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Guimarães: “Os Verdes” reúnem com AVE – Associação Vimaranense para a Ecologia

No âmbito do Dia Nacional da Conservação da Natureza

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Ontem, Dia Nacional da Conservação da Natureza, dirigentes do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) reuniram, em Guimarães, com a AVE – Associação Vimaranense para a Ecologia.

O Dia Nacional da Conservação da Natureza foi criado no fim dos anos 80, tendo como objetivo a consciencialização e a sensibilização da sociedade civil para a necessidade urgente de mudança de políticas ambientais, sobretudo no que se refere à problemática da conservação e proteção da natureza e à promoção do uso sustentável dos recursos naturais.

Esta data pretende, também, destacar o importante papel que, ao nível local os movimentos e associações desempenham através da uma participação ativa junto das populações que demonstram um interesse acrescido pelas questões relativas ao ambiente.

“Foi em torno da identificação de necessidades e soluções para diversas prioridades no concelho e da análise a uma necessidade de viragem em matéria de opções políticas que respondam a necessidades locai e nacionais que foi promovido este encontro, desde logo, para debater respostas fundamentais à eficaz e sustentável mobilidade em Guimarães e no distrito, pondo fim a uma lógica de planeamento que continua a  privilegiar e incentivar o uso do transporte individual, em detrimento do transporte coletivo, apesar de se estar a assistir a uma ligeira mudança que ainda não é suficiente e é muito precária”, começa por referir o PEV.

No que diz respeito à gestão de resíduos, “a mediatização dos anúncios por parte do executivo, esta recolha está muito aquém das metas definidas. Relativamente aos resíduos orgânicos e a possível adesão da população à sua separação, falta fazer o caminho da informação que levará a uma maior sensibilização para a aquisição de novos comportamentos”, continua.

“Também ao nível da gestão da água, pese embora o importante contributo que os utilizadores/consumidores possam desempenhar na poupança, exige-se que também o município seja exemplar na forma como gere a sua utilização, desde logo para efeitos da limpeza de ruas e nas regas de espaços públicos, soluções que devem passar pela poupança e pelo exemplo de boas práticas”, sublinha.

Relativamente ao restauro ecológico dos rios e ribeiros, assim como da recuperação das zonas ripícolas, foi possível “apontar algumas melhorias nos ribeiros no centro da cidade, pelo que importa descentralizar estas intervenções, devolvendo à população das freguesias do concelho a fruição das zonas ribeirinhas, o que passa necessariamente pela urgente intervenção com vista a eliminar focos de poluição, reforçando a fiscalização, investindo em novas ligações de saneamento”, assinala.

Por último, o PEV destacou, neste encontro, “a importância de se fazer um debate sobre a questão da construção do Regulamento Municipal de Gestão do Arvoredo Urbano, uma lei que surge de inúmeras propostas apresentadas pelo PEV a nível parlamentar, e que trará oportunidades ao nível a regulamentação e uniformização de procedimento de gestão dos exemplares arbóreos na sua manutenção e na sua valorização em meio urbano. É necessário travar o abate indiscriminado de árvores e os procedimentos de poda que as arrasam. Os Verdes reafirmam a importância do reforço de profissionais habilitados para proceder a estas intervenções, defendendo que sejam retomadas as escolas de jardineiros”, salienta.

“Estas e outras questões estão relacionadas com a construção da nova candidatura a Capital Verde Europeia que Guimarães se propõe para 2025. Infelizmente, não há um envolvimento mais concreto da população na construção desta candidatura, nem das associações ambientais que demonstraram sempre, apesar das dificuldades, uma vontade de participar ativamente nas questões que afetam a qualidade de vida dos vimaranenses”, conclui o PEV.

Foto: PEV.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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Barcelos recebe o XXIV Congresso Mundial de Saúde Mental

De 30 de outubro a 1 de novembro de 2025

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O Município de Barcelos, a Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental e a World Federation for Mental Health anunciaram a realização, pela primeira vez em Portugal, do Congresso Mundial de Saúde Mental, evento de referência internacional com mais de sete décadas de história.

O congresso terá lugar em Barcelos, Capital Mundial da Saúde Mental, entre os dias 30 de outubro e 1 de novembro de 2025, e será subordinado ao tema: “Mental Health and Social Sustainability: A Whole Society and Community Based Approach”.

A iniciativa tem como objetivo reunir especialistas, académicos, profissionais de saúde, representantes institucionais e organizações da sociedade civil, promovendo uma abordagem transversal e colaborativa aos atuais desafios da saúde mental à escala global.

Encontram-se, atualmente, abertas as inscrições para a submissão de abstracts, bem como as inscrições gerais para participação no congresso. Até ao dia 8 de agosto de 2025, esteve disponível uma tarifa reduzida para todos os participantes.

Todas as informações detalhadas sobre o congresso, prazos e procedimentos de inscrição estão disponíveis no site oficial: https://wfmhcongress2025.com.

Imagem: CMB.

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