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Caminho da Geira faz subir o número de peregrinos que partem de Braga

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O Caminho da Geira e dos Arrieiros (CGA) ultrapassou, esta semana, o total de Compostelas atribuídas no primeiro semestre do ano passado, o que corresponde a uma subida homóloga de 14%, traduzida também num acréscimo do número de peregrinos que partiram de Braga.

Segundo o Serviço de Peregrinos de Santiago de Compostela, o documento foi entregue a 225 peregrinos que completaram o CGA até segunda-feira, dia 10, o que compara com os 211 atribuídos no ano passado até ao final de junho.

A maioria dos peregrinos começou em Braga (195), seguindo-se Castro Laboreiro, Campo do Gerês e pelo menos outras sete localidades ao longo do percurso, incluindo Berán (Galiza), onde está sinalizado o KM 100 deste itinerário jacobeu.

Quanto aos países representados, predomina Portugal (177 peregrinos), seguido pela República Checa (10), Espanha (9) e outros 13 países, como Brasil, Coreia do Sul, Holanda, Porto Rico, Suíça e Itália.

A maioria dos peregrinos cumpriu o CGA por “motivos religiosos e outros” (71,4%), a pé (também 71,4%), são homens (74%) e têm idades entre 46 e 65 anos (47,3%) e entre 18 e 45 anos (41,4%).

Na soma de todos os caminhos, verifica-se que 507 peregrinos começaram um itinerário em Braga, contra 476 no primeiro semestre do ano passado (+6,5%). O Caminho Central Português foi o que mais contribuiu, com a atribuição de 307 Compostelas (menos uma que em 2023). Segue-se o CGA, com uma subida de 23,4% em comparação com as 158 Compostelas registadas no ano passado.

Os restantes itinerários jacobeus que iniciam ou passam por Braga – Caminho Minhoto Ribeiro, Caminho de São Rosendo e Caminho de Torres – não têm relevância estatística. É de salientar que o CGA contabiliza mais Compostelas emitidas do que a soma dos outros sete “novos caminhos”, que também aguardam decisão de homologação pelo governo da Galiza.

No caso dos peregrinos que começaram o Caminho Central Português em Braga, a maioria é de origem portuguesa (265). Mas também merecem destaque os provenientes de outros 12 países, como África do Sul, EUA, Austrália, Canadá, Reino Unido e Alemanha.

A maioria dos peregrinos que partiu de Braga este ano até segunda-feira, dia 10, foi por “motivos religiosos e outros” (78,5%), a pé (56%) e de bicicleta (42,3%), são homens (64,1%) e têm idades entre 46 e 65 anos (44,4%) e entre 18 e 45 anos (45%).

A análise das estatísticas do Serviço de Peregrinos de Santiago de Compostela revela que o CGA foi determinante para o aumento do número de peregrinos que começaram em Braga, uma vez que o Caminho Central Português mantém um registo igual ao do ano passado. E, note-se, os dados referem-se apenas àqueles que receberam a Compostela, pois as associações ligadas ao CGA já contabilizam mais de 400 peregrinos desde o início do ano.

O Caminho da Geira estende-se por 239 quilómetros, inicia-se na Sé de Braga e atravessa os municípios de Amares, Terras de Bouro e Melgaço, entrando na Galiza pela Portela do Homem. Nos últimos sete anos, foi percorrido por mais de cinco mil peregrinos, principalmente de Portugal e Espanha, mas também de outros 16 países europeus e de nações tão diversas como Afeganistão, Aruba, Austrália, Azerbaijão, Bahamas, Belize, Brasil, China, Colômbia, EUA, Japão, México, Palestina e Uruguai.

Apresentado em 2017 na Galiza e em Braga, foi reconhecido pela Igreja em 2019 e em publicações da associação de municípios transfronteiriços Eixo Atlântico (2020) e do Turismo do Porto e Norte de Portugal (2021). O percurso destaca-se por incluir patrimónios únicos no mundo: a Geira, a via mais bem preservada do antigo império romano ocidental, e a Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês-Xurés. Além disso, o seu traçado é um dos raros cinco que ligam diretamente à Catedral de Santiago de Compostela.

Foto: DR.

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Delegação da Cities@Heart visita Barcelos

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Barcelos recebeu uma delegação da Rede Cities@Heart, uma Rede de Planeamento de Ação URBACT, dedicada à partilha de boas-práticas e inovações para melhorar a gestão dos centros das cidades.

Esta visita fez parte do programa do terceiro encontro transnacional, organizado pela Associação Quadrilátero Urbano, composta pelas cidades de Barcelos, Braga, Famalicão e Guimarães.

Em Barcelos, a comitiva da Cities@Heart visitou o Centro Histórico da Cidade.

Este encontro, que decorreu nos dias 18 e 19, teve como objetivo explorar a identidade urbana e as novas cadeias de abastecimento, através de uma série de visitas de estudo, workshops e discussões.

A Rede Cities@Heart é coordenada pela grande Metrópole de Paris e integra 9 outros parceiros do projeto: Cesena (IT), Granada (ES), Osijek (HR), Amfiktyonies Development Organisation (EL), Celje (SI), Fleurus (BE), Sligo (IE), The Krakow Metropolis Association e a Associação Quadrilátero Urbano (PT).

O primeiro dia teve início em Barcelos, nomeadamente no Museu da Olaria, onde foi apresentada aos participantes a estratégia para a cultura, turismo, desporto e juventude, que tem vindo a ser desenvolvida pelo Município barcelense.

No segundo dia do encontro, realizou-se, em Braga,  uma mesa redonda sobre a identidade urbana e as novas formas de abastecimento, com a participação de Olga Pereira, Vereadora da Câmara Municipal de Braga, Elisa Braga, Vereadora da Cultura, Turismo e Artesanato da Câmara Municipal de Barcelos, Joana Fernandes, Administradora Executiva do Teatro Circo de Braga, Francisco Jorge, Chefe da Divisão de Planeamento Estratégico, Economia e Internacionalização da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, e Ricardo Machado, Diretor do Departamento de Inovação, Transformação Digital e Economia da Câmara Municipal de Guimarães. A mesa redonda foi moderada por Mar Santamaria Varas, perita da cidade líder do projeto.

Foto: CMB.

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Britânico oferece coleção ao Museu do Bombeiro de Valença

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O Museu do Bombeiro de Valença recebeu a doação de 627 miniaturas, de réplicas de camiões de bombeiros, do colecionador britânico Peter Elliot.

A cerimónia de receção do espólio decorreu no Museu do Bombeiro Manuel Valdez Sobral. No ato, esteve o doador, Peter Elliot e esposa, que entregaram ao Presidente da Câmara, José Manuel Carpinteira, o espólio. A cerimónia contou, ainda, com a presença do Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Valença, Abel Guerreiro, e do Vereador, Arlindo de Sousa.

O Presidente da Câmara agradeceu a oferta deste espólio que vem enriquecer, ainda mais, este espaço museológico valenciano.

Peter Elliot, natural do País de Gales, dedicou uma vida à British Airforce, como bombeiro: A dedicação virou paixão e proporcionou esta coleção que, ao longo de 53 anos, reuniu 527 peças. O proprietário, no dia em que faz 74 anos, coloca esta coleção ao serviço da comunidade, no que considera ser “um dos espaços museológicos, dedicados à vida dos bombeiros, dos mais interessantes do mundo”.

Esta é a segunda grande doação que o Museu do Bombeiro de Valença recebe. A primeira ocorreu em 1994, de 4000 peças, doadas por Manuel Valdez Sobral que deu origem à criação deste espaço museológico.

Foto: CMV.

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Policiamento Velocipédico da PSP do Porto – Operação Verão Seguro 2024

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O Dispositivo da Polícia de Segurança Pública do Comando Metropolitano do Porto, no âmbito da Operação Polícia Sempre Presente – Verão Seguro 2024, entre os dias 19 de Junho e 15 de Setembro vai operar com equipas de patrulhamento velocipédico com o objetivo de proporcionar e aumentar a segurança das pessoas e bens nas áreas turísticas e balneares da sua área de responsabilidade, rentabilizando as potencialidades deste tipo de patrulhamento que possibilita o alargamento da área de patrulha assim como maior proximidade com a população.

Estas equipas velocipédicas irão desenvolver patrulhamento nas áreas ribeirinhas, marítimas e históricas do Porto e Vila Nova de Gaia, bem como, nas zonas balneares de Matosinhos, Leça da Palmeira, Vila do Conde e Póvoa do Varzim.

Foto: PSP.

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