra a participação com o triunfo nos 60 e 65 anos, respetivamente.
Por equipas, a vitória sorriu à equipa Vikings Trail Runners de Alcabideque, com 12 pontos, menos quatro que a Coimbra Trail Running, segunda classificada, com Talentos Objetivos a reclamar a terceira posição, com 51 pontos.
No escalão feminino e na classe de 40 anos, Andreia Pita sagrou-se vencedora, gastando 5h11m53s a completar o percurso de 50 km entre o castelo de Montemor-o-Velho e a Praia de Quiaios, relegando para a segunda posição Ana Fernandes, a sua companheira de equipa da Venda da Luísa, que ficou a 18m20s.
Depois de muito porfiar, Andreia Brás, da equipa Soure Mov, subiu ao degrau mais baixo do pódio, atleta que tinha levado a melhor no Piódão, mas que desta vez cedeu na praia, vencendo a prova de 35 anos, à frente de Manuela Silva, da Talentos Objetivos.
Na classificação de 45 anos, a vitória sorriu a Vera Gordo, da Vikings Trail Runners de Alcabideque, enquanto na de 50 anos, Teresa Rosa, do Grupo Recreativo Vilaverdense, reclamou o triunfo, com Jacinta Almeida, do Mito Trail, a levar de vencida, na frente da sua companheira de equipa Maria de Fátima Moita.
Na classificação por equipas femininas, Venda da Luísa subiu ao degrau mais alto do pódio, com um total de 9 pontos, seguida por Vikings Trail Runners de Alcabideque, com 20 pontos, cabendo ao Grupo Recreativo Vilaverdense a terceira posição, com 29 pontos.
Empolgante foi a corrida destinada ao Trail Longo, na distância de 27 km, com os dois primeiros classificados a terminarem separados por um escasso segundo, com a particularidade de ambos os atletas representaram a mesma equipa: o Atletismo Clube da Tocha.
Trata-se de Paulo Neves e Bruno Andrade, com o primeiro a cruzar a linha de chegada com o tempo de 2h31m45s, numa prova vivida com enorme intensidade, indiferentes à dureza servida pela Talentos Objetivos – Clube de Enduro e Recreio.
Os dois atletas do Atletismo Clube da Tocha proporcionaram uma corrida verdadeiramente assombrosa, sem cometer erros, que só na linha de meta foi possível conhecer o vencedor, cabendo a Paulo Ferreira, de Gatões BTT, alcançar o terceiro lugar final, a 7m33s do vencedor absoluto.
Paulo Neves também venceu o escalão de 35 anos, o mesmo sucedendo ao seu companheiro de equipa Bruno Andrade, em seniores. Na classificação de 40 anos, David Cândido, na qualidade de individual, foi o mais rápido, assim como Rui Fresco, da Alcanena Trail, no escalão e 45 anos.
Por seu turno, Cláudio Espada, da Figueira Kayak Clube, em 50 anos, Vasco de Sousa, Caracóis de Corrida, em 55 anos, e Arsénio Fernandes, da Associação Recreativa de S Miguel, foram os vencedores. Por equipas, o Gatões BTT venceu com 20 pontos.
Em femininos, Melissa Fernandes, do Clube Desportivo de Espite, logrou a vitória absoluta, com o tempo total de 3h12m32s, seguida de Lígia Coelho, da Associação Recreativa de S Miguel, a 44m22s, em ex-áqueo com Elisabete Ferreira, do Montanha Clube Trail Running/Efapel, terceira classificada.
Por escalões, Melissa Fernandes venceu em termos absolutos e seniores; Cristina Jorge, da Figueira Kayak Clube, em 35 anos; Elisabete Ferreira, em 45 anos; Lígia Coelho, em 50 anos; e Isabel Gomes, do Grupo Recreativo Vilaverdense, em 55 anos.
No que concerne à distância mais curta, nomeadamente o Trail Curto na distância de 17 km, Tiago Lopes foi o mais ágil e cortou a meta com o tempo de 1h40m13s. Tratou-se de um triunfo relativamente fácil para o atleta do Montanha Clube Trail Running/Efapel, relegando para segunda posição Fernando Carvalho, da Associação Desportiva de Pereira, a 6m15s de distância.
O degrau mais baixo do pódio ficou ocupado por Paulo Maia, da equipa DCI/Trilhos Luso Bussaco, a escassos 20 segundos de Fernando Carvalho e a 6m35s do vencedor.
Por equipas, a Associação Recreativa de S. Miguel saiu da Praia de Quiaios com o primeiro lugar, assinalando 30 pontos, com a Figueira Kayak Clube e (Com)dores em segundo e terceiro, com 52 e 95 pontos, respetivamente.
No setor feminino, Constança Pelicano, do Grupo Recreativo Vilaverdense, foi a justa vencedora, com o tempo de 2h01m49s, com Diana Costa, na qualidade de individual, a ascender ao degrau intermédio do pódio, a 19m33s. Também um pouco mais distante terminou Maria Helena Matos, do AGM Team Running, a 23m23s de Constança Pelicano.
Na classificação por equipas, o Grupo Recreativo Vilaverdense triunfou com 43 pontos. O Botão Camp, com 59 pontos, e Pedro Bonito Coach, com 82 pontos, terminaram em segundo e terceiro, respetivamente.
Refira-se que o Grupo Recreativo Vilaverdense foi a equipa mais representada, com 38 atletas, seguindo de Venda da Luísa, com 23 elementos, Betão Camp, com 20, Eunners, com 19 e Vikings Trail Runners de Alcabideque, 16.
Já a Figueira da Foz, com 126 atletas, foi a localidade mais representativa, seguida de Coimbra, com 62 elementos, Vila Verde com 12, Montemor-o-Velho, com 11, e Quiaios com 10.
Numa modalidade em franco crescimento, Talentos Objetivos – Clube de Enduro e Recreio, da Figueira da Foz, desenhou vários percursos de excelência, com a dureza, em alguns locais, a integrar a ementa da terceira edição do Trail Run Aqui Há-Os, mas a conquistar o coração dos participantes.
Ao longo do traçado das provas em agenda, a estrutura organizativa privilegiou a segurança dos atletas, colocando no terreno inúmeras equipas médicas, agentes de autoridades, conferindo à prova os requisitos necessários para trilhar os caminhos do sucesso, além da imponência da Praia de Quiaios e Serra da Boa Viagem por onde passaram centenas de participantes.
Foto: TO-CER.
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Viana do Castelo: Concurso público internacional para Novo Mercado Municipal e envolvente avança por 13,399 ME
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O executivo municipal de Viana do Castelo aprovou, esta segunda-feira, em reunião ordinária, o projeto, abertura de procedimento de concurso público internacional, autorização da despesa, aprovação das peças e aprovação de júri para a empreitada “Novo Mercado Municipal – Edifício e Envolvente” por um valor de 13,399 milhões de euros, mais IVA, com prazo de execução de 720 dias.
Os concorrentes ou seus representantes devem apresentar as suas propostas na plataforma eletrónica até às 17 horas do 30º dia a contar da data de envio, para publicação, do anúncio agora aprovado para o Serviço das Publicações Oficiais da União Europeia. A abertura das propostas pelo júri só terá lugar findo o prazo fixado.
O projeto de execução refere que um mercado implica uma forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura, tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e em relação direta com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial; introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos; integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação, criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto espaço moderno de distribuição agroalimentar; compromisso entre a gestão do mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.
Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro.
O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano, atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.
Imagem: CMVC.
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Valença avança com reabilitação e ampliação do Centro de Saúde
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A Câmara Municipal de Valença aprovou, por unanimidade, a abertura do concurso público para a empreitada de “Reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Valença”, na última reunião do Executivo Municipal.
2 milhões e 700 mil euros é o preço base do concurso, num investimento a lançar pela Câmara Municipal de Valença, financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.
A obra contempla a requalificação do edifício existente, datado de 1991, e a construção de um novo bloco, a poente, com 2 pisos.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, “Esta é uma obra urgente, prioritária e muito desejada por todos os valencianos e pretende criar todas as condições para uma resposta de serviços de saúde primários e de especialidades mais rica e qualificada em Valença”.
Com estes grandes investimentos de requalificação e ampliação do Centro de Saúde, a Câmara Municipal acredita que estão a ser criadas as condições para a conquista de mais especialidades médicas acessíveis aos utentes e para a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP).
A saúde é uma das linhas de atuação prioritárias da Câmara Municipal de Valença que tudo tem feito junto da ULSAM e da tutela, pela melhoria contínua dos cuidados de saúde disponibilizados pelo Centro de Saúde de Valença, à população valenciana.
Recorde-se que, ao dia de hoje, o Centro de Saúde de Valença dispõe, de sete consultas hospitalares de especialidade, nomeadamente Endocrinologia, Pediatria, Oftalmologia, Psiquiatria, Psicologia, Hemoterapia e ainda Psicologia do CRI, que servem os utentes dos concelhos de Valença, Monção e Melgaço.
Na área da medicina Geral e familiar, nomeadamente a respeitante à saúde de adultos, saúde infantil e juvenil, planeamento familiar, saúde materna e domicílios, o Centro de Saúde conta, atualmente, com um corpo clínico constituído por 10 médicos e 10 enfermeiros.
Foto: CMV.
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Estudo sobre o tubarão-azul sublinha a importância da proteção e da preservação dos canhões submarinos
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Estudo revela padrões de comportamento do tubarão-azul e o impacto do ruído de barcos na espécie. Crucial na manutenção da estabilidade e da saúde dos ecossistemas marinhos, o tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial. Classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza, em 2019, em Portugal é frequentemente vítima da frota do palangre de superfície, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte.
Investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente colocaram sistemas de câmaras remotas com isco ao largo da costa do Parque Natural da Arrábida para observar e caracterizar padrões de comportamento de tubarão-azul (Prionace glauca), e o efeito do ruído de embarcações em termos de alterações comportamentais. Um estudo realizado no âmbito da tese de Doutoramento da investigadora Noélia Ríos, inserida no projeto INFORBIOMARES, acabado de publicar na revista Marine Ecology Progress Series.
Bastante sensíveis, estas espécies são muito difíceis de observar e estudar, sobretudo no que diz respeito ao seu comportamento em meio natural. As câmaras colocadas pelos investigadores conseguiram registar os comportamentos de 79 tubarões, revelando padrões distintos entre juvenis e adultos consoante a estação do ano e a distância à costa.
A investigação revelou que tubarões juvenis foram avistados mais frequentemente em águas menos profundas e durante a primavera, o que coincide com a época de reprodução da espécie, reforçando, assim, a enorme importância da área ao largo do Parque Natural da Arrábida, na zona do canhão de Lisboa, como potencial zona de berçário para o tubarão-azul. Estas observações levam os investigadores a defender a necessidade de olhar para os canhões submarinos como zonas a proteger e preservar.
O estudo revelou também que, na presença de ruído de embarcações, os tubarões-azuis alteraram alguns padrões comportamentais, sugerindo que pode existir um efeito oculto do ruído sobre a eficiência na procura e captura de alimento, abrindo caminho a mais estudos dedicados que confirmem essa hipótese.
Os tubarões desempenham um papel crucial na manutenção da estabilidade e saúde dos ecossistemas marinhos. A pesca comercial excessiva destas espécies, com pesca dirigida ou acessória, exerce uma enorme pressão nas populações de tubarões a nível global, provocando desequilíbrios ecológicos com repercussões em todo o ecossistema.
O tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial, e em 2019 foi classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, IUCN. Em Portugal, é a espécie de tubarão mais capturada pela frota do palangre de superfície, uma pesca realizada com linhas e anzóis, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte, mas que frequentemente captura tubarões, atraídos pelo isco.
Foto: Frederico Almada.
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