Atualidade
Procura por explicadores dispara 229% em 2022
No arranque do novo ano letivo, ensino secundário é o que motiva maior preocupação a pais e alunos
A procura por explicadores disparou 229% na primeira quinzena de setembro, face a igual período em 2021, com muitos pais e encarregados de educação a apostarem no acompanhamento complementar logo no início do ano escolar, revela a APP Fixando, após uma análise ao mercado das explicações e a mais de 2700 profissionais, entre 1 e 15 de setembro.
Com cerca de 60 mil alunos a iniciar as aulas com pelo menos um professor em falta, a Fixando destaca que, apesar dos picos de procura normalmente ocorrerem em setembro, e em junho – época de exames para muitos estudantes – esta é uma subida muito acentuada na procura por explicadores, quando comparando com o ano escolar anterior.
“A pandemia e os problemas de aprendizagem que daí resultaram marcaram muitos alunos e os pais querem garantir que os filhos recuperam totalmente. Mesmo com o regresso à normalidade nas escolas, o ensino à distância deixou muitas marcas”, explica Alice Nunes, diretora de Novos Negócios da Fixando, APP que liga clientes a especialistas de todas as áreas.
Também explicadores e professores reconhecem o impacto negativo que a pandemia teve em muitos jovens:
“Os alunos que mais sofreram com a pandemia foram, sem dúvida, os mais novos. Há que compreender que é no 1º ciclo que se constroem as bases para todas as aprendizagens: o simples ato de ler, de fazer contas, de conhecer o que o rodeia. Assim, todos os alunos que estavam a frequentar o 1º ciclo em 2020 (e podemos estender este período até ao início de 2022) foram os mais afetados”, alerta Fábio Morgado, explicador de Línguas.
O mesmo profissional explica que é difícil motivar os alunos para as disciplinas porque precisam de mais e mais estímulos para programas curriculares pouco atrativos e dinâmicos e a pandemia, com ecrãs a separar professores e alunos, pode ter reforçado este mesmo sentimento.
Contudo, os novos modelos de aulas à distância parecem ter ajudado jovens e explicadores a rentabilizar o tempo fora da escola. “Para muitos pais e jovens, a possibilidade de recorrer a uma aula com um explicador a partir de casa, sem necessidade de se deslocarem, permite-lhes uma gestão do tempo muito mais eficaz e positiva para os estudantes”, refere Alice Nunes.
O regresso aos escritórios deixou também muitos pais sem o tempo que o teletrabalho lhes tinha disponibilizado para acompanhar os seus filhos, optando agora por outras soluções para que os jovens continuem a ter um acompanhamento adicional.
Preço médio por aula não sobe com inflação.
Apesar das subidas de preços generalizadas, o setor das aulas particulares tem mantido os valores que praticava no início deste ano, com o preço médio por aula a rondar os 17€, revelam os dados da Fixando.
Quanto aos ciclos de ensino que motivam maior procura por explicações, destaca-se o ensino secundário (58%), seguido do 2º e 3º ciclo do ensino básico (18%), do ensino universitário (12%) e do 1º ciclo (9%), com outros contextos de ensino a registarem uma procura residual por este setor.
O distrito de Lisboa, a par de ser aquele que apresenta mais falta de docentes, é também o que regista a maior percentagem de procura por explicadores (39%). Segue-se o distrito do Porto (16%) e de Setúbal (12%). O interior do país é aquele onde menos pais recorrem a aulas particulares.
Foto: DR.
Atualidade
PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados
A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.
A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.
Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.
Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse.
Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.
Foto: PSP.
Atualidade
“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon
O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026
A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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