Atualidade
Universidade do Minho atribui Prémio de Mérito Científico a Helena Machado e Fernando Alexandre
Distinção anual da Reitoria entregue, pela primeira vez, ex-aequo, laureando a socióloga e o economista pela sua atividade de excelência
A Universidade do Minho (UMinho) entregou, na cerimónia do seu 48º aniversário, o Prémio de Mérito Científico 2022 a Helena Machado, investigadora do Instituto de Ciências Sociais, e a Fernando Alexandre, do Núcleo de Investigação de Políticas Económicas (NIPE) e professor da Escola de Economia e Gestão. A distinção é atribuída anualmente a investigadores da UMinho que se destaquem pela sua atividade de excelência.
“Sinto honra e gratidão, porque a UMinho criou-me as condições para eu ter liberdade para escolher os temas de investigação e eu sou devedora dessa liberdade”, disse Helena Machado. Por seu lado, Fernando Alexandre afirmou que “é a validação do meu trabalho pela minha instituição e de toda uma equipa, que motiva e nos dá confiança para prosseguirmos este caminho, dando o melhor de nós”.
A professora catedrática Helena Machado é doutorada em Sociologia, na área de conhecimento de Sociologia e Metodologias Fundamentais e Agregada em Sociologia. Especialista nas dimensões éticas, sociais e políticas de partilha transnacional de dados genéticos e as controvérsias referentes a tecnologias emergentes no domínio da identificação criminal, é (co)autora de mais de 200 trabalhos académicos, livros e capítulos de livros de editoras internacionais e nacionais. Em 2015, foi-lhe atribuída uma Consolidator Grant de 1.8 milhões de euros do Conselho Europeu de Investigação, um dos financiamentos mais competitivos do mundo.

Fernando Alexandre é doutorado pelo Birkbeck College da Universidade de Londres e professor associado com agregação na Escola de Economia e Gestão. Sendo um macroeconomista, também tem profundo trabalho de investigação reconhecido no estudo da economia portuguesa. Ocupa os cargos de vice-presidente do Conselho Económico e Social, consultor da Fundação Francisco Manuel dos Santos e membro do Conselho para a Produtividade. Foi secretário de Estado no XIX Governo Constitucional e é consultor da Comissão Europeia e do Governo português, entre outras entidades. É, ainda, autor ou coordenador de oito livros sobre a economia portuguesa e de artigos em revistas científicas internacionais de referência.

Quinze cientistas distinguidos
O Prémio de Mérito Científico já foi atribuído a 15 investigadores da UMinho. Lançado em 2009, destacou, desde então, Nuno Peres (Escola de Ciências), Rui L. Reis (Escola de Engenharia, hoje no I3B’s), Carlos Mendes de Sousa (Instituto de Letras e Ciências Humanas), Odd Rune Straume (Escola de Economia e Gestão), Nuno Sousa (Escola de Medicina), Armando Machado (Escola de Psicologia), José António Teixeira (Escola de Engenharia), Moisés de Lemos Martins (Instituto de Ciências Sociais), Paulo Lourenço (Escola de Engenharia), José González-Méijome (Escola de Ciências) e Leandro Almeida (Instituto da Educação), Patrícia Jerónimo (Escola de Direito), António Vicente (Escola de Ciências), além de Helena Machado e Fernando Alexandre.
Fotos: UMinho e DR.
Atualidade
PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados
A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.
A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.
Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.
Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse.
Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.
Foto: PSP.
Atualidade
“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon
O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
Atualidade
Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026
A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
-
Atualidade3 anos atrásAgrária de Coimbra promove 9ª Edição do Curso de Fogo Controlado
-
Atualidade4 anos atrásLisboa: Leilão de Perdidos e Achados da PSP realiza-se a 08 de maio
-
Atualidade4 anos atrásCoimbra: PSP faz duas detenções
-
Atualidade3 anos atrásGuerra pode causar um ecocídio na Ucrânia
-
Atualidade3 anos atrásVisto CPLP não permite a circulação como turista na União Europeia
-
Atualidade4 anos atrásSanta Marta de Penaguião coloca passadeiras 3D para aumentar a segurança rodoviária
-
Atualidade9 meses atrásBarcelos: Município lança Cartão Jovem no decorrer do 1º Fórum da Juventude
-
Atualidade4 anos atrásCLIPSAS: Maçonaria Mundial reúne-se em Lisboa
