Atualidade
Últimos dias para ver a exposição de fotografia “Saudade e Portugal”, de Neal Slavin
Na Galeria WOW – World Of Wine, em Vila Nova de Gaia
A exposição “Saudade e Portugal” revela a visão do norte-americano Neal Slavin sobre Portugal em dois períodos distintos, durante a Ditadura e em Democracia. Para amantes de fotografia ou para apreciadores da história de Portugal, esta exposição está disponível até ao final do mês de outubro. São, por isso, os últimos dias para comparecer na Galeria WOW.
A exposição é composta por 100 fotografias, 50 tiradas em 1968 e as restantes entre 2016 e 2019. Chama-se “Saudade e Oortugal” e é da autoria Neal Slavin, um nome sonante da fotografia e do cinema.
Já dirigiu William H. Macy, Laura Dern, Meat Loaf e David Paymer no cinema; fotografou celebridades como Steven Spielberg, Harrison Ford, Barbra Streisand e Phil Collins; expôs em espaços como o Museu Metropolitano de Arte, o Museu de Arte Moderna (MoMA), e o Centro Georges Pompidou. Neal Slavin expõe, agora, na Galeria WOW, do quarteirão cultural de Vila Nova de Gaia.
A exposição do artista apresenta 100 fotografias que partem da sua paixão por Portugal, refletida no livro que editou já em 1971, “Portugal”, e na longa-metragem documental que ultimou, em março, de seu nome “Saudade: A love letter to Portugal”, com a colaboração de ilustres figuras portuguesas, nomeadamente, Carlos do Carmo, Mariza e Nuno Gama.
Em 1968, no âmbito de uma bolsa Fulbright, Neal Slavin veio viver para Portugal com o objetivo de fotografar ruínas arqueológicas. Rapidamente se apercebeu que o que gostava de fotografar era o povo português e a sua alma, que, nessa altura, vivia sob o regime de Estado-Novo, de António de Oliveira Salazar. Tirar fotos em 1968 era difícil porque as leis proibiam fotografar em transportes públicos, como comboios ou autocarros, ou retratar o povo português de outra forma que não feliz – apenas portugueses cantando ladainhas e semeando os campos.
“Naquela época, de 1967 a 1968, vi o carácter dos portugueses como desesperança, um túnel escuro com apenas um fio de luz. Por fim, em 1974, a luz total inundou o túnel e as pessoas ficaram livres. Nunca esqueci o tempo que estive neste país e passei a admirar a perseverança dos portugueses. O povo emergiu como o vencedor de uma revolução praticamente sem derramamento de sangue, que orgulhosamente apelidaram de Revolução dos Cravos. Fiquei completamente rendido. A minha admiração pela alma portuguesa é inabalável”, explica o artista.
Cerca de 50 anos depois, em 2016, Slavin regressou a Portugal para registar as diferenças, progressos e desenvolvimentos do país, para fechar o trabalho que considera ser o mais importante da sua vida. Estas 50 fotografias, inéditas de um “Portugal a cores”, representam o autêntico processo de transformação do país. Em jeito de contexto, a exposição conta ainda com testemunhos de individualidades portuguesas, nomeadamente, Manuel Sobrinho Simões e Francisco Pinto Balsemão, que partilham a sua visão acerca das diferenças entre o pré e pós 25 de Abril.
“A diferença entre as minhas fotografias de 1968 e de 2018 não está no preto e branco ou nas cores. Está na ausência de desespero e na materialização da saudade, essa essência das pessoas. Está na descoberta da minha própria saudade ao fim de 50 anos, o meu próprio sentimento pelas pessoas que tanto amava antes quanto agora”, resume Slavin.
Patente na Galeria WOW a exposição “Saudade e Portugal” é uma viagem pelas diferenças significativas no país, em 1968 e após 50 anos. O filme-documentário “Saudade: A love letter to Portugal” é, também, transmitido, numa antestreia exclusiva, em sessões diárias, pelas 19h00, no auditório do museu sobre a região do Porto do WOW.
A exposição e o filme podem ser vistos até 31 de outubro. Os bilhetes para a exposição custam 10€, para o filme 5€ e para ambos 12€. Os mesmos poderão ser adquiridos presencialmente, no espaço ou no site do WOW, e incluem a oferta de um cálice de vinho do Porto.
Foto: DR.
Atualidade
PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados
A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.
A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.
Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.
Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse.
Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.
Foto: PSP.
Atualidade
“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon
O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026
A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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