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Barcelos: Obra de Recuperação da Casa Conde Vilas Boas vai arrancar

Empreitada tem um custo de 2,8 milhões

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A Câmara Municipal de Barcelos assinou ontem, 4 de março, o auto de consignação da empreitada de “Recuperação e remodelação da Casa Conde Vilas Boas”, obra orçada em cerca de 2,8 milhões de euros. A empresa responsável pela execução dos trabalhos é a Costeira – Engenharia e Construção, S.A., e tem 18 meses para concluir a empreitada. Para o presidente da Câmara, Mário Constantino, o “arranque desta empreitada marca o início de um conjunto de obras com grande importância para a cidade e para o concelho, a ser concretizadas durante o mandato”. No caso concreto da Casa Conde Vilas Boas, o presidente sublinhou a importância desta “recuperação no contexto da preservação do Centro Histórico e da dinamização cultural da Cidade”.

Momento da assinatura (Foto: CMB)

Os trabalhos a executar visam reabilitar integralmente este edifício, permitindo criar um equipamento vocacionado para a memória e para a realização de eventos que possam atrair dinâmicas de outras instituições. Simultaneamente, recupera-se também a qualidade paisagística do ambiente urbano da margem direita do rio Cávado e da Ponte Medieval.

Na intervenção a desenvolver na Casa Condes Vilas Boas, está prevista a preservação do enquadramento original, com a conservação de alguns elementos arquitetónicos, nomeadamente de fachadas, e a recuperação e reprodução fiel de alguns elementos decorativos.

A empreitada faz parte do conjunto dos projetos inscritos no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) – programa cofinanciado pela União Europeia.

Reabilitação visa preservar enquadramento original e dotar o edifício de valências expositivas

Segundo a memória descritiva do projeto, “procura-se a complementaridade da reabilitação do imóvel existente, como papel fundamental para a sua validação histórica, artística e cultural, com os novos usos que irá ter”. No projeto, houve a intenção de preservar o enquadramento original do conjunto, conservando os elementos arquitetónicos com alto valor patrimonial. A recuperação quer preservar com fidelidade alguns elementos decorativos, para que a originalidade do imóvel, na sua globalidade, seja mantida. “Desta forma, não se pretende danificar a composição de alçado e desenho dos vãos. Pelo contrário, as tarefas de preservação e conservação terão em conta a recuperação de fachadas, de partes do edificado e de alguns elementos artísticos que constituem o espólio. Importa, por isso, ressalvar que o impacto das novas construções e das ampliações será mínimo. Para tal, será adotada uma metodologia de diagnóstico prévio, onde serão feitas várias análises e estudos que viabilizem e salvaguardem, não só a recuperação do património, como a implementação do novo projeto. Considera-se que o objetivo primordial seja a compatibilização da recuperação patrimonial com a execução do projeto proposto, por meio de uma intervenção completa e rigorosa”.

Visita ao local (Foto: CMB)

A Casa Conde Vilas Boas, que remonta à época setecentista, tem adjacente uma área de jardim voltada para o Cávado. Está situada muito próximo do núcleo mais representativo do Centro Histórico e fica paredes-meias com um significativo conjunto de equipamentos, entre eles o Paço dos Condes de Barcelos, a Igreja Matriz, os Paços do Concelho, o Theatro Gil Vicente, o Museu de Olaria, e a Biblioteca Municipal.

Está previsto que, depois de recuperado, o edifício acolha espaços expositivos, sala multiusos, loja, cafetaria, e um anfiteatro ao ar livre.

Fotos: CMB.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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Barcelos recebe o XXIV Congresso Mundial de Saúde Mental

De 30 de outubro a 1 de novembro de 2025

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O Município de Barcelos, a Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental e a World Federation for Mental Health anunciaram a realização, pela primeira vez em Portugal, do Congresso Mundial de Saúde Mental, evento de referência internacional com mais de sete décadas de história.

O congresso terá lugar em Barcelos, Capital Mundial da Saúde Mental, entre os dias 30 de outubro e 1 de novembro de 2025, e será subordinado ao tema: “Mental Health and Social Sustainability: A Whole Society and Community Based Approach”.

A iniciativa tem como objetivo reunir especialistas, académicos, profissionais de saúde, representantes institucionais e organizações da sociedade civil, promovendo uma abordagem transversal e colaborativa aos atuais desafios da saúde mental à escala global.

Encontram-se, atualmente, abertas as inscrições para a submissão de abstracts, bem como as inscrições gerais para participação no congresso. Até ao dia 8 de agosto de 2025, esteve disponível uma tarifa reduzida para todos os participantes.

Todas as informações detalhadas sobre o congresso, prazos e procedimentos de inscrição estão disponíveis no site oficial: https://wfmhcongress2025.com.

Imagem: CMB.

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