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Gratuitidade leva milhares a visitar património cultural em Sintra

Mais de 4500 visitantes nos parques e monumentos de Sintra

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O primeiro domingo de acesso gratuito aos parques e monumentos de Sintra teve uma adesão massiva de público.

Foram mais de 4500 residentes em território nacional (48% do total de visitantes nesse dia), que aproveitaram a medida, em vigor desde 2 de janeiro, para visitar monumentos como os Palácios Nacionais de Queluz, da Pena e de Sintra com entrada a custo zero.

No Palácio de Monserrate, cerca de mil pessoas usufruíram desta oportunidade para visitar este património único que integra a Paisagem Cultural da Humanidade, classificada pela UNESCO.

Intimamente ligado às vivências de três gerações da Família Real portuguesa, o Palácio Nacional de Queluz recebeu, por sua vez, 856 visitantes que, deste modo, tiveram oportunidade de descobrir – ou redescobrir – o encanto da sua imponência e da exuberância dos seus detalhes arquitetónicos.

O Palácio Nacional de Sintra, no centro da vila histórica, marcando a paisagem com a silhueta inconfundível das duas chaminés cónicas e único palácio que atravessou toda a história de Portugal, recebeu mais de 600 visitantes residentes em Portugal.

O Palácio Nacional da Pena foi o mais visitado dos monumentos sob gestão da Parques de Sintra. Mais de 1100 visitantes aproveitaram esta ocasião para visitar gratuitamente o expoente máximo do Romantismo em Portugal e obra eterna de D. Fernando II, Rei-Artista. Também o Parque da Pena cativou, no primeiro domingo de 2024, cerca de 300 visitantes. Este, que é o mais importante arboreto existente em Portugal, com 85 hectares de espécies florestais nativas de todos os continentes que enquadram pavilhões e pequenas edificações, representa um cenário de inigualável beleza natural e, também, de grande relevância histórica e patrimonial.

O Castelo dos Mouros, num dos cumes da serra de Sintra, recebeu 457 visitantes que usufruíram, quer da gratuitidade de acesso, quer da beleza do monumento. Esta fortificação fundada no século X, época da ocupação muçulmana da Península Ibérica, permite vislumbrar uma paisagem única sobre a vila, a Pena e, mais ao longe, o contraste entre o verde da serra e o azul do Atlântico.

Situado no coração da Serra de Sintra, o Convento dos Capuchos, que contrasta com os edifícios faustosos e exuberantes que existem em Sintra e que se destaca pela sua simplicidade e atmosfera de paz, recebeu cerca de 200 visitantes.

Sofia Cruz, presidente do conselho de administração da Parques de Sintra, revela que, “esta medida, que oferece a todos os residentes em Portugal a oportunidade usufruir deste património aos domingos e feriados, representa um importante passo para ajudar a cumprir a nossa missão de serviço público de tornar os parques e monumentos ao cuidado da Parques de Sintra parte do dia-a-dia do público de proximidade e das memórias das famílias nacionais, fomentando hábitos de consumo regular de cultura”.

Ao longo dos últimos anos, a empresa tem investido na qualidade da experiência de visita e na oferta de uma programação diversificada, promovendo numerosas iniciativas dedicadas à música, ao cinema, ao teatro e à arte equestre, com múltiplas propostas que tiram partido da memória histórica dos monumentos e dos ambientes diferentes que o património natural proporciona no decorrer das estações, convidando à sua fruição ao longo de todo o ano. Pretende-se que quem visita o património sob gestão da empresa encontre sempre novos motivos de interesse, ou seja, espaços vivos, em permanente atualização e reinvenção, onde existe sempre algo novo para fazer e para conhecer. Um património de todos, para todos.

Foto: PS / Luís Duarte.

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  1. Mulher

    Janeiro 13, 2024 at 11:53 am

    Excelentes iniciativas que visam promover o acesso ao património histórico na região de Sintra a todos de forma gratuita…
    Desta forma se promove o património histórico e se ajuda as famílias portuguesas.

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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

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A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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