Atualidade
Teatro Municipal Sá de Miranda comemora hoje 137º aniversário
Hoje, 29 de abril, o Teatro Municipal Sá de Miranda assinala 137 anos de existência. A efeméride será assinalada nas redes sociais do município e, esta noite, às 21h00, assinalando o aniversário e o Dia Mundial da Dança, o palco da sala de espetáculos vianense acolhe “5,6,7,8 and One”, de Martim Pedroso & Marlyn Ortiz, inserido no DDD – Festival Dias da Dança.
Na sinopse, pode ler-se que “a bailarina, também coreógrafa e backup dancer Marlyn Ortiz, nascida em 1976 – que dançou nos clubes nova iorquinos dos anos 90, em musicais da Broadway e em tournés e music videos de Madonna, Jennifer Lopez, Mariah Carey, Britney Spears, Katy Perry, The Black Eyes Peas, Taylor Swift e Usher -, é agora o ponto de partida do próximo espetáculo de Martim Pedroso”.
“5, 6, 7, 8 and One é um híbrido entre o docfilm e o docudrama. Sabe-se que orbita à volta da biografia de uma bailarina porto-riquenha que começou a dançar num quintal no Bronx, que passou pelos maiores palcos e arenas do planeta Terra e que, a determinada altura, se cruzou com um encenador e ator português, numa certa esplanada, no centro de Lisboa. Eles gostam de olhar para este projeto como uma dedicação a todos os artistas que empoderam outros artistas”, lê-se na apresentação da peça.
Recorde-se que o Teatro Municipal foi mandado edificar pela Companhia Fomentadora Vianense, grupo de personalidades vianenses, constituído em 1874, com o fim de, entre outros, “proceder à edificação de um theatro, que ficará sendo propriedade sua”. Trata-se de um belo exemplar de raiz italiana, projetado por José Geraldo da Silva Sardinha, com plateia em forma de ferradura e três ordens de camarotes, com capacidade de cerca de 400 lugares.
O pano de boca foi desenhado por Luigi Manini e pintado por Hercole Labertini, cenógrafos do Teatro S. Carlos, e o teto, com retratos de dramaturgos, foi pintado por João Baptista do Rio.
Em 1985, ao celebrar-se o seu centenário, este espaço cultural foi adquirido pelo Município de Viana do Castelo, tornando-se então Teatro Municipal Sá de Miranda. Numa primeira fase, a autarquia promoveu obras de beneficiação devido à acentuada degradação em que se encontrava o espaço. Em 2000, ficaram concluídas as obras de requalificação e segurança com substituição integral da caixa de palco e instalação dos mais modernos equipamentos cénicos, que permitem pôr em cena os mais exigentes espetáculos. No logradouro interior foi construído um café-concerto, para além de salas de ensaios e oficinas de armazéns de material cénico.
Em 2019, o Município concluiu uma outra empreitada de requalificação do Teatro Municipal, num investimento de 150 mil euros que incluiu, no exterior, o tratamento e pintura de todas as fachadas, incluindo caixa de palco; o tratamento e pintura de toda a caixilharia pelo exterior e interior; a substituição de caleiro interior orientado a norte, na cobertura; bem como obras de conservação no interior do segundo piso.

Em setembro passado, o Teatro Municipal Sá de Miranda foi integrado na Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP), por despacho da Ministra da Cultura. Esta rede assume-se como um instrumento estratégico fundamental para o combate às assimetrias regionais e para o fomento de coesão territorial no acesso à cultura e às artes em Portugal, assente na descentralização e na responsabilidade partilhada do Estado central com as autarquias e as entidades independentes.
Fotos: CMVC.
Atualidade
PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados
A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.
A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.
Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.
Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse.
Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.
Foto: PSP.
Atualidade
“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon
O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
Atualidade
Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026
A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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