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Cultura para Todos: CIM Alto Minho dinamiza projeto de inclusão social

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“Inclusão pela Arte e Cultura no Alto Minho – Cultura para Todos” é o mais recente projeto que está a ser dinamizado pela Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho), que visa a estruturação e dinamização de uma rede intermunicipal para a promoção e inclusão pela arte e cultura de pessoas com diversidade funcional.

Para o presidente da CIM Alto Minho, Manoel Batista, “trata-se de um projeto inovador que pretende promover estratégias de intervenção social através de práticas culturais e artísticas junto de grupos com particulares dificuldades de inclusão social e, simultaneamente, capacitar e sensibilizar os agentes do território para o conceito e relevância da cultura acessível”.

No âmbito deste projeto, está já em curso, entre outras atividades, a realização de um diagnóstico sobre as condições de acessibilidade de 50 equipamentos culturais e 10 festivais/ eventos dos 10 municípios do Alto Minho, e que terminará com a apresentação de um relatório com propostas de melhoria de modo a ficarem acessíveis para este público-alvo, assim como  um plano de ação para a implementação das melhorias e a divulgação dos equipamento diagnosticados na plataforma Tour4all, uma plataforma de recursos turísticos acessíveis para todos, apoiada pelo Turismo de Portugal, pela Fundação Vodafone e pela European Network for Accessible Tourism.

Paralelamente, estão a ser promovidos workshops e ações de sensibilização que contemplam o enquadramento informativo/ teórico sobre conceitos de cultura acessível, com a presença de pessoas com necessidades especiais que partilham os seus exemplos e experiências; a apresentação de exemplos de boas práticas em instituições públicas e privadas nacionais em que o tema da inclusão é prática regular; o contacto com uma experiência internacional com projetos inovadores de integração social pela cultura e visitas de benchmarking.

Estas sessões já passaram pelos municípios de Viana do Castelo, Vila Nova de Cerveira/ Caminha, Ponte de Lima e Arcos de Valdevez/ Ponte da Barca, realizando-se as próximas em Monção (dia 28 de junho), em Melgaço (dia 27 de junho), em Valença (dia 30 de junho) e em Paredes de Coura (dia 1 de julho). Os interessados devem fazer a sua inscrição através do preenchimento do formulário correspondente ao município onde pretendem assistir à sessão, disponível no site da CIM Alto Minho em www.cim-altominho.pt.

Outra das atividades diz respeito à promoção de práticas literárias inclusivas, tendo já sido realizada a primeira etapa dos encontros literários do Alto Minho – “As palavras que nos unem”, nas bibliotecas municipais de Valença, Arcos de Valdevez, Caminha, Ponte de Lima e Vila Nova de Cerveira, em colaboração com a RIBAM – Rede Intermunicipal das Bibliotecas Públicas Municipais do Alto Minho. Estes encontros literários contaram com uma programação que privilegiou conteúdos em multiformato, como audiodescrições do programa, traduções em braille e em língua gestual, de forma a proporcionar a participação e a integração de diferentes públicos. Em outubro, terá lugar a segunda etapa destas práticas literárias inclusivas, abrangendo os concelhos de Melgaço, Ponte da Barca, Viana do Castelo, Monção e Paredes de Coura, cuja programação será, a seu tempo, divulgada.

Com data de conclusão apontada para abril de 2023, o projeto “Cultura para Todos” irá envolver ainda as associações de apoio social públicas e privadas do território na dinamização de iniciativas de fotografia, vídeo, pintura, literatura e  música, com o objetivo de promover a inclusão através da arte, estando também prevista a edição de publicações em braille, a adaptação das plataformas digitais da CIM Alto Minho aos requisitos de usabilidade e acessibilidade web e a conceção de um manual de boas práticas em matéria de  implementação de melhorias e monitorização da qualidade do acolhimento inclusivo em espaços culturais do Alto Minho.

Foto: DR.

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Fortaleza de Valença: Reconstrução do Baluarte de São José Avança para Fase Final

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Os trabalhos de reconstrução do pano de muralha do Baluarte de S. José, na Fortaleza de Valença, encontram-se numa fase decisiva, com a reconstrução em curso do segundo troço da estrutura, que ruiu a 1 de janeiro de 2023.

A intervenção decorre sob rigorosa monitorização dos técnicos da Unidade da Cultura da CCDR-Norte e do Município de Valença.

A recuperação desta estrutura histórica chega agora à sua fase final, através de um cuidadoso trabalho de recuperação que respeita integralmente as características originais da construção setecentista.

Os trabalhos avançam com o rigor que um monumento classificado exige. Neste momento, decorre a reconstrução do segundo pano de muralha, localizado no tardoz da cortina, paralelamente aos trabalhos de aterro da vala de fundação, operações técnicas essenciais para garantir a estabilidade e durabilidade da estrutura. Também se está a proceder à recolocação do friso e restante aparelho que remata o topo superior do pano da primeira cortina.

O Presidente da Câmara Municipal, José Manuel Carpinteira, tem acompanhado pessoalmente a evolução dos trabalhos, sublinhando a importância desta intervenção: “Estamos comprometidos em devolver à Fortaleza de Valença toda a sua integridade histórica, garantindo que esta obra seja executada com o máximo rigor técnico e respeito pelo património que nos foi legado.”

Esta intervenção irá repor a totalidade da estrutura original, mantendo intacto o valor patrimonial de um dos mais emblemáticos exemplos da arquitetura militar portuguesa. A Fortaleza de Valença, testemunho singular da nossa história, verá assim assegurada a sua preservação e transmissão como legado cultural às gerações futuras.

Foto: CMV.

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Barcelos: Conferência sobre Fibromialgia a 30 de maio no IPCA

“Transformando a dor em vida” é o tema da conferência promovida pelo Instituto Renascer

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O Instituto Renascer – Fibromialgia em Portugal e Fibromialgia leva a cabo uma conferênciasobre Fibromialgia, no dia 30 de maio, pelas 20h45, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia no IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, em Barcelos.

“Com esta iniciativa, pretendemos sensibilizar e informar sobre a realidade vivida pelas pessoas com fibromialgia, abordando estratégias para enfrentar os desafios físicos, emocionais e sociais associados à doença”, sublinha a organização.

Sob o tema “Transformando a Dor em Vida”, pretende proporcionar um espaço de partilha, esclarecimento e empoderamento para doentes, familiares, cuidadores, publico em geral e profissionais da educação, da saúde, com entrada livre.

Esta formação é certificada para professores, pelo CFAE – Barcelos/Esposende, com o link de inscrição para professores em https://www.cfaebe.pt/course/4171ara .

Serão tratados os seguintes temas:

– Transformando a Dor em Vida – Vencer os Desafios da Fibromialgia;

– Papel da medicina do trabalho…

– Apoios a doentes crónicos pela segurança social;

– O que é a Fibromialgia…

O evento contará com as preleções e intervenções de Paula Encarnação, Professora na Escola Superior de Enfermagem – Universidade do Minho; Vânia Teixeira, Médica de Medicina do Trabalho na ULS – Hospital de Braga; Filipa Braga, Assistente Social na Segurança Social; Jorge Mandim, Diretor da Fibromialgia em Portugal e Instituto Renascer.

“Esta ação de formação visa não só sensibilizar a sociedade sobre o impacto real da fibromialgia na vida dos pacientes, como também oferecer ferramentas práticas para a gestão dos seus desafios físicos e emocionais. Ao promover o conhecimento e o diálogo aberto, contribui-se ativamente para a luta contra o estigma, ajudando a construir uma rede de apoio mais empática, informada e inclusiva”, sublinha a organização.

“A Saúde Ocupacional é um direito consagrado na Lei de Bases da Saúde, assegurando a todos os trabalhadores o acesso à avaliação pela Medicina do Trabalho ao longo da sua vida profissional. Neste âmbito, o Médico do Trabalho assume um papel crucial na promoção da saúde, na prevenção de doenças e de acidentes de trabalho, bem como na avaliação da aptidão dos trabalhadores para o desempenho das suas funções, considerando as suas capacidades e eventuais limitações. No caso específico dos trabalhadores com fibromialgia, a intervenção da Medicina do Trabalho visa promover a sua aptidão para o trabalho bem como a sua qualidade de vida e bem-estar”, continua.

A Fibromialgia é considerada uma doença do sistema nervoso central, acompanhada pelas especialidades de Neurologia, Reumatologia, com uma equipa multidisciplinar e requer tratamentos de reabilitação permanentes, pois os doentes apresentam lentificação motora e cognitiva. Segundo a Sociedade Portuguesa de Reumatologia: “A fibromialgia é caracterizada por dores músculo-esqueléticas generalizadas… fadiga, stress distúrbios do sono, alterações cognitivas, memória e concentração”.

A defesa e promoção dos direitos e interesses das pessoas com Fibromialgia-Dor e suas famílias,  é o papel   das plataformas  www.fibromialgiaemportugal.pt e Fibromialgia e seus preconceitos, https://www.facebook.com/groups/1017979065050898 que são geridas por Jorge Mandim e Ana dos Santos.

“Falar de Fibromialgia é falar de Dor e causa endurecimento/rigidez por todo o corpo. Pode ser debilitante, causar solidão, ansiedade e depressão. Os doentes com Fibromialgia são psicologicamente frágeis e isso contribui para o aumento da manifestação da doença… A Fibromialgia atinge crianças, jovens e adultos. Usualmente são diagnosticados entre os 20 e 50 anos, e a incidência aumenta com a idade. Estima-se que afete cerca de 2 a 4% da população (embora seja mais prevalente na idade adulta) e, dos diagnosticados, cerca de 90% são mulheres e 10% são homens”, dizem os especialistas.

A Fibromialgia foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde em 1992, com o código CID 10 – M79.7. Em Portugal foi reconhecida, em 2003, pela Direção Geral da Saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) atualizou em 1 de janeiro de 2022, com um novo código a DOR e Fibromialgia.

“O impacto da fibromialgia na sociedade é evidente em várias áreas, incluindo na saúde, no trabalho e na economia. Por exemplo, estudos mostram que as pessoas com fibromialgia têm um risco maior de desenvolver outras condições de saúde, como a depressão, a ansiedade e a síndrome do intestino irritável. Além disso, a dor crónica e a fadiga podem levar a uma diminuição da capacidade de trabalhar e realizar tarefas diárias, o que pode levar a um aumento das taxas de desemprego e da necessidade de apoio social”, segundo especialistas.

Imagem: IR.

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Rio Tinto: PSP recupera carro roubado em Bragança

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Na noite do dia 15 de maio, em Bragança, foi furtado do interior de uma garagem, por método de arrombamento da porta, uma viatura BMW avaliada em cerca de 40.000 Euros.

A viatura foi avistada durante a tarde do dia 16 na Rotunda das Areias, (Campanhã), no Porto, onde seguiam três ocupantes, tendo-se mobilizado diversos meios com vista à interceção e recuperação da mesma em local adequado de acordo por onde a mesma se dirigia, vindo a desenrolar-se uma operação de controlo policial na Rotunda do Parque Nascente em Rio Tinto.

O condutor da viatura ao aperceber-se da presença da PSP e da ordem de paragem que lhe foi dirigida parou e recuou repentinamente, provocou um acidente, galgou passeios acelerando bruscamente colocando em perigo os peões que ali circulavam bem como Polícias que seguiam a pé no seu encalço, vindo a viatura a embater num poste de eletricidade e ali ficar imobilizada.

O condutor, o homem de 37 anos, natural e residente no Porto, que não possuía carta de condução e que exerceu condução perigosa, abriu a porta e colocou-se em fuga sendo intercetado após uma perseguição apeada.

No carro seguiam ainda mais duas pessoas, duas jovens de 15 e 16 anos, tendo estas obedecido às ordens, permanecendo no veículo suspeito até serem retiradas em segurança, vindo a apurar-se que as mesmas se encontravam evadias de uma instituição de acolhimento em Baguim do Monte onde foram conduzidas, sendo uma delas prima do suspeito.

O suspeito foi detido pelas 17h45 do dia 16 de maio pela 3ª Divisão, e após ter sido presente às Autoridades Judiciárias competentes foi-lhe aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

Foto: PSP.

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