Atualidade
“50 segundos no meio de um conflito”: Portugal com ACNUR leva experiência sensorial às ruas com nova campanha de sensibilização

O mais recente parceiro nacional do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) inicia o trabalho de sensibilização com uma campanha sensorial única, nas ruas de Lisboa, que promete transportar as pessoas para a realidade de quem é forçado a fugir de suas casas devido a um conflito. Paralelamente, pretende inovar ao envolver não só a pessoa individual, mas também as famílias no trabalho do ACNUR.
É um dia como tantos outros em Lisboa ou outra parte do país: o despertador toca, levantamo-nos, vamos trabalhar, ou tratar de assuntos pessoais ou pendentes, caso seja dia de folga. Mas e se a nossa normalidade fosse interrompida por uma série de sons frenéticos e desconcertantes de sirenes, bombas e, ao fundo, a voz desesperada de uma mãe que tenta proteger-se a si e ao seu filho?
O início inesperado de um conflito, pode mudar, numa questão de poucos segundos, a realidade de milhões de pessoas. E é precisamente essa a experiência que a Portugal com ACNUR quer simular com a nova campanha de sensibilização e envolvimento de doadores que tem nas ruas de várias cidades do país, a primeira “Face to Face” da organização.
“A mensagem que se quer passar é que estas situações podiam acontecer connosco e que é importante colocarmo-nos no lugar do outro. Ninguém escolhe ser refugiado, mas muitos de nós podem escolher doar, educar para esta realidade e ajudar pessoas forçadas a fugir”, ressalva a Diretora Nacional da Portugal com ACNUR, Joana Brandão.
Durante esta experiência sensorial, a pessoa que é abordada pelas equipas da Portugal com ACNUR, é convidada a ouvir um áudio e, durante cerca de 50 segundos, sentir, de olhos fechados, um pouco do medo e da angústia de quem é obrigado a fugir para sobreviver. Uma realidade que não está sequer assim tão distante de nós com a atual guerra na Ucrânia.
A importância e pertinência desta campanha, sobretudo nos dias que correm, levou a que a atriz Dalila Carmo aceitasse, de imediato, ser a voz por detrás da experiência sensorial. “Colaborei porque acredito ser urgente promover a empatia entre as pessoas e o contexto em que vivem milhões de refugiados. Fico feliz de poder ajudar de alguma forma e espero que as pessoas ajudem também”.
Um sentimento partilhado por Nalina, da equipa de Face to Face da Portugal com ACNUR, que acredita que este é um caminho para fazer a diferença. “Vivemos tempos difíceis e cabe a cada um de nós dar o nosso contributo para deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos. Colaborar com a Portugal com ACNUR e saber que o meu trabalho está a mudar a vida de pessoas que foram obrigadas a fugir das suas casas não tem preço”.
Família com ACNUR: uma forma de envolver coletivamente as pessoas na causa
No âmbito desta primeira campanha “Face to Face”, que inclui a experiência sensorial, a Portugal com ACNUR lança um convite às pessoas para apoiarem de forma regular o trabalho do ACNUR. Quem quiser fazer parte desta causa, e tiver filhos e/ou outras crianças na família, pode ainda tornar-se numa “Família com ACNUR”.
E o feedback de quem tem sido abordado na rua não poderia ser melhor. “Sou mãe e fazer parte deste projeto significa muito para mim e para a minha filha”, diz Lidiana Dias, relembrando que sabe bem o que é passar “por muitas dificuldades, não ter um teto para morar, comida para comer, acesso à escola ou apoios sociais” e precisar de iniciativas como esta para se reerguer.
Segundo a Diretora Nacional da Portugal com ACNUR, Joana Brandão, esta é uma campanha que vai além da angariação de fundos porque a prioridade no país é “sensibilizar a sociedade para os direitos humanos, a realidade das pessoas refugiadas e o trabalho do ACNUR em todo o mundo”. Serão, por isso, disponibilizados às Famílias com ACNUR conteúdos didáticos adequados a crianças, e que irão envolver pais, tios, avós, jovens e até professores nos conceitos, factos e emergências humanitárias.
Esta campanha Face to Face está a decorrer em Lisboa, Coimbra, Leiria e, em breve, chegará ao Porto, sendo que o objetivo da Portugal com ACNUR é abranger mais cidades durante os próximos meses.
Além de sensibilizar, a Portugal com ACNUR quer consciencializar a população para o tema dos refugiados
O número de pessoas forçadas a fugir dos seus lares por causa da guerra, violência ou perseguição é o mais alto, desde o fim da 2ª Guerra Mundial: falamos de mais de 103 milhões de pessoas a nível global. Alguns países têm sido afetados pela guerra, conflito e violência durante anos, ou mesmo décadas, mas também eclodiram novos conflitos em vários pontos do mundo que estão a forçar cada vez mais pessoas a deixar tudo para trás só com a roupa que trazem no corpo.
O mundo assiste a uma crise de deslocações forçadas sem precedentes. Sabemo-lo porque, diariamente, somos impactados por informações e opiniões sobre o tema dos refugiados e migrantes que marcam presença assídua em manchetes dos noticiários, na internet, bem como nas redes sociais. Mas o assoberbamento de informação pode conduzir à desinformação e à circulação de informação incorreta que pode alimentar preconceitos.
Razão pela qual, a Portugal com ACNUR quer, com o seu trabalho e campanhas atuais, aliar-se aos pais e escolas para ajudar a desempenhar um papel fundamental na sensibilização e capacitação de crianças e jovens com conhecimento importante e fidedigno sobre os refugiados, ensinando-os as separar factos de ficção e opinião.
Foto: PA.
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Fortaleza de Valença: Reconstrução do Baluarte de São José Avança para Fase Final

Os trabalhos de reconstrução do pano de muralha do Baluarte de S. José, na Fortaleza de Valença, encontram-se numa fase decisiva, com a reconstrução em curso do segundo troço da estrutura, que ruiu a 1 de janeiro de 2023.
A intervenção decorre sob rigorosa monitorização dos técnicos da Unidade da Cultura da CCDR-Norte e do Município de Valença.
A recuperação desta estrutura histórica chega agora à sua fase final, através de um cuidadoso trabalho de recuperação que respeita integralmente as características originais da construção setecentista.
Os trabalhos avançam com o rigor que um monumento classificado exige. Neste momento, decorre a reconstrução do segundo pano de muralha, localizado no tardoz da cortina, paralelamente aos trabalhos de aterro da vala de fundação, operações técnicas essenciais para garantir a estabilidade e durabilidade da estrutura. Também se está a proceder à recolocação do friso e restante aparelho que remata o topo superior do pano da primeira cortina.
O Presidente da Câmara Municipal, José Manuel Carpinteira, tem acompanhado pessoalmente a evolução dos trabalhos, sublinhando a importância desta intervenção: “Estamos comprometidos em devolver à Fortaleza de Valença toda a sua integridade histórica, garantindo que esta obra seja executada com o máximo rigor técnico e respeito pelo património que nos foi legado.”
Esta intervenção irá repor a totalidade da estrutura original, mantendo intacto o valor patrimonial de um dos mais emblemáticos exemplos da arquitetura militar portuguesa. A Fortaleza de Valença, testemunho singular da nossa história, verá assim assegurada a sua preservação e transmissão como legado cultural às gerações futuras.
Foto: CMV.
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Barcelos: Conferência sobre Fibromialgia a 30 de maio no IPCA
“Transformando a dor em vida” é o tema da conferência promovida pelo Instituto Renascer

O Instituto Renascer – Fibromialgia em Portugal e Fibromialgia leva a cabo uma conferênciasobre Fibromialgia, no dia 30 de maio, pelas 20h45, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia no IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, em Barcelos.
“Com esta iniciativa, pretendemos sensibilizar e informar sobre a realidade vivida pelas pessoas com fibromialgia, abordando estratégias para enfrentar os desafios físicos, emocionais e sociais associados à doença”, sublinha a organização.
Sob o tema “Transformando a Dor em Vida”, pretende proporcionar um espaço de partilha, esclarecimento e empoderamento para doentes, familiares, cuidadores, publico em geral e profissionais da educação, da saúde, com entrada livre.
Esta formação é certificada para professores, pelo CFAE – Barcelos/Esposende, com o link de inscrição para professores em https://www.cfaebe.pt/course/4171ara .
Serão tratados os seguintes temas:
– Transformando a Dor em Vida – Vencer os Desafios da Fibromialgia;
– Papel da medicina do trabalho…
– Apoios a doentes crónicos pela segurança social;
– O que é a Fibromialgia…
O evento contará com as preleções e intervenções de Paula Encarnação, Professora na Escola Superior de Enfermagem – Universidade do Minho; Vânia Teixeira, Médica de Medicina do Trabalho na ULS – Hospital de Braga; Filipa Braga, Assistente Social na Segurança Social; Jorge Mandim, Diretor da Fibromialgia em Portugal e Instituto Renascer.
“Esta ação de formação visa não só sensibilizar a sociedade sobre o impacto real da fibromialgia na vida dos pacientes, como também oferecer ferramentas práticas para a gestão dos seus desafios físicos e emocionais. Ao promover o conhecimento e o diálogo aberto, contribui-se ativamente para a luta contra o estigma, ajudando a construir uma rede de apoio mais empática, informada e inclusiva”, sublinha a organização.
“A Saúde Ocupacional é um direito consagrado na Lei de Bases da Saúde, assegurando a todos os trabalhadores o acesso à avaliação pela Medicina do Trabalho ao longo da sua vida profissional. Neste âmbito, o Médico do Trabalho assume um papel crucial na promoção da saúde, na prevenção de doenças e de acidentes de trabalho, bem como na avaliação da aptidão dos trabalhadores para o desempenho das suas funções, considerando as suas capacidades e eventuais limitações. No caso específico dos trabalhadores com fibromialgia, a intervenção da Medicina do Trabalho visa promover a sua aptidão para o trabalho bem como a sua qualidade de vida e bem-estar”, continua.
A Fibromialgia é considerada uma doença do sistema nervoso central, acompanhada pelas especialidades de Neurologia, Reumatologia, com uma equipa multidisciplinar e requer tratamentos de reabilitação permanentes, pois os doentes apresentam lentificação motora e cognitiva. Segundo a Sociedade Portuguesa de Reumatologia: “A fibromialgia é caracterizada por dores músculo-esqueléticas generalizadas… fadiga, stress distúrbios do sono, alterações cognitivas, memória e concentração”.
A defesa e promoção dos direitos e interesses das pessoas com Fibromialgia-Dor e suas famílias, é o papel das plataformas www.fibromialgiaemportugal.pt e Fibromialgia e seus preconceitos, https://www.facebook.com/groups/1017979065050898 que são geridas por Jorge Mandim e Ana dos Santos.
“Falar de Fibromialgia é falar de Dor e causa endurecimento/rigidez por todo o corpo. Pode ser debilitante, causar solidão, ansiedade e depressão. Os doentes com Fibromialgia são psicologicamente frágeis e isso contribui para o aumento da manifestação da doença… A Fibromialgia atinge crianças, jovens e adultos. Usualmente são diagnosticados entre os 20 e 50 anos, e a incidência aumenta com a idade. Estima-se que afete cerca de 2 a 4% da população (embora seja mais prevalente na idade adulta) e, dos diagnosticados, cerca de 90% são mulheres e 10% são homens”, dizem os especialistas.
A Fibromialgia foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde em 1992, com o código CID 10 – M79.7. Em Portugal foi reconhecida, em 2003, pela Direção Geral da Saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) atualizou em 1 de janeiro de 2022, com um novo código a DOR e Fibromialgia.
“O impacto da fibromialgia na sociedade é evidente em várias áreas, incluindo na saúde, no trabalho e na economia. Por exemplo, estudos mostram que as pessoas com fibromialgia têm um risco maior de desenvolver outras condições de saúde, como a depressão, a ansiedade e a síndrome do intestino irritável. Além disso, a dor crónica e a fadiga podem levar a uma diminuição da capacidade de trabalhar e realizar tarefas diárias, o que pode levar a um aumento das taxas de desemprego e da necessidade de apoio social”, segundo especialistas.
Imagem: IR.
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Rio Tinto: PSP recupera carro roubado em Bragança

Na noite do dia 15 de maio, em Bragança, foi furtado do interior de uma garagem, por método de arrombamento da porta, uma viatura BMW avaliada em cerca de 40.000 Euros.
A viatura foi avistada durante a tarde do dia 16 na Rotunda das Areias, (Campanhã), no Porto, onde seguiam três ocupantes, tendo-se mobilizado diversos meios com vista à interceção e recuperação da mesma em local adequado de acordo por onde a mesma se dirigia, vindo a desenrolar-se uma operação de controlo policial na Rotunda do Parque Nascente em Rio Tinto.
O condutor da viatura ao aperceber-se da presença da PSP e da ordem de paragem que lhe foi dirigida parou e recuou repentinamente, provocou um acidente, galgou passeios acelerando bruscamente colocando em perigo os peões que ali circulavam bem como Polícias que seguiam a pé no seu encalço, vindo a viatura a embater num poste de eletricidade e ali ficar imobilizada.
O condutor, o homem de 37 anos, natural e residente no Porto, que não possuía carta de condução e que exerceu condução perigosa, abriu a porta e colocou-se em fuga sendo intercetado após uma perseguição apeada.
No carro seguiam ainda mais duas pessoas, duas jovens de 15 e 16 anos, tendo estas obedecido às ordens, permanecendo no veículo suspeito até serem retiradas em segurança, vindo a apurar-se que as mesmas se encontravam evadias de uma instituição de acolhimento em Baguim do Monte onde foram conduzidas, sendo uma delas prima do suspeito.
O suspeito foi detido pelas 17h45 do dia 16 de maio pela 3ª Divisão, e após ter sido presente às Autoridades Judiciárias competentes foi-lhe aplicada a medida de coação de prisão preventiva.
Foto: PSP.
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