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Viana do Castelo: Ministro das Infraestruturas inaugura renovadas carruagens Arco que reforçam, a partir de hoje, a Linha do Minho

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Entraram, hoje, em funcionamento, ao serviço de passageiros, as primeiras 9 carruagens Arco da empresa Comboios de Portugal (CP). Estas carruagens, compradas à operadora espanhola Renfe, foram remodeladas pela CP e começaram, hoje, a circular no serviço interregional da Linha do Minho, num momento que contou com a presença do Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, que considerou esta inauguração um passo importante na “revolução da ferrovia” em Portugal. O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, marcou presença nesta viagem inaugural, entre Valença e Viana do Castelo, que contou igualmente com a presença de diversas entidades.

A partir de agora, todo o serviço da Linha do Minho contará com as renovadas carruagens Arco, sendo três delas decoradas com motivos do Minho, uma delas inteiramente dedicada a Viana do Castelo.

Na estação ferroviária vianense, o Ministro das Infraestruturas considerou que esta recuperação de carruagens compradas em Espanha, por 1,7 milhões de euros, permitiu ter, agora, carruagens “novas” remodeladas com cerca de 95% de materiais e tecnologias feitas em Portugal.

“Depois de décadas em que o país andou a ignorar e a abandonar a ferrovia e a fechar linhas, a não investir em comboios, era muito importante para nós podermos marcar este momento, nomeadamente na Linha do Minho, que já foi eletrificada. Na Linha do Minho não atingimos só os níveis de 2019, já estamos 23% acima dos níveis de 2019”, referiu Pedro Nuno Santos. “Há neste momento uma revolução da ferrovia em curso em Portugal, depois de décadas de abandono e de desistência no país”, reforçou.

Já o edil vianense, Luís Nobre, assegura que “esta aposta na ferrovia é reforçada com o aumento de oferta e utilização de material circulante mais confortável”. O autarca agradeceu ao governante “por investirem e acreditarem, tal e qual como nós, neste território de oportunidade, que agora, com uma ferrovia valorizada, está ainda mais coeso social e territorialmente”.

Luís Nobre acredita que “o reforço da mobilidade é um incentivo à prosperidade económica, desta que é a região mais virtuosa entre Portugal-Espanha, bem como um instrumento importante para a sustentabilidade ambiental, gerador de uma melhor qualidade de vida para as nossas populações”.

O Presidente da Câmara agradeceu a aposta do Ministro e do Governo na Linha do Minho, recordando que, em dez anos, “passamos da comunicação, por parte de um Governo, da supressão de ligações, para um Governo que escreveu, hoje, mais uma página de modernidade na ferrovia e na sustentabilidade do Alto Minho”. Para o responsável, esta aposta do Governo na mobilidade e na ferrovia vem acompanhar os trabalhos de modernidade da região que os autarcas têm promovido.

Recorde-se que, para já, há autorização para a circulação das primeiras nove carruagens Arco. Estas composições fazem parte de um lote de 50 unidades adquiridas junto da congénere espanhola Renfe no final de junho de 2020.

A CP coloca em marcha as carruagens Arco em conjuntos de três unidades: uma carruagem de segunda classe (80 lugares sentados), uma carruagem de primeira classe (56 lugares sentados) e ainda a composição-bar, que inclui espaço para oito bicicletas (25 lugares sentados). Na Linha do Minho, as carruagens Arco serão rebocadas por uma locomotiva elétrica da série 2600, também recuperada nas oficinas da CP nos últimos dois anos e meio.

As carruagens podem circular a 200 quilómetros por hora (km/h), dispõem de tomadas USB para carregamento de aparelhos eletrónicos, iluminação LED, sendo que uma das carruagens tem suporte para bicicletas e até uma zona com sofás, ideal para transportar grupos de pessoas.

Estas novas carruagens vêm juntar-se a um outro investimento na Linha do Minho. Recorde-se que, em abril de 2021, o Primeiro-Ministro, António Costa, inaugurou a eletrificação da Linha do Minho, no troço entre Viana do Castelo e Valença, dando assim por concluída a modernização desta linha ferroviária.

A modernização da Linha do Minho, que representou um investimento total de 86 milhões de euros, foi cofinanciada com 68 milhões de fundos do programa Compete 2020. A eletrificação do troço Nine-Viana do Castelo, que ficou concluída em julho de 2019, custou 16 milhões, e a eletrificação do troço Viana do Castelo-Valença, concluída no ano passado, custou 18 milhões de euros.

Esta empreitada garantiu a melhoria das condições de operação da linha e de segurança, com redução dos tempos de percurso entre as cidades do Porto e Vigo e dos custos operacionais, assegurando simultaneamente a melhoria dos níveis de qualidade do serviço, designadamente em termos da pontualidade e fiabilidade do horário e da redução da sinistralidade nos atravessamentos de nível.

Foto: CMVC.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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Barcelos recebe o XXIV Congresso Mundial de Saúde Mental

De 30 de outubro a 1 de novembro de 2025

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O Município de Barcelos, a Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental e a World Federation for Mental Health anunciaram a realização, pela primeira vez em Portugal, do Congresso Mundial de Saúde Mental, evento de referência internacional com mais de sete décadas de história.

O congresso terá lugar em Barcelos, Capital Mundial da Saúde Mental, entre os dias 30 de outubro e 1 de novembro de 2025, e será subordinado ao tema: “Mental Health and Social Sustainability: A Whole Society and Community Based Approach”.

A iniciativa tem como objetivo reunir especialistas, académicos, profissionais de saúde, representantes institucionais e organizações da sociedade civil, promovendo uma abordagem transversal e colaborativa aos atuais desafios da saúde mental à escala global.

Encontram-se, atualmente, abertas as inscrições para a submissão de abstracts, bem como as inscrições gerais para participação no congresso. Até ao dia 8 de agosto de 2025, esteve disponível uma tarifa reduzida para todos os participantes.

Todas as informações detalhadas sobre o congresso, prazos e procedimentos de inscrição estão disponíveis no site oficial: https://wfmhcongress2025.com.

Imagem: CMB.

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