Atualidade
Voleibol: Seleção Masculina com estreia “gold(en) sobre azul”
Ultrapassando, com êxito, algumas contrariedades – que impediram, por exemplo, uma eventual utilização a 100% de Alexandre Ferreira ou Miguel Tavares Rodrigues, que têm sido duas pedras-chave na manobra da equipa –, a Seleção Nacional de Seniores Masculinos rubricou, ontem, uma exibição convincente e venceu, por claros 3-0 (25-18, 25-22 e 25-18), a Eslováquia na sua estreia na European Golden League 2022 – competição que integra algumas das principais seleções europeias e que dá acesso à denominada Liga das Nações de Voleibol (Volleyball Nations League) de 2023.
Este embate com os eslovacos marcou, ainda, outra estreia, a de João José, antigo capitão da Seleção Nacional, ex-treinador principal da Seleção de Seniores Femininos e atual Treinador Principal dos seniores masculinos, e teve por palco o Centro Cultural de Viana do Castelo, onde Portugal vai defrontar, na próxima quarta-feira (21h00), a Turquia, vencedora da prova em 2019 e 2021.
Portugal e Eslováquia são velhos conhecidos, tendo-se defrontado já por várias vezes em competições europeias e realizado alguns estágios em conjunto. Esta época, as suas seleções aparecem com algumas mudanças no seu figurino. Agora sob a batuta de João José, a Seleção Nacional procura repetir o feito de 2018, ano em que atingiu a Final Four da prova.
1º set
Início equilibrado (4-4), com destaque para a estreia, no seis inicial, do jovem Miguel Sinfrónio. Depois, a equipa orientada por Marek Kardos logrou criar uma vantagem de três pontos (8-5), prontamente suavizada com dois pontos (ataque e serviço) de Tiago Pereira (7-8).
A equipa de Leste voltou a fugir (11-8), mas Tiago Violas (serviço) e Miguel Sinfrónio (bloco) igualaram a contenda (11-11).
Um ataque do oposto Marco Ferreira guindou Portugal à liderança do marcador (14-13). Tiago Pereira manteve a distância (15-14) e Lourenço Martins (bloco) e Filip Cveticanin (serviço) dilataram-na (20-16).
Novo ponto de Lou Martins (6 pontos no primeiro set), desta feita no ataque após defesa de peito aberto de Tiago Pereira levou o público ao rubro (21-16).
Os portugueses não desperdiçaram o excelente momento que atravessavam e selaram o set com o resultado de 25-18, com um ataque de segunda linha de Tiago Pereira.
2º set
O começo do segundo set parecia auspicioso, com um ataque de Miguel Sinfrónio e um serviço de Lourenço Martins a darem vantagem a Portugal (2-1). Contudo, o parcial haveria de ser marcado pelo equilíbrio.
Primeiramente, Filip Macuha e Julius Firkal, este com um serviço, deram a volta ao marcador e colocaram a Eslováquia na frente (6-3).
Com Marco Ferreira no serviço, Portugal igualou aos 6 pontos, mas os eslovacos voltaram a fugir após um ataque do seu capitão, Peter Mlynarcik (9-6).
Neste jogo do rato e do gato, Lourenço Martins conseguiu, num lance feliz, dar novamente a liderança às cores lusitanas (10-9).
Um bloco de Marco Ferreira permitiu manter a liderança (14-13). E um ataque de 2ª linha de Lourenço aumentá-la (16-14).
Os eslovacos reagiram e chegaram à igualdade com um bloco de Julius Firkal (18-18).
Foi nessa altura em que os portugueses resolveram acelerar a sua pressão ofensiva (Lourenço) e defensiva (bloco de Sinfrónio) e foram recompensados com uma vantagem de três pontos numa altura importante do set (22-19).
Sentindo o perigo, os eslovacos reagiram com maior agressividade no serviço e ataque e reaproximaram-se (22-21).
Lourenço Martins, novamente com um ataque de 2ª linha, colocou Portugal a um ponto do fecho do set, que seria selado com um ataque desperdiçado pela Eslováquia: 25-22.

3º set
Novo começo equilibrado (6-6), com Portugal a aproveitar alguns erros do seu adversário para gerir a situação a seu favor e criar pequenas vantagens (9-7, 12-9).
Com Michal Scerba a servir e a atacar, a Eslováquia chegou à igualdade (12-12).
Um ataque de Cveticanin repôs a verdade do jogo (15-12) e obrigou Marek Kardos a reunir com os seus jogadores.
Um bloco (18-13) do mesmo central catapultou Portugal no marcador.
Lourenço Martins continuava a somar pontos no ataque e Portugal aproximava-se do triunfo, que acabou por aparecer aos 25-18 com um serviço direto do inevitável Lourenço Martins.
Lourenço Martins, o melhor pontuador do jogo, salientou que “é muito bom podermos voltar a jogar em Portugal, perante o nosso público, que nos transmite aquela energia positiva que é característica do nosso País. Estamos muito recetivos ao trabalho da nova equipa técnica e o ambiente que se vive na seleção é bom, apesar de termos tido alguns contratempos e infelicidades no início da nossa preparação (lesões). Mas estamos preparados para a luta!”
João José, selecionador de Portugal, mostrou-se satisfeito com o resultado e a exibição no primeiro jogo, mas alertou para a dificuldade do jogo com a Turquia (4-ª feira/21h00), vencedora das duas últimas edições da prova: “O primeiro jogo é sempre muito complicado, mas conseguimos crescer sempre ao longo do jogo. O objetivo principal era sermos rigorosos com a nossa estratégia e não reagirmos em função de alterações. A Eslováquia é uma equipa que tem a sua estrutura de jogo, está bem organizada, mas não consegue imprimir o ritmo de jogo e a intensidade da Turquia em termos ofensivos. Na quarta-feira, teremos de ser muito agressivos e eficazes na defesa e tentar contrariar o poderio turco“.

Fotos: FPV.
Atualidade
PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados
A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.
A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.
Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.
Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse.
Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.
Foto: PSP.
Atualidade
“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon
O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026
A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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