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EMAF 2023: Maior feira de maquinaria e indústria regressa com lotação esgotada para debater a transformação digital do setor

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A maior feira nacional de maquinaria e indústria, a nível nacional, regressa à Exponor em 2023 para renovar a sua aposta na internacionalização de tecnologias, na inovação da indústria e no conhecimento técnico especializado. A EMAF – Feira Internacional de Máquinas, Equipamentos e Serviços para a Indústria – será o centro de todas as atenções entre os dias 31 de maio e 3 de junho. São mais de 400 os expositores confirmados, com uma forte componente internacional, o que reforça a importância deste certame para empresas além-fronteiras. Portugal, Espanha, França, Suíça, Itália e Alemanha são alguns dos países que marcarão presença.

Nesta edição, empresários, consultores, projetistas, gestores e decisores das mais variadas áreas industriais reencontram-se para debater a “Transformação Digital da Indústria”, o mote da feira. Amélia Estevão, diretora de Marketing da Exponor, explica que “este tema é, cada vez mais, uma realidade nas empresas europeias, com um grande impacto na forma como definem as estratégias futuras. São vários os benefícios desta evolução, tais como a redução de custos, a redução de energia, o aumento da segurança e da qualidade, bem como na constante melhoria da eficiência dos processos”.

O setor, que tem vindo a ser testado pelo contexto social, político e económico dos últimos anos, merece a atenção da EMAF, que vê neste mote um fator-chave para a competitividade das empresas. Destaca-se o setor metalúrgico, que a nível nacional e europeu, continua ligado a grandes investimentos, sem esquecer a grande expressividade que garante à economia de cada país.

“Ao longo dos últimos três anos, o setor metalúrgico e metalomecânico tem continuado a surpreender e a superar desafios. Durante este período marcado pela pandemia mundial, bem como pela guerra na Ucrânia, o setor conseguiu, mesmo assim, contornar obstáculo e continuar a marcar a diferença além-fronteiras. Para além de ser o recordista das exportações nacionais, o setor metalúrgico e metalomecânico representa cerca de 1/3 da indústria transformadora nacional, no que respeita ao número de empresas, volume de Negócios e número de trabalhadores – cerca de 250 mil”, dados divulgados pela Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP), parceiro oficial do evento.

Dinâmicas paralelas, networking e partilha de ideias

Na edição anterior, estreou-se a “Bolsa de Emprego”, dinâmica que regressa para a sua segunda edição. Esta atividade disponibiliza aos visitantes diversas oportunidades por parte das empresas expositoras, relativas às diversas áreas do setor da indústria. As conferências, organizadas por algumas das empresas expositoras ou parceiros da feira, é outra das dinâmicas com os quais a EMAF já habituou os seus visitantes. O mote da feira, “Transformação Digital da Indústria”, vai ser também o tema de destaque destes momentos de partilha e debate.

Outra atividade que merece atenção é o Concurso de Inovação, em parceria com a Revista Robótica. Destinado aos expositores inscritos no evento, o concurso coloca em avaliação os aspetos da conceção, originalidade e operacionalidade dos produtos apresentados. Na 11ª edição desta competição, a EMAF continua a elogiar o esforço de inovação das empresas presentes. A avaliação das propostas submetidas é efetuada por um júri constituído por vários elementos de universidades nacionais e as inscrições podem ser efetuadas, até ao dia 30 de abril, no site oficial.

A feira disponibiliza, ainda, a plataforma digital E+E EMAF, com vista a promover o conhecimento e o trabalho em rede, fortalecendo, ainda mais, a relação entre visitantes e expositores. Esta rede de networking permite o agendamento de pedidos de reuniões, ou funcionar como um espaço de conferências e workshops online, entre outras mais-valias.

Na edição anterior, a EMAF marcou o regresso da Exponor Exhibitions e reuniu cerca de 20.000 visitantes oriundos de 57 países e 390 expositores, reunindo, no mesmo espaço, variados setores em exposição, tais como máquinas-ferramenta, moldes, manutenção industrial, logística e transporte, química e laboratórios, entre muitos outros. O maior evento português, bem como o maior evento ibérico no que concerne a tecnologia e inovação, vocacionado para a indústria, regressa em 2023 com a expectativa de continuar a potenciar a partilha de experiências e inovação no mesmo espaço.

EMAF

31 de maio a 03 de junho de 2023

Local: Exponor

Horário: 10h00 – 19h00

Bilheteira: Até dia 30 de maio: bilhete gratuito para profissionais

Após 30 de maio: 5€, se comprado online | 10€, se comprado no momento do check-in.

Imagem: DR.

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Viana do Castelo: Concurso público internacional para Novo Mercado Municipal e envolvente avança por 13,399 ME

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O executivo municipal de Viana do Castelo aprovou, esta segunda-feira, em reunião ordinária, o projeto, abertura de procedimento de concurso público internacional, autorização da despesa, aprovação das peças e aprovação de júri para a empreitada “Novo Mercado Municipal – Edifício e Envolvente” por um valor de 13,399 milhões de euros, mais IVA, com prazo de execução de 720 dias.

Os concorrentes ou seus representantes devem apresentar as suas propostas na plataforma eletrónica até às 17 horas do 30º dia a contar da data de envio, para publicação, do anúncio agora aprovado para o Serviço das Publicações Oficiais da União Europeia. A abertura das propostas pelo júri só terá lugar findo o prazo fixado.

O projeto de execução refere que um mercado implica uma forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura, tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e em relação direta com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial; introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos; integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação, criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto espaço moderno de distribuição agroalimentar; compromisso entre a gestão do mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.

Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro.

O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano, atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.

Imagem: CMVC.

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Valença avança com reabilitação e ampliação do Centro de Saúde

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A Câmara Municipal de Valença aprovou, por unanimidade, a abertura do concurso público para a empreitada de “Reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Valença”, na última reunião do Executivo Municipal.

2 milhões e 700 mil euros é o preço base do concurso, num investimento a lançar pela Câmara Municipal de Valença, financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.

A obra contempla a requalificação do edifício existente, datado de 1991, e a construção de um novo bloco, a poente, com 2 pisos.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, “Esta é uma obra urgente, prioritária e muito desejada por todos os valencianos e pretende criar todas as condições para uma resposta de serviços de saúde primários e de especialidades mais rica e qualificada em Valença”.

Com estes grandes investimentos de requalificação e ampliação do Centro de Saúde, a Câmara Municipal acredita que estão a ser criadas as condições para a conquista de mais especialidades médicas acessíveis aos utentes e para a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP).

A saúde é uma das linhas de atuação prioritárias da Câmara Municipal de Valença que tudo tem feito junto da ULSAM e da tutela, pela melhoria contínua dos cuidados de saúde disponibilizados pelo Centro de Saúde de Valença, à população valenciana.

Recorde-se que, ao dia de hoje, o Centro de Saúde de Valença dispõe, de sete consultas hospitalares de especialidade, nomeadamente Endocrinologia, Pediatria, Oftalmologia, Psiquiatria, Psicologia, Hemoterapia e ainda Psicologia do CRI, que servem os utentes dos concelhos de Valença, Monção e Melgaço.

Na área da medicina Geral e familiar, nomeadamente a respeitante à saúde de adultos, saúde infantil e juvenil, planeamento familiar, saúde materna e domicílios, o Centro de Saúde conta, atualmente, com um corpo clínico constituído por 10 médicos e 10 enfermeiros.

Foto: CMV.

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Estudo sobre o tubarão-azul sublinha a importância da proteção e da preservação dos canhões submarinos

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Estudo revela padrões de comportamento do tubarão-azul e o impacto do ruído de barcos na espécie. Crucial na manutenção da estabilidade e da saúde dos ecossistemas marinhos, o tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial. Classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza, em 2019, em Portugal é frequentemente vítima da frota do palangre de superfície, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte.

Investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente colocaram sistemas de câmaras remotas com isco ao largo da costa do Parque Natural da Arrábida para observar e caracterizar padrões de comportamento de tubarão-azul (Prionace glauca), e o efeito do ruído de embarcações em termos de alterações comportamentais. Um estudo realizado no âmbito da tese de Doutoramento da investigadora Noélia Ríos, inserida no projeto INFORBIOMARES, acabado de publicar na revista Marine Ecology Progress Series.

Bastante sensíveis, estas espécies são muito difíceis de observar e estudar, sobretudo no que diz respeito ao seu comportamento em meio natural. As câmaras colocadas pelos investigadores conseguiram registar os comportamentos de 79 tubarões, revelando padrões distintos entre juvenis e adultos consoante a estação do ano e a distância à costa.

A investigação revelou que tubarões juvenis foram avistados mais frequentemente em águas menos profundas e durante a primavera, o que coincide com a época de reprodução da espécie, reforçando, assim, a enorme importância da área ao largo do Parque Natural da Arrábida, na zona do canhão de Lisboa, como potencial zona de berçário para o tubarão-azul. Estas observações levam os investigadores a defender a necessidade de olhar para os canhões submarinos como zonas a proteger e preservar.

O estudo revelou também que, na presença de ruído de embarcações, os tubarões-azuis alteraram alguns padrões comportamentais, sugerindo que pode existir um efeito oculto do ruído sobre a eficiência na procura e captura de alimento, abrindo caminho a mais estudos dedicados que confirmem essa hipótese.  

Os tubarões desempenham um papel crucial na manutenção da estabilidade e saúde dos ecossistemas marinhos. A pesca comercial excessiva destas espécies, com pesca dirigida ou acessória, exerce uma enorme pressão nas populações de tubarões a nível global, provocando desequilíbrios ecológicos com repercussões em todo o ecossistema.

O tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial, e em 2019 foi classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, IUCN. Em Portugal, é a espécie de tubarão mais capturada pela frota do palangre de superfície, uma pesca realizada com linhas e anzóis, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte, mas que frequentemente captura tubarões, atraídos pelo isco.

Foto: Frederico Almada.

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