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Viana do Castelo: CMIA comemora 15 anos com 131.400 utilizadores e “excelente” trabalho na valorização do ecossistema

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O Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA) de Viana do Castelo assinala, esta terça-feira, 15 anos de existência, tendo já garantido 131.400 utilizadores ao longo deste período.

Na sessão comemorativa, o Presidente da Câmara, Luís Nobre, referiu que o CMIA “tem feito o seu papel de forma excelente”, assumindo que “tem conseguido fazer uma síntese da nossa biodiversidade, mobilizando a academia, os vários níveis de ensino e a população para que conheçam e valorizem o nosso ecossistema”, assegurando que esta cerimónia foi “uma forma de valorizar e reconhecer o trabalho do Centro de Monitorização”.

De acordo com o edil, “o grande desafio é a alteração de comportamentos para que possamos continuar a proteger o concelho, sendo ao mesmo tempo fator de atratividade para investir, visitar, viver este território”.

Ao longo destes 15 anos, o CMIA conquistou, assim, uma média anual de 10 mil utilizadores dos serviços prestados, sendo que 50% dos utilizadores são provenientes de escolas, 20% de grupos organizados e 30% público em geral. A maioria dos utentes é composta por crianças (48%), sendo 26% jovens, 24% adultos e 2% seniores.

No total, em média, o CMIA promove 250 atividades por ano, sendo que são cerca de 200 atividades com grupos (escolas e similares), 20 workshops temáticos para público em geral e 30 outras atividades (dias temáticos, etc.).

No Centro de Recursos, disponível para requisição gratuita, o CMIA tem disponíveis exposições itinerantes com 25 temas, 64 publicações, 20 equipamentos para saída de campo, 2.000 livros na biblioteca, entre outros. Já a plataforma BioRegisto conta com 183 utilizadores que submeteram 2.190 bioregistos, tendo sido validadas até à data 582 espécies.

O Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental é uma infraestrutura da Câmara Municipal que resulta da recuperação das Azenhas de D. Prior (único moinho de maré da zona Norte), no âmbito do Programa Polis, inaugurado a 21 de junho de 2007.

Esta infraestrutura foi pensada de forma a otimizar as soluções do espaço edificado limitado com a possibilidade de criar áreas de visitação e de estudo. Criaram-se, assim, dois espaços destinados a exposições – a sala do moinho de maré como exposição permanente e a sala de exposições temporárias – e um centro de recursos composto por pequeno laboratório, uma biblioteca e uma sala de atividades.

A missão desenha-se, então, com o foco em quatro pilares: promover um espaço de debate e reflexão sobre questões ambientais emergentes; promover iniciativas de formação e informação ambiental orientadas em função do público-alvo; desenvolver um centro de recursos acessível, diversificado e versátil em diversas temáticas ambientais; fornecer informação tratada sobre os indicadores ambientais e sustentabilidade ambiental.

Para além dos projetos educativos exclusivos para escolas, o CMIA promove outras iniciativas adaptáveis a diferentes públicos – sessões de esclarecimento, conversas de fim de tarde, atividades para grupos, comemoração de dias temáticos.

Em 2011, o CMIA recebeu a menção honrosa de “Melhor Serviço de Extensão Cultural”, pela Associação Portuguesa de Museologia. Em 2016, o Município assinou protocolo com a Agência Português do Ambiente no âmbito do projeto Internacional “Monitorização do lixo Marinho” segundo a metodologia OSPAR, sendo o CMIA responsável pela coordenação local deste projeto.

Em 2018, o CMIA recebeu o prémio Natura 2000 Awards na categoria “Citizen Award” da Comissão Europeia. As candidaturas foram avaliadas por um painel independente de peritos para reduzir a lista a 25 finalistas, sendo o projeto Escola da Natureza um dos 5 finalistas na categoria “Comunicação”. O projeto não ganhou nesta categoria, mas acabou por ser galardoado com o maior prémio da cerimónia, o «Prémio do Cidadão da UE».

Foto: CMVC.

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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

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A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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