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Universidade do Minho lança livro sobre cinema em Moçambique

“Abrir os Gomos do Tempo” é apresentado a 3 de maio, no edifício da Reitoria. Obra inclui conversas com figuras como Jean-Luc-Godard e Luís Carlos Patraquim

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A Casa do Conhecimento do Largo do Paço, no centro de Braga, acolhe, esta terça-feira, dia 3, às 16h00, a apresentação do livro “Abrir os Gomos do Tempo: Conversas Sobre Cinema em Moçambique”, de Ana Cristina Pereira e Rosa Cabecinhas, investigadoras do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minho (UMinho).

A sessão conta com as professoras Manuela Martins, coordenadora da UMinho Editora, e Madalena Oliveira, diretora do CECS, as duas entidades que lançam a obra. O evento faz parte do ciclo “Conversas na Casa” e tem entrada livre, mediante inscrição em https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScs21uXBK2ZTAXeTlNJlXrTutwXYpO5Ava2Qru5zkO0KY9TGA/viewform. É também possível acompanhar pela rede online Zoom, sendo a inscrição prévia no mesmo link.

O livro tem prefácio de Nataniel Ngomane e é constituído por um conjunto de conversas com personalidades-chave da história do cinema moçambicano: Américo Soares, Faria de Almeida, Gabriel Mondlane, Jean-Luc Godard, João Ribeiro, José Cardoso, Licínio Azevedo, Lopes Barbosa, Luís Carlos Patraquim, Pedro Pimenta, Ruy Guerra e Sol de Carvalho. As entrevistas foram realizadas por Ana Cristina Pereira, Diana Manhiça, Lurdes Macedo, Maria do Carmo Piçarra, Rosa Cabecinhas, Sheila Khan e Sílvia Vieira. A publicação remata com um discurso de José Luís Cabaço, proferido em 1980, quando era ministro da Informação de Moçambique, acompanhado por uma introdução que corresponde à sua leitura atual desse discurso.

As conversas neste livro têm um forte pendor cinematográfico e a forma como são reveladas as memórias “é, muitas vezes, através de imagens que têm movimento”. As autoras referem que a obra é, também, para quem fica feliz ao ouvir de novo a frase “Um outro mundo é possível!” e acredita em novas possibilidades de vida. Esta edição é dedicada à memória de Joaquim Lopes Barbosa (1945-2021) e uma homenagem aos cineastas que enfrentaram a censura do Estado. “Este gesto modesto pretende dar ânimo a todas as pessoas que ainda a enfrentam nas suas variadíssimas formas. Os ditadores morrem, os regimes passam e os filmes ficam”, lê-se na contracapa.

Ana Cristina Pereira é doutorada em Estudos Culturais pela UMinho, com a tese “Alteridade e Identidade na Ficção Cinematográfica em Portugal e em Moçambique”. Tem investigado sobre género, raça, identidade social, representações sociais e memória cultural no cinema, numa perspetiva pós-colonial e interseccional. É bolseira de pós-doutoramento do projeto “Vozes em Rede”, do Centre for Research in Applied Communication, Culture, and New Technologies da Universidade Lusófona do Porto, além de investigadora no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, investigadora colaboradora no CECS (no âmbito dos projetos “Memórias, Culturas e Identidades: O Passado e o Presente das Relações Interculturais em Moçambique e Portugal” e “MigraMediaActs”) e membro da equipa do Museu Virtual da Lusofonia. Esteve também ligada aos projetos “À Margem do Cinema Português” e “(De)Othering”.

Rosa Cabecinhas é docente do Departamento de Ciências da Comunicação do Instituto de Ciências Sociais da UMinho e investigadora no CECS. Os seus principais interesses de investigação conjugam as áreas da comunicação intercultural, memória social, representações sociais, identidades sociais e discriminação social. É autora da obra “Preto e Branco: A Naturalização da Discriminação Racial” (2017), coautora da obra “De Outro Género: Propostas Para a Promoção de um Jornalismo Mais Inclusivo” (2014) e coeditora de diversos livros e números especiais de revistas científicas, como “Comunicação Intercultural: Perspectivas, Dilemas e Desafios” (2017), “Imaginários Coloniais: Propaganda, Militância e ‘Resistência’ no Cinema” (2016), “Cinema, Migrações e Diversidade Cultural” (2019), e “(In)Visibilidades: Imagem e Racismo” (2020).

Imagem: DR.

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Barcelos recebe o XXIV Congresso Mundial de Saúde Mental

De 30 de outubro a 1 de novembro de 2025

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O Município de Barcelos, a Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental e a World Federation for Mental Health anunciaram a realização, pela primeira vez em Portugal, do Congresso Mundial de Saúde Mental, evento de referência internacional com mais de sete décadas de história.

O congresso terá lugar em Barcelos, Capital Mundial da Saúde Mental, entre os dias 30 de outubro e 1 de novembro de 2025, e será subordinado ao tema: “Mental Health and Social Sustainability: A Whole Society and Community Based Approach”.

A iniciativa tem como objetivo reunir especialistas, académicos, profissionais de saúde, representantes institucionais e organizações da sociedade civil, promovendo uma abordagem transversal e colaborativa aos atuais desafios da saúde mental à escala global.

Encontram-se, atualmente, abertas as inscrições para a submissão de abstracts, bem como as inscrições gerais para participação no congresso. Até ao dia 8 de agosto de 2025, esteve disponível uma tarifa reduzida para todos os participantes.

Todas as informações detalhadas sobre o congresso, prazos e procedimentos de inscrição estão disponíveis no site oficial: https://wfmhcongress2025.com.

Imagem: CMB.

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Gaia: Homem de 26 anos detido por tráfico de droga

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No dia 10 de julho, pelas 20h10, no Jardim do Morro, em Vila Nova de Gaia, a 1.ª Divisão Policial da PSP Porto procedeu à detenção, em flagrante delito, de um homem, de nacionalidade brasileira, com 26 anos, pelo crime de tráfico de estupefaciente.

O suspeito, ao aperceber-se da presença policial, iniciou fuga numa bicicleta, não logrando os seus intentos.

Resistiu à detenção, através de empurrões e esbracejar de braços, provocando assim ferimentos no polícia, o qual recebeu tratamento hospitalar.

A bicicleta, no valor de 5000 euros, era furtada ao abrigo de um outro processo, pelo que lhe foi apreendida, bem como a quantia monetária de 55 euros e 2 doses de cocaína.

No decorrer da ação policial, foram ainda apreendidas duas facas e 1 dose de haxixe.

O detido, presente perante as Autoridades Judiciárias competentes, foi-lhe aplicada a medida de coação de Termo de Identidade e Residência.

Foto: PSP.

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Amarante: PSP apreende bicicleta furtada

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No dia 10 de julho, pelas 17h00, na Rua do Sordo, em Amarante, no âmbito de diligências de investigação, a Divisão de Investigação Criminal da PSP localizou e apreendeu uma bicicleta, marca KTM, no valor de 2700 euros, a indivíduo do sexo masculino, de nacionalidade portuguesa, com 25 anos de idade.

A bicicleta havia sido furtada em 2024, aquando de furto em garagem através de arrombamento e encontrava-se, ao momento, em venda nas redes sociais, através de um site de compra e venda de artigos usados.

A diligência decorreu sem incidentes.

Foto: PSP.

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