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Viana do Castelo celebra Dia Internacional dos Monumentos e Sítios com visitas guiadas e percursos orientados

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Viana do Castelo celebra, esta terça-feira, 18 de abril, o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios com visitadas guiadas e percursos orientados no Museu do Traje, no Museu de Artes Decorativas e ainda à Gandra de Montedor.

Assim, no Museu do Traje, o público em geral é convidado a marcar presença numa visita guiada com percursos orientado, de acesso gratuito, às 15h30, com o tema “Património e mudança – herança e salvaguarda Museu do Traje – Viana do Castelo – Exposição do Traje Certificado”.

Inserida no tema Património e Mudança, esta iniciativa procura valorizar e preservar o património e reforçar as questões de salvaguarda, de inovação e de compromisso com a herança comum que nos une enquanto fatores de identidade e de esperança. Assim, a proposta passa por explorar a preservação do património, através da certificação das peças do traje e explorar a mudança, através dos materiais utilizados atualmente para a confeção dos trajes certificados. Para reforçar esta ideia de património e mudança, a visita guiada visa ainda comparar os trajes antigos e fazer a ligação com os atuais trajes certificados, como forma de salvaguarda do património.

No Museu de Artes Decorativas, a ação, também de acesso livre, acontece às 10h00 e às 15h00 e propõe um percurso orientado à “Exposição de Arte Sacra” para dar a conhecer a importância das heranças e da sua salvaguarda. Figuras relevantes na história da coleção do Museu foram a família Oliveira, nomeadamente o colecionador Luís Augusto de Oliveira (1851-1927) e o doador (seu filho) Manuel Espregueira e Oliveira (1888-1953) que, procurando a salvaguarda da herança comum, dotaram a cidade de um património artístico singular, identitário de um passado, preservando, porém, o compromisso com o futuro.

Assim, é oferecida a possibilidade de explorar a preservação do património através das melhores práticas museológicas, para preservar, divulgar e registar toda a história do património em constante mudança. Para reforçar esta ideia de património e mudança, serão demonstradas as práticas expositivas, no espaço e no tempo.

Neste dia, será ainda promovida uma Visita Orientada à Gandra de Montedor, a partir das 10h00, sendo o ponto de encontro na Praia de Fornelos, Carreço. Inscrições para grupos de 15 pessoas, através do e-mail arqueologia@cm-viana-castelo.pt .

Entre o Mar, o Monte e a Veiga, a Gandra de Montedor constitui-se como um espaço onde a Natureza e os vestígios humanos subsistem num invulgar e delicado equilíbrio. O espaço insere-se na Zona Especial de Conservação da Rede Natura 2000 e é um dos 13 monumentos naturais de Viana do Castelo. Para além do caráter geológico ímpar, preservam-se ainda alguns elementos patrimoniais que nos fazem remontar às origens da humanidade.

Pretende-se orientar o olhar do visitante para os elementos mais marcantes da paisagem e descodificar os vestígios de intervenção humana, ao longo da história da humanidade numa viagem entre a pré-história e a atualidade, entre os testemunhos arqueológicos etnográficos e construtivos em que se radica o caracter e a memória coletiva dos carrecenses.

O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (DIMS) assinala-se, anualmente, a 18 de abril. Este dia foi criado pelo Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), em 1982. No ano seguinte, a UNESCO reconheceu esta data, na 22ª Conferência Geral. O seu objetivo é destacar a importância dos monumentos e sítios na história e identidade dos vários povos, bem como apelar à sua preservação e valorização.

O tema escolhido para 2023 é «Património e Mudança» e tem como objetivo divulgar a apresentação de estratégias que demonstrem todo o potencial da pesquisa e das práticas patrimoniais enquanto elemento de resiliência e estabilidade num mundo em constante transformação, definindo planos de resistência e adaptação às mudanças climáticas, estimulando a reconciliação das comunidades com os seus habitats, impulsionando a divulgação da diversidade do património construído e imaterial e a sua apreensão enquanto parte integrante de um ecossistema, apoiando a criação e concretização de ideias inovadoras, orientadas para a cidadania global e para o empreendedorismo com impacto na economia verde.

Foto: CMVC.

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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

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A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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