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Sintra recebe exposição da artista Ceija Stojka
Exposição patente no MU.SA – Museu das Artes de Sintra
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Inserida no programa “Celebração da Cultura Rom”, o LEFFEST apresenta, pela primeira vez em Portugal, no MU.SA – Museu das Artes de Sintra, uma exposição da artista Ceija Stojka, numa colaboração com a sua família.
No decorrer da exposição, que inaugura no dia 14 de novembro, pelas 13h00, haverá ainda leituras de textos de Ceija Stojka e serão exibidos os filmes “Ceija Stojka” e “Unter den Brettern helgrünes Gras”, de Karin Berger, realizadora austríaca que também foi responsável pela edição de alguns dos seus livros, e que falará sobre esta artista e a sua obra.
A obra de Ceija Stojka (1933-2013), artista Rom austríaca que aos 12 anos foi libertada de um campo de concentração nazi, está a ser uma das mais extraordinárias descobertas na Europa nos últimos anos, com as grandes exposições de Marselha (La Friche la Belle de Mai, 2016), Paris (La Maison Rouge, 2019), Madrid (Museu Reina Sofia, 2020) e Malmö (Konsthall, 2021).
A sua obra foi ainda exibida em diversas exposições coletivas, na Europa e na América do Sul. Esteve também representada na ARCO, em Madrid, em 2020.
O pai foi deportado para Dachau em 1941 (e ali viria a morrer), e Ceija, a mãe, os irmãos e as irmãs foram deportados para Auschwitz-Birkenau em 1943, tendo ficado detidos na secção designada por “Campo das famílias Ciganas”; mais tarde, depois da morte do irmão, foram transferidas para um campo de concentração para mulheres, em Ravensbrück, e já em 1945, Ceija e a sua mãe foram transportadas para Bergen-Belsen, de onde seriam libertadas pelas tropas inglesas.
Como acontece muitas vezes nos grandes traumas, a necessidade de testemunhá-los chega depois de um longo período de silêncio e de vergonha. A partir do final da década de 1980, 45 anos depois da sua libertação dos campos de extermínio nazis, Ceija começa a pintar e a desenhar, da mesma forma autodidata com que tinha começado a escrever aquilo que vivera (vários dos seus livros, publicados na Áustria, foram já traduzidos em várias línguas e editados em França, Inglaterra e Espanha; sê-lo-ão também em breve nos EUA). O conjunto do trabalho que realizou ao longo de 20 anos, surpreendente pela sua força e extraordinária qualidade, dá a sensação de uma espécie de grande diário onde se misturam pinturas e escritos que nos dão conta das memórias atormentadas de uma criança de 12 anos no que se designou Samudaripen ou “holocausto rom” (durante o qual foram exterminados cerca de meio milhão de ciganos).
As suas pinturas dividem-se em dois eixos distintos: o primeiro, a que poderíamos chamar o das “pinturas leves”, são as memórias dos tempos felizes antes do deflagrar da guerra, nas quais ela desenha e pinta a vida nas caravanas, a família, as feiras e a natureza; o segundo, que poderíamos designar o das “pinturas sombrias”, mostra-nos a perseguição aos Rom durante a ocupação nazi, com as prisões, a opressão, as atrocidades e a tortura, o extermínio, a sobrevivência e, finalmente, a libertação.
Foto: DR.
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S. João da Madeira: Artes Marciais Vietnamitas em estágio Tết
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A Artes Marciais Vietnamitas – Federação Portuguesa organizou, no passado sábado, dia 22 de fevereiro, em S. João da Madeira, mais concretamente no seu Clube de Campismo, um o Estágio de Việt Võ Dạo denominado de Estágio do Tết. Ất Tỵ (ano da serpente de fogo) em referência ao ano que iniciou no Vietname no dia 29 de janeiro.
Organizado pela DAO – Associação Cultural e Desportiva, com sede em Paços de Brandão, da qual o núcleo de S. João da Madeira faz parte, foi precisamente este núcleo que fez as honras da casa e recebeu esta iniciativa que juntou mais de 30 praticantes (võ sinh) vindos das diferentes classes da área geográfica que vai desde Santa Maria da Feira a Braga.
Este estágio de Việt Võ Đạo (Arte Marcial Vietnamita) foi dedicado ao treino de algumas sequências (quyền) de mão nuas, nomeadamente o Vạn Sơn quyền (mil montanhas – referente às mil dificuldades que encontraremos na vida) e o Ngũ cầm hành quyền (quyền dos cinco animais que remete para as muitas formas de estar, ser e fazer). Foram também trabalhadas aplicações praticas de defesas de ataques variados, defesa pessoal e ainda técnicas de projeção e varrimentos, finalizando o vasto e variado programa com técnicas de combate e combate desportivo.
A classe de Việt Võ Đạo de S. João da Madeira, em atividade há mais de 15 anos, está de parabéns pelo trabalho que mostrou e referiu desejar não ter de esperar tanto por outro evento em S. João da Madeira, pois o último foi em 2019. Na verdade, Inês Costa Miranda, uma das praticantes mais jovens da classe de S. João da Madeira de Việt Võ Dạo, mas que já é a sua responsável pela administração e gestão, vê com bons olhos o regresso deste tipo de iniciativas à cidade. “Tínhamos muita vontade que se fizesse aqui este evento porque gostaríamos de dar a conhecer o que fazemos aos Sanjoanenses e às instituições que a representam. Esperemos que a divulgação aguce o apetite de mais pessoas da cidade pela prática desta Arte Marcial ancestral, mas muito centrada nas pessoas e problemas da sociedade atual, pois quanto maior o número de alunos maior a motivação”, explica e termina “estou certa que comigo isso vai acontecer, vamos ter muitos mais eventos, aqui em S. João da Madeira”.
Este tipo de evento realiza-se duas a três vezes por ano e visa reunir praticantes para de uma forma mais abrangente, trabalhar o programa técnico com vista a desenvolver o grupo e criar equipas para competir.
Foto: DR.
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Detido por venda de armas proibidas em Caldas da Rainha
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O Comando Distrital de Leiria da PSP, através da Esquadra de Intervenção e Fiscalização da Divisão Policial de Caldas da Rainha, desenvolveu, na manhã de 24 de fevereiro, mais uma ação de fiscalização a estabelecimentos comerciais, com vista à deteção de grupos de risco que os frequentem e, acima de tudo, deteção de eventuais infrações e ilícitos, no âmbito do ramo de atividade económica de cada operador identificado.
A operação, que contou ainda com a presença, colaboração e acompanhamento da ANACOM e AT (Autoridade Tributária), teve um duplo objetivo, pois a PSP pretendeu aumentar o sentimento de segurança além de detetar e prevenir situações anómalas, nomeadamente as que colocassem em causa a segurança da população.
De salientar que no decurso da mesma, e no interior de uma superfície comercial de venda a retalho, foram detetados e apreendidos: uma arma branca, de abertura automática e disponível para venda; um bastão extensível, ocultado; uma faca do mato, ocultada; uma soqueira contendo ainda uma lâmina retrátil e dissimulada na sua empunhadura, igualmente ocultado.
Foram, ainda, detetadas irregularidades na faturação, por parte da AT, e apreendidos 45 brinquedos pela ANACOM, por inconformidades várias à legislação vigor, nomeadamente ao nível das condições de segurança dos mesmos.
Pelo exposto, e atendendo à posse e disponibilização das armas proibidas apreendidas, foi detido um homem, de 32 anos de idade, de nacionalidade estrangeira, o qual fora notificado para comparecer perante a autoridade judiciária, no dia de hoje.
Foto: PSP.
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Ponte de Lima: Duas detenções por crime de contrafação
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No dia 24 de fevereiro, na avenida 5 de Outubro, em Ponte de Lima, decorreu mais uma operação que teve como objetivo a prevenção criminal e a fiscalização de venda de artigos suspeitos de serem contrafeitos.
Da presente operação, desenvolvida através do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial, resultou a detenção de um homem de 40 anos e uma mulher de 68 anos de idade, no âmbito da fiscalização de venda de artigos suspeitos de serem contrafeitos.
A PSP apreendeu 80 artigos de marroquinaria suspeitos de serem contrafeitos.
Os detidos foram notificados para comparecerem junto das Autoridades Judiciárias.
Foto: PSP.
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