Atualidade
Câmara e Assembleia Municipal de Barcelos visitam Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos, da RESULIMA, em Paradela

Prestes a entrar em velocidade de cruzeiro na sua função que é a de receber e tratar integralmente os resíduos sólidos urbanos de seis municípios: Arcos de Valdevez, Barcelos, Esposende, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo, a Câmara de Barcelos proporcionou uma visita guiada aos membros da Assembleia Municipal para que se pudessem inteirar do trabalho que aquela unidade faz diariamente, ao tratar o lixo doméstico produzido por mais de 308 mil habitantes dos seis concelhos que integram este sistema multimunicipal.
A visita iniciou com a apresentação de um vídeo explicativo da empresa, cujo capital é detido em 51% por privados e 49% pertence aos seis municípios. O administrador da empresa, Miguel Lisboa, teve oportunidade de sublinhar que a RESULIMA só presta serviço público, um serviço que lhe foi concessionado pelo Estado e que é esse mesmo Estado que lhe estabelece as metas e os indicadores de qualidade que têm de alcançar. Entre esses indicadores, estão a instalação e gestão dos Ecopontos, o cumprimento das metas ambientais na recolha seletiva de papel, plástico e vidro, e as metas de tratamento dos lixos domésticos indiferenciados.

Unidade de Tratamento de Resíduos Urbanos de Paradela é das mais modernas do país
Após a visita ao aterro sanitário de Vila Fria, que já está em fase de selagem, a comitiva rumou a Paradela, para ver como está a funcionar a nova unidade, “uma autêntica fábrica” de tratamento de todos os resíduos sólidos urbanos produzidos na área de abrangência da RESULIMA, que tem cerca de 1.800 km2.

A unidade de Paradela começou a ser construída em 2017, custou cerca de 28 milhões de euros, e ocupa uma área de 14 hectares. Segundo o administrador executivo, Rui Silva, a RESULIMA pretende ser “uma empresa de referência no setor dos resíduos, valorizando a qualidade do serviço que presta, assegurando que os resíduos produzidos são utilizados como recursos ou encaminhados para o destino mais adequado, através de processos eficazes e inovadores, contribuindo desta forma para a estratégia regional e nacional do setor e consequentemente garantindo a satisfação dos colaboradores, clientes, acionistas e munícipes”.

Basicamente, o sistema funciona assente em três setores; um que recebe, trata, compacta e embala os resíduos que advêm dos ecopontos – resíduos esses cuja recolha é da responsabilidade da RESULIMA, e que dos atuais 12 circuitos passará já na próxima semana para 14; o segundo setor é o de recolha do lixo indiferenciado (feito pelos Municípios) e que depois de chegar à Unidade é colocado em tapetes rolantes e todo visto e revisto para que, tanto mecanicamente como à mão, lhe sejam retirados os produtos que lá não deviam estar: cartão, papel, plásticos e garrafas e muitos outros que nem sequer são resíduos domésticos. Finalmente, minuciosamente separados, por cerca de 20 a 22 trabalhadores por cada turno, o que for reciclável é compactado e vendido; o que for biodegradável vai para o aterro sanitário.

A administração da RESULIMA explicou, ainda, o sistema de tarifas que cobra aos municípios e que estes depois fazem refletir nos seus habitantes, sublinhando que essas tarifas são impostas pelo regulador ERSAR, combinando a sustentabilidade da empresa e os recursos dos municípios.
Uma das questões que também foi abordada, e que preocupa os autarcas de Paradela e Cristelo, é a das acessibilidades. Disso mesmo deu conta o Presidente de Junta de Paradela. Manuel Gomes entende que é preciso sensibilizar a população em relação ao descarte correto do lixo e estimular a mudança de hábitos, e fez votos para que o problema do transporte dos camiões de lixo seja o mais rapidamente possível desviado do centro da freguesia. Na resposta, o presidente da Câmara de Barcelos e os administradores da RESULIMA informaram que estão a decorrer conversações com o edil da Póvoa de Varzim para se fazer um acesso direto a partir da A28, via que libertaria as estradas municipais deste trânsito.

Já o Presidente de Junta de Balugães, Paulo Fagundes, mostrou-se surpreso com “a infraestrutura desta envergadura”, salientando que “este brutal investimento no nosso concelho, na freguesia de Paradela, dignifica o nosso concelho”. Por seu lado, para o autarca de Macieira de Rates, José Padrão, esta “visita foi muito importante e muito instrutiva”, porque se fica a perceber “a realidade de um serviço fulcral para o concelho e para a preservação do meio ambiente, efetuado com grande qualidade numa infraestrutura dotada de equipamentos muito modernos e eficientes”.
Fotos: CMB.
Atualidade
“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon

O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
Atualidade
Barcelos recebe o XXIV Congresso Mundial de Saúde Mental
De 30 de outubro a 1 de novembro de 2025

O Município de Barcelos, a Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental e a World Federation for Mental Health anunciaram a realização, pela primeira vez em Portugal, do Congresso Mundial de Saúde Mental, evento de referência internacional com mais de sete décadas de história.
O congresso terá lugar em Barcelos, Capital Mundial da Saúde Mental, entre os dias 30 de outubro e 1 de novembro de 2025, e será subordinado ao tema: “Mental Health and Social Sustainability: A Whole Society and Community Based Approach”.
A iniciativa tem como objetivo reunir especialistas, académicos, profissionais de saúde, representantes institucionais e organizações da sociedade civil, promovendo uma abordagem transversal e colaborativa aos atuais desafios da saúde mental à escala global.
Encontram-se, atualmente, abertas as inscrições para a submissão de abstracts, bem como as inscrições gerais para participação no congresso. Até ao dia 8 de agosto de 2025, esteve disponível uma tarifa reduzida para todos os participantes.
Todas as informações detalhadas sobre o congresso, prazos e procedimentos de inscrição estão disponíveis no site oficial: https://wfmhcongress2025.com.

Imagem: CMB.
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