Connect with us

Atualidade

Voleibol: Portuguesas (con)vencem e ‘lançam aviso’ às suecas

Publicado

on

Após o triunfo (3-2) sobre a Estónia na estreia na European Silver League 2022 (ESL), a Seleção Nacional de Seniores Femininos, orientada por Hugo Silva, voltou a vencer, desta vez por 3-0 (25-21, 25-14 e 25-22), a Eslovénia, em jogo igualmente disputado no Centro Cultural de Viana do Castelo, e que contou com a arbitragem de Lemonia Moula (Grécia) e Raquel Portela (Portugal).

O último encontro entre as duas seleções tinha acontecido na Final Four da Silver League 2021, tendo então a vitória sorrido à Eslovénia: 3-1.

Na 3ª jornada da Pool A da Silver League, agendada para o próximo sábado (4 de junho), a Seleção Nacional de Seniores Femininos viaja até Lund para defrontar (15h00 locais) a Suécia, teoricamente a seleção mais forte desta edição da competição disputada sob a égide da Confederação Europeia de Voleibol (CEV).

Portugal vs. Eslovénia, 3-0 (25-21, 25-14 e 25-22)

Set

Sob a orientação técnica do experiente treinador italiano Marco Bonitta, as eslovenas, apesar de jovens, mostraram que não são pera doce, possuindo algum poder ofensivo.

Talvez por isso, a entrada das portuguesas tenha ficado marcada pelo nervosismo, o que começou por equilibrar as forças (2-2, 5-5, 8-8, 17-17).

As portuguesas passaram para a liderança no marcador com um serviço de Margarida Maia (13-11), mas só quando assentaram o seu jogo e começaram a atuar com outro à-vontade e desenvoltura, fazendo valer a sua melhor técnica, sobretudo no serviço, é que conseguiram distanciar-se das suas opositoras (23-19), com três pontos de Júlia Kavalenka (ataque e serviço) e um de Kátia Oliveira (bloco).

Acusando o golpe, as eslovenas desperdiçaram um ataque e um serviço, cavando ainda mais a derrota. 25-21.

Gabriela Coelho (4 pontos) e Júlia Kavalenka (6 pts), por Portugal, e Mija Siftar (6 pts), pela Eslovénia, começavam a fazer as despesas no ataque das respetivas equipas.

Set

Bem mais confiantes, e com Margarida Maia no serviço, as portuguesas criaram uma vantagem inicial (7-3) que levou Marco Bonitta a resolver reunir com as suas jogadoras.

As portuguesas continuaram a pressionar as suas adversárias e aumentaram a diferença com um ataque ao segundo toque de Eliana Durão, um bloco de Gabriela Coelho e um ataque de Júlia Kavalenka (12-5).

Dois pontos da central Carina Moura e um erro das eslovenas dilataram, ainda mais, a vantagem (15-6).

Imparável, a equipa orientada por Hugo Silva acelerou, ainda mais, o ritmo ofensivo e a agressividade na defesa alta – Júlia Kavalenka no ataque e bloco (17-7) – rumo a um triunfo desnivelado: 25-14.

Set

Com Carina Moura no serviço, Portugal colocou-se desde início em vantagem (3-0), mas as eslovenas ripostaram, com Mija Siftar a conseguir a aproximação (5-4) e, logo depois, dois blocos da dupla Eva Pogacar/Sasa Planinsec a obter a liderança no marcador (7-6).

Com Kavalenka a debitar pontos no ataque, Portugal recuperou o comando (9-8). Kátia Oliveira e Margarida Maia deram outra robustez à liderança (16-12), obrigando Marco Bonitta a fazer mudanças no seis esloveno.

Quando se temia uma lesão grave de Gabriela Coelho, as lusitanas reergueram-se e somaram dois pontos seguidos no ataque (18-12).

Um ataque ao primeiro toque de Carina Moura (21-15), abriu alas para o triunfo no set e no jogo: 25-22, apesar dos três serviços de Masa Pucelj terem assustado um pouco (22-24).

Autora de 20 pontos individuais, Júlia Kavalenka notabilizou-se como a melhor pontuadora, enquanto Mija Siftar, com 11 pontos, foi a jogadora mais concretizadora da equipa da Eslovénia.

Momento espetacular do jogo (Foto: FPV)

Hugo Silva, Selecionador de Portugal, refere que “notei uma melhoria em relação àquilo que vimos no jogo com a Estónia. Apesar de estarmos longe daquilo que podemos fazer e que nível internacional exige. A nossa margem de crescimento é muito grande, mas acho que hoje estivemos bem, pois assumimos este jogo com muita responsabilidade. percebemos que, apesar da juventude, a Eslovénia tem talento e soubemos respeitar a nossa adversária. A Suécia é a equipa favorita e tem várias jogadoras internacionais, uma das quais se sagrou há pouco campeã europeia ao vencer a Liga dos Campeões. Vai ser um bom desafio para nós pois embates destes ajudam-nos a crescer. Vamos a ver qual a resposta que daremos a esta seleção“.

Júlia Kavalenka foi a melhor pontuadora e sublinhou que “acho que estivemos sempre dentro do jogo, focadas. Mesmo quando errámos, conseguimos não errar muito e voltámos a entrar na luta. Esse foi o aspeto fundamental para o triunfo e que constituiu a diferença relativamente ao jogo com a Estónia, onde houve algum nervosismo por ser o primeiro jogo que fazíamos. Agora já conseguimos estar mais tranquilas e foi muito importante começarmos a competição com duas vitórias. A Suécia, apesar de tudo, é uma equipa acessível e estou a contar com um bom jogo da nossa parte. Se vai haver um duelo entre a Júlia Kavalenka e a Isabelle Haak? Farei o meu melhor para ajudar a equipa e que ganhe a melhor equipa “.

Fotos: FPV.

Atualidade

PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

Publicado

on

A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

Continuar a ler

Atualidade

“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

Publicado

on

O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

Continuar a ler

Atualidade

Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

Publicado

on

A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

Continuar a ler

Mais lidas