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Sintra: Autarquia avança com requalificação da EB de Lameiras e Fação

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A Câmara Municipal de Sintra irá proceder à requalificação da Escola Básica de Lameiras e Fação, num investimento de cerca de 75 mil euros.

Esta intervenção da autarquia de Sintra insere-se na empreitada de Conservação e Beneficiação da EB de Lameiras e Fação e contempla a realização de trabalhos de reabilitação do espaço interior e exterior do complexo escolar.

Os trabalhos de requalificação vão contemplar a reabilitação de pavimentos e portas, reparação de paredes e tetos, substituição de caixilharia, reparação de elementos em betão armado e de alvenaria tradicional e reabilitação das fachadas dos edifícios.

Esta requalificação tem por objetivo garantir boas condições de funcionamento da EB de Lameiras e Fação, através da adoção de medidas que promovem a segurança e conforto no interior dos edifícios deste espaço escolar.

“A Câmara Municipal de Sintra continua o caminho de investimentos já realizados nas escolas do concelho, melhorando as condições dos estabelecimentos de ensino. O Plano de Investimentos nas Escolas de Sintra permitiu requalificar até ao momento mais de 120 estabelecimentos de ensino, compreendendo mais de 30 mil alunos, num investimento superior a 41 milhões de euros”, salienta o município.

Foto: CMS.

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Bolsa de Investigação em Mieloma Múltiplo valor de 15 mil euros

Candidaturas abertas até 15 de setembro

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As candidaturas para a 6ª edição da Bolsa de Investigação em Mieloma Múltiplo estão abertas. Esta é uma iniciativa da Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) e da Sociedade Portuguesa de Hematologia (SPH), com o apoio da Amgen Biofarmacêutica. A Bolsa de Investigação, no valor de 15 mil euros, tem como objetivo promover e premiar projetos de investigação nacional que contribuam para o progresso do conhecimento científico e estado da arte numa doença hemato-oncológica rara, sem cura até ao momento – o Mieloma Múltiplo. As candidaturas estão abertas de 06 de maio a 15 de setembro do corrente ano.

Os projetos de investigação apresentados podem ser realizados por investigadores nacionais ou estrangeiros com exercício em instituições portuguesas, sendo encorajada a colaboração e parceria entre várias instituições, bem com a interdisciplinaridade. Todas as candidaturas devem ser enviadas para o seguinte e-mail: bolsas@apcl.pt, até às 24 horas de dia 15 de setembro de 2024.

De acordo com Manuel Abecasis, presidente da APCL, “é com grande entusiasmo que lançamos esta 6.ª edição da Bolsa de Investigação em Mieloma Múltiplo. As equipas de investigação têm demonstrado bastante interesse pelo que estamos expectantes em relação ao número de candidaturas que vamos receber, mas também em relação aos projetos. As edições anteriores têm elevado a fasquia, com projetos inovadores ao nível da investigação e do tratamento, com impacto nas necessidades não atendidas dos doentes”.

Segundo Maria Gomes da Silva, presidente da SPH, “é fundamental continuar a apostar na investigação nacional e o contributo desta bolsa para o desenvolvimento dos projetos distinguidos tem sido visível e muito importante. O mieloma múltiplo é uma patologia hemato-oncológica rara e até agora incurável, pelo que é muito relevante toda a investigação que possa contribuir para uma deteção atempada, um tratamento mais eficaz, um progresso na caracterização da doença e uma melhoria da qualidade de vida dos doentes. Acreditamos no verdadeiro impacto destes projetos”.

“A Bolsa de Investigação em Mieloma Múltiplo vai na sua 6ª edição, uma longevidade que reflete a qualidade dos projetos que têm sido apresentados e o impacto que têm significado ao nível da investigação. Queremos continuar a contribuir para que novas soluções possam melhorar os cuidados prestados aos doentes com mieloma múltiplo, com impacto na gestão da sua doença e qualidade de vida”,refere Tiago Amieiro, diretor-geral da Amgen Biofarmacêutica.

Todos os projetos submetidos serão avaliados por um júri idóneo, composto por peritos de reconhecido mérito em investigação científica e experiência profissional e/ou académica em hemato-oncologia em Portugal e/ou internacional, nomeado pela APCL e SPH. O regulamento da bolsa de investigação em Mieloma Múltiplo pode ser consultado nos sítios dos parceiros.

O Mieloma Múltiplo é a segunda neoplasia hematológica mais frequente em Portugal com cerca de 544 novos casos por ano. Esta patologia tem uma grande incidência a partir dos 50 anos e apresenta sintomas inespecíficos, por vezes desvalorizados, sendo o diagnóstico atempado fundamental para maximizar os resultados em saúde nestes doentes.

Imagem: DR.

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Barcelos: Conferência “Desafios de uma doença invisível: Novos paradigmas” a 14 de maio

No âmbito do Dia Mundial da Fibromialgia

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No próximo dia 14 de maio, pelas 21h00, no Hotel Bagoeira, em Barcelos, a Fibromialgia em Portugal e o Instituto Renascer, em parceria com o Rotary Club de Barcelos e outras entidades, levam a cabo uma conferência sobre Fibromialgia, com tema “Desafios de uma doença invisível: Novos paradigmas”.

O que é a Fibromialgia? Quais os novos paradigmas perante a fibromialgia? Que esforços foram feitos para remover ou reduzir o impacto de problemas como a dor e inflamação no âmbito da medicina integrativa, ciência regenerativa, terapia da fotobiomodelação? Estes serão alguns dos assuntos abordados.

A conferência contará com as intervenções do médico Joaquim Sá, da professora da Universidade do Minho, Paula Encarnação, da psicóloga clínica Telma Pombo, da Especialista em células estaminais, Juliana Oliveira, e do Diretor da Fibromialgia em Portugal e Instituto Renascer, Jorge Mandim.

“Na sociedade atual é importante desmistificar e diminuir o estigma associado a esta doença invisível e incapacitante. A fibromialgia é uma condição complexa e multifacetada, que afeta cada pessoa de forma diferente, impactando negativamente o sistema imunológico da pessoa. Abordar e discutir a importância de uma abordagem holística no tratamento da fibromialgia torna-se fulcral. Sabemos que a fibromialgia pode ter efeitos significativos nas pessoas e que muitas vezes há falta de compreensão desta condição e dos seus sintomas, o que poderá levar à estigmatização e ao preconceito. Estes últimos, por sua vez, afetam a autoestima e a saúde mental das pessoas que vivem com fibromialgia”, sublinha a organização.

A data 12 de maio, Dia Mundial da Fibromialgia, foi escolhida para lembrar o aniversário de Florence Nightingale, uma enfermeira inglesa do exército britânico que melhorou a assistência médica e fundou a primeira Escola de Enfermagem. Nightingale passou os últimos 50 anos da sua vida acamada, uma vez que sofreu de uma doença crónica e  muitos dos seus sintomas eram semelhantes (seriam mais tarde identificados) aos da Fibromialgia e da Síndrome de Fadiga Crónica/Esclerose Múltipla.

A Fibromialgia é considerada uma doença do sistema nervoso central, acompanhada pelas especialidades de Neurologia, Reumatologia, com uma equipa multidisciplinar e requer tratamentos de reabilitação permanentes, uma vez que os doentes apresentam lentificação motora e cognitiva.

A página www.fibromialgiaemportugal.pt é destinada a pessoas que sofrem de fibromialgia em Portugal e tem como objetivos a defesa e promoção dos direitos e interesses das pessoas com Fibromialgia-Dor e suas famílias. A página é gerida por Ana dos Santos e Jorge Mandim, que incentivam a partilha, reflexão, conversa e trocas de informação e experiências sobre a doença e tratamentos.

Mas, o que é a Fibromialgia?

Segundo a Sociedade Portuguesa de Reumatologia, a Fibromialgia caracteriza-se “por queixas dolorosas neuromusculares difusas […] acompanham também as dores a fadiga, as perturbações do sono e os distúrbios emocionais”.

A Fibromialgia foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde em 1992, com o código CID 10 – M79.7. Em Portugal foi reconhecida, em 2003 pela Direção Geral da Saúde através da Circular Informativa nº 27/DGCG de 03/06/2003; Direção-Geral da Saúde – Norma nº 017/2016 –   27/12/2016 – Atualização 13/07/2017 – Abordagem Diagnóstica da Fibromialgia para: Médicos do Sistema de Saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) atualizou em 1 de janeiro de 2022, com um novo código a DOR e Fibromialgia – atualização Internacional de Doença – CID – código CID 11 – MG  30.01.

Quais são os sintomas?

Falar de Fibromialgia é falar de Dor. Esta dor pode ir de moderada a severa, e causa enrijamento por todo o corpo. Pode ser debilitante, causar solidão, ansiedade e depressão.

Os sintomas variam de pessoa para pessoa. Estas manifestações podem variar em relação à hora e ao dia, com mais frequência de manhã, e agravam-se com a atividade física, mudanças climatéricas, a falta de sono, e com o stress. Outras alterações associadas a esta doença são a fadiga (que normalmente se prolonga pelo restante dia), problemas gástricos e síndrome de cólon irritável.

A Fibromialgia atinge crianças, jovens e adultos. Usualmente são diagnosticados entre os 20 e 50 anos, e a incidência aumenta com a idade. Estima-se que afete cerca de 2 a 4% da população (embora seja mais prevalente na idade adulta) e, dos diagnosticados, cerca de 90% são mulheres e 10% são homens.

As pessoas com Fibromialgia são acusadas de serem psicologicamente frágeis, o que contribui para o aumento da manifestação da doença. Uma pessoa com Fibromialgia vê alterados os sintomas quando colocada numa situação de stress, que afeta a sua condição psicológica e física. Esta doença está associada a rigidez matinal, depressão, ansiedade, alterações do humor, fadiga crónica, perturbações cognitivas, perturbações na atenção, concentração e memória, e perturbações do sono. Além disso, a dor crónica e a fadiga podem levar a uma diminuição da capacidade de trabalhar e realizar tarefas diárias, o que pode levar a um aumento das taxas de desemprego e da necessidade de apoio social.

Imagem: DR.

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Ponta Delgada: Posto Médico Avançado e Recém-nascidos transportados pela Força Aérea

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Esta madrugada, um avião C-295M destacado na Base Aérea Nº 4, Ilha Terceira, transportou, desde as Lajes, um Posto Médico Avançado da Cruz Vermelha para a Ilha de S. Miguel. A bordo do avião da Força Aérea seguiram 2.340 kg de material do Posto Médico Avançado e sete técnicos para a montagem daquele equipamento. Depois de ter descolado da Base Aérea N.º 4 às 00h35, o C-295M chegou à Ilha de S. Miguel à 1h00 da madrugada, regressando à Ilha Terceira pelas 03h05 (horas de Lisboa).

Mais dois recém-nascidos transportados para o Continente

Ao mesmo tempo que a Força Aérea transportava o Posto Médico Avançado, um outro avião C-295M fazia o transporte de mais dois bebés recém-nascidos e um doente crítico entre Ponta Delgada e Lisboa. A tripulação da Esquadra 502 descolou da Base Aérea Nº 6, no Montijo, pelas 16h10 em direção à Ilha de S. Miguel. Eram já 03h50 quando o avião da Força Aérea aterrava no Aeródromo de Trânsito Nº 1, na Portela, onde ambulâncias aguardavam os recém-nascidos e o doente para posterior encaminhamento para unidades hospitalares. A bordo do avião seguiu uma enfermeira militar do Núcleo de Evacuações Aeromédicas da Força Aérea, para além de duas equipas de saúde civis, uma para prestar apoio aos bebés e outra para apoio ao doente crítico.

Desde domingo que a Força Aérea tem vindo a realizar diversas missões de transporte de doentes e equipamento hospitalar na sequência do incêndio que deflagrou no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, Açores.

Até ao momento, 13 pessoas foram já transportadas pela Força Aérea em cinco distintas missões. A primeira ocorreu no passado domingo, com um avião C-295M a transportar durante a madrugada três doentes para a Ilha Terceira. Já durante a tarde, um avião Falcon 50 transportou três doentes – dos quais duas grávidas – para a Ilha da Madeira; e, durante a noite, o avião C-295M voltou a descolar para transportar mais dois doentes para a Ilha Terceira. Terça-feira, a Força Aérea foi solicitada para uma nova missão de transporte, desta vez dois bebés recém-nascidos foram transportados num avião C-130H desde Ponta Delgada até Lisboa.

O transporte de doentes por via aérea é uma das missões que a Força Aérea dedica à população, através de um dispositivo em alerta permanente nos Açores, na Madeira e no Continente. Desde o início do ano, a Força Aérea já transportou mais de 270 doentes, sobretudo entre ilhas dos Açores, entre ilhas da Madeira e entre os Arquipélagos e o Continente.

Foto: FAP.

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