Atualidade
101 empresas portugueses fazem parte do pacto para o emprego jovem
“Pacto Mais e Melhores Empregos para os Jovens” é promovido pela Fundação José Neves

101 empresas portuguesas com um volume de negócios de 76.000 milhões de euros e que dão emprego a cerca de 260.000 pessoas – das quais mais de 46.000 são jovens até aos 29 anos – marcaram presença na segunda reunião do “Pacto Mais e Melhores Empregos para os Jovens”, que conta com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República e tem como objetivo operar uma mudança real no atual contexto de vulnerabilidade associado ao emprego dos jovens.
O encontro sucedeu à assinatura do documento a 19 de janeiro de 2023, formalizou a adesão de 51 novas empresas, que se juntam assim às primeiras 50 empresas aderentes. A reunião teve lugar no Picadeiro Real de Belém e contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, do Secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, de José Neves, das entidades associadas, das empresas signatárias e dos seus jovens representantes.
As conclusões da reunião podem ser consultadas através do link https://www.joseneves.org/artigo/o-pacto-mais-e-melhores-empregos-para-os-jovens.
As 101 empresas signatárias do Pacto comprometem-se, até 2026, a reforçar a aposta em diversos indicadores, nomeadamente a contratar e a reter jovens trabalhadores, a garantir emprego de qualidade para os jovens, a formar, desenvolver e a dar voz aos jovens.
Para além do debate sobre as boas práticas e desafios enfrentados pelos jovens e pelas empresas, a reunião fez ainda um ponto de situação do ponto de partida e das projeções do impacto estimado para 2026, tendo em conta os compromissos das empresas signatárias:
_aumento de 14% dos jovens contratados pelas empresas em 2026;
_aumento de 7% dos jovens que permaneceram nas empresas dois anos consecutivos em 2026;
_aumento de 10% dos jovens com contrato sem termo em 2026;
_aumento de 7% dos jovens com ensino superior com salários acima dos 1320€ em 2026;
_aumento de 3% dos jovens com ensino superior a trabalharem em funções adequadas ao seu nível de escolaridade em 2026.
O “Pacto Mais e Melhores Empregos para os Jovens” decorre do “Livro Branco Mais e Melhores Empregos para os Jovens”, é promovido pela Fundação José Neves e pelo Governo, através da Secretaria de Estado do Trabalho.
Um inquérito, realizado pela Fundação José Neves, às empresas identificou as boas práticas mais diferenciadoras para fazer frente aos desafios mais relevantes para o emprego dos jovens e soluções pertinentes para mitigar ou ultrapassar esses desafios.
Entre as boas práticas foram destacadas: proximidade ao mundo da educação; investimento em formação e desenvolvimento; comunicação clara e transparente; ações de employer branding; ambiente de trabalho inclusivo; incentivos e reconhecimento; equilíbrio entre trabalho e vida pessoal; sustentabilidade e responsabilidade ambiental e social.
Já os desafios reportados pelas empresas para atrair, reter, acompanhar, desenvolver ou auscultar os jovens trabalhadores passam pela atratividade do setor de atividade para os jovens, a retenção do talento jovem, a comunicação com os jovens antes de fazerem parte da empresa e a adaptação das empresas à volatilidade do mercado de trabalho e às expectativas dos jovens.
Por fim, e para fazer face aos desafios que estão pela frente, as empresas identificaram medidas específicas por cada eixo do Pacto.
Para Atrair e reter os jovens (Eixo 1) são sugeridos Incentivos fiscais e benefícios para jovens trabalhadores; Melhoria dos horários e espaços de trabalho; Reforço do ensino profissional; Parcerias com instituições de ensino e entre centros de formação, universidades e empresas; Atração e divulgação de oportunidades de trabalho.
Para Garantir emprego de qualidade aos jovens (Eixo 2), é fundamental a Melhoria das condições de trabalho e Progressão profissional.
Desenvolver e formar os jovens (Eixo 3) passa pela Proximidade entre mundo da educação e empresarial; Desenvolvimento de Competências e Formação Contínua; Mentoria e desenvolvimento.
Para Dar voz aos jovens (Eixo 4) refere-se a Participação e envolvimento dos jovens e a Comunicação e partilha de ideias como medidas fulcrais.
As empresas signatárias do Pacto reconhecem a urgência em atuar de forma estratégica e em unir esforços no sentido de promover o emprego dos jovens e de criar condições de emprego mais atrativas para estes, alinhadas com as expetativas individuais e nacionais. A Secretaria de Estado do Trabalho entende como fundamental a implementação de medidas especificamente orientadas para este segmento da população ativa, não apenas no sentido de valorizar o investimento feito nas suas qualificações, mas também no que diz respeito a criar condições para que os jovens possam construir, em Portugal, os seus projetos de vida.
Carlos Oliveira, Presidente Executivo da Fundação José Neves, realça que “esta reunião de acompanhamento, para além de definir o grupo final de empresas aderentes, e que representa uma parte muito relevante do universo empresarial português, reforça o compromisso e o impacto potencial do Pacto. A nossa expetativa é que daqui resulte a criação de soluções para uma mudança estrutural que contrarie a vulnerabilidade do emprego jovem em Portugal, e que promova uma resposta às necessidades e aos anseios dos jovens portugueses que querem encontrar no nosso país as condições que ambicionam para uma progressão profissional e dignidade pessoal”.
Para além do Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República, da Fundação José Neves e da Secretaria de Estado do Trabalho, são, ainda, Entidades Associadas ao Pacto a Associação Business Roundtable Portugal, o Conselho Nacional de Juventude (CNJ), o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), e o Observatório do Emprego Jovem (OEJ), que é responsável pela monitorização do Pacto.
O “Pacto Mais e Melhores Empregos para os Jovens” considera jovens até aos 29 anos, inclusive. As metas de progresso até 2026, que constam no documento, são diferenciadas de acordo com a margem de progresso potencial de cada empresa, pelo que os compromissos de progresso poderão variar entre os 3p.p. e os 12p.p. até 2026 nos vários indicadores.
O documento com o “Pacto Mais e Melhores Empregos para os Jovens” pode ser consultado na íntegra através do link http://joseneves.org/pacto.
O “Pacto Mais e Melhores Empregos para os Jovens” surge na sequência do lançamento do Livro Branco, em dezembro de 2022, uma iniciativa da Fundação José Neves, do Observatório do Emprego Jovem e da Organização Internacional do Trabalho para Portugal, com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República. O documento faz um diagnóstico sobre o emprego dos jovens em Portugal e a sua vulnerabilidade, e aponta várias áreas de intervenção prioritárias para a criação de mais e melhores empregos para os jovens.
Foto: FJN.
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Porto: PSP faz apreensões a cidadãos romenos

No dia 27 de junho, pelas 14h30, na Rua Latino Coelho, no Porto, a PSP procedeu à apreensão de material suspeito de ser furtado, (um telemóvel e um cartão bancário), 546,70 euros em dinheiro suspeito de ser proveniente de atividade ilícita, bem como uma viatura de matrícula italiana que constava para apreender no Sistema de Informação Schengen a pedido daquele país.
Os indivíduos alvo da apreensão são dois homens, de 18 anos e 45 anos de idade, de nacionalidade romena, desempregados e residentes no Porto.
Foto: PSP.
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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.
Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.
A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).
O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.
Foto: PSP.
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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.
Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.
Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.
Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.
Foto: PSP.
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