Atualidade
Barcelos: Ano escolar arranca com 13.600 alunos no ensino público
Orçamento para o ano letivo é de 17 milhões
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Com o número de alunos a rondar os 13.600, o ano letivo do ensino público no concelho de Barcelos vai implicar um encargo financeiro a rondar os 17 milhões de euros. O arranque escolar deste ano fica marcado pela introdução de uma nova ferramenta didática: o Município vai colocar à disposição dos 4.000 alunos e professores do 9º ao 12º ano a Plataforma “Escola Virtual”, que permitirá o acesso a conteúdos programáticos digitais de enorme importância para o processo de ensino/aprendizagem e ajudará na preparação para os exames nacionais.
Segundo a vereadora da Educação, Mariana Carvalho, “esta ferramenta digital é um passo decisivo para melhorar o sucesso educativo, tanto mais que num futuro próximo todos os exames serão realizados via digital. Queremos, desde já, que os estudantes do nosso concelho estejam na vanguarda das novas formas de adquirir conhecimentos”, realçou a responsável pelo pelouro, no arranque do novo escolar.
Apoios Sociais de 6 milhões para Transportes; Refeições; Livros de Fichas; e Plataforma “Escola Virtual”
Além das políticas focadas nas aprendizagens e no sucesso educativo, o Município de Barcelos tem um vasto conjunto de políticas sociais cuja finalidade é ajudar as famílias, nomeadamente, as mais carenciadas, no sentido de que possam apostar na educação dos seus educandos. Estão integrados nesses programas sociais, os transportes escolares, as refeições, o leite e a fruta servidos nas escolas, o fornecimento gratuito dos livros de fichas para o 1º ciclo (escalões A,C,C) e a já referida Plataforma “Escola Virtual”, que no seu conjunto implicam uma despesa a rondar os 6.5 milhões de euros.
Todavia, o financiamento do ano escolar vai muito além desse montante, atingindo o valor global de 17 milhões de euros. Veja-se: 7.4 milhões destinam-se aos encargos com os assistentes operacionais e assistentes técnicos. A segunda grande fatia dos gastos – mais de 6 milhões – é canalizada para os apoios sociais às famílias dos alunos, nomeadamente refeições escolares, incluindo leite e fruta, (3,3 milhões), despesas com transportes escolares (2,7 milhões), e aquisição de livros de fichas e acesso à plataforma “Escola Virtual” (150 mil euros).
As restantes verbas estão afetas, na sua maioria, ao investimento na melhoria e requalificação de edifícios e aquisição de mobiliário e equipamentos (3,5 milhões).
Colaboração com os Agrupamentos Escolares
No arranque do novo ano letivo, o Município de Barcelos deliberou estabelecer com todos os Agrupamentos Escolares contratos interadministrativos, nomeadamente, para conservação, manutenção e gestão dos edifícios no valor de 270 mil euros. Na mesma estratégia de colaboração, também foram estabelecidos protocolos de financiamento dos respetivos planos de atividades, num montante de 83 mil euros.
Quanto às medidas de apoio ao sucesso educativo, o Município barcelense financia a aquisição dos livros de fichas dos alunos do 1º ciclo que têm os escalões A,B,C da Segurança Social – uma despesa de 75 mil euros – e fornece o acesso à plataforma “Escola Virtual” a todos alunos do 9º,10º,11º e 12º, o que implica um custo de 64 mil euros.
Finalmente, no que respeita às AEC – Atividades de Enriquecimento Curricular, está previsto um montante de 130 mil euros.
13.600 alunos em 99 estabelecimentos de ensino
O ano letivo, que agora arranca, conta com cerca de 13.600 alunos a frequentar as escolas da rede pública do concelho de Barcelos, desde o Jardim de Infância ao 12º ano de escolaridade.
Na Educação Pré-escolar, os Jardins de Infância vão receber 1.974 alunos, enquanto o 1º Ciclo do Ensino Básico será frequentado por 3.604 crianças. No 2º Ciclo, vão estudar 1.956 alunos e o 3º Ciclo receberá 3.286 alunos. Frequentarão o Ensino Secundário das escolas públicas barcelenses 1.955 alunos, e o Ensino Técnico-Profissional acolherá 877 estudantes. (estes dados ainda poderão sofrer ligeiras alterações)
Os estudantes barcelenses estão distribuídos por nove Agrupamentos Escolares e uma Escola Não Agrupada, ocupando um total de 99 edifícios escolares.
Programas e Projetos de apoio ao sucesso educativo alarga-se à psicologia e terapia da fala
O Município de Barcelos vai introduzir um novo projeto de apoio ao sucesso educativo, a desenvolver pela primeira vez nas escolas do concelho. Trata-se do projeto RISEe – Rede de Inovação, Sucesso Educativo e Equidade – um programa composto por uma equipa de psicólogos e terapeutas da fala que pretende capacitar os docentes das escolas na promoção da literacia emergente, e na leitura e escrita dos alunos do 1º e 2º anos do 1º ciclo. Este programa vai desenvolver-se ao longo de todo o ano letivo.
Outros dos projetos a implementar (depois de no ano transato se ter realizado uma experiência-piloto) é o “Programa Emoções”, supervisionado pela Diretora Técnica da Amar 21, Antónia Ruivo. Este projeto visa resolver a desregulação emocional/comportamental como base do insucesso escolar. Este projeto é direcionado aos alunos do 3º e 4º anos do Ensino Básico, pretendendo aumentar e potenciar um desenvolvimento emocional ajustado e o mais saudável possível, bem como apoiar e promover o acompanhamento ao nível parental para lidar com os filhos.
Segundo a vereadora, Mariana Carvalho, “estas crianças iniciaram o seu percurso escolar obrigatório de uma forma perfeitamente atípica (por causa da pandemia), e, por isso, o ‘Programa Emoções’ prioriza estes níveis de ensino”.
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No mesmo sentido de apoio às aprendizagens, continuará a ser desenvolvido o Programa Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso do Cávado, que consta dos seguintes projetos: “Literacia no Cávado”; “Literacia Matemática – Recurso Educativo Hypatiamat”; “No poupar está o ganho”; “Ensinar e Aprender Português”. Ao longo do ano letivo será também realizado um simpósio de Boas-práticas e desenvolvidas as EDU Talks – conversas informais sobre temas ligados à Educação, com convidados de referência.
Protocolos de Apoio à Realização de Ações do Plano de Atividades Escolares
Ainda antes do ano letivo arrancar, a Câmara Municipal fez questão de assinar um Acordo de Colaboração com os Agrupamentos de Escolas e Escola Não Agrupada de rede pública do concelho no sentido de definir o “Apoio à Realização de Ações do Plano de Atividades Escolares”. Assim, ao abrigo destes protocolos, o Município de Barcelos vai comparticipar as despesas inerentes ao desenvolvimento dos Planos de Atividades das escolas conforme o número de alunos de cada estabelecimento. Os Agrupamentos com menos de 500 alunos vão receber até 2.500 euros, enquanto os Agrupamentos com número de alunos igual ou superior a 500 e inferior a 1000 receberão até 5.000 euros. Seguindo a mesma lógica, os Agrupamentos com o número de alunos igual ou superior a 1.000 e inferior a 1.500 vão beneficiar de verbas até 7.500 euros, e os que têm entre 1500 e 2000 alunos usufruirão de um valor até 10.000 euros. Por seu lado, os Agrupamentos com o número de alunos igual ou superior a 2000 e inferior a 2500 têm direito a uma prestação pecuniária que pode ir até aos 12.500 euros, enquanto quem tenha número de alunos igual ou superior a 2500 terá direito a uma comparticipação monetária até 15.000 euros.
O apoio financeiro municipal destina-se a atividades previstas nos planos de atividades: visitas de estudo; acesso a museus, galerias, teatros; edição de brochuras, livros e outras publicações; comemorações escolares, festividades nacionais e dias internacionais; e projetos educativos da comunidade escolar, aprovados no Conselho Geral.
No mesmo acordo de colaboração estabelecido entre o Município e os Agrupamentos de Escolas, estão também tipificados os valores que a Câmara Municipal vai transferir para cada estabelecimento de ensino.
AEC – Atividades de Enriquecimento Curricular
Estarão abrangidas pelas atividades de enriquecimento curricular todas as Escolas do 1º Ciclo, das quais fazem parte cerca de 3600 alunos. Na concretização deste complemento letivo colaborarão, aproximadamente, 130 técnicos, preenchendo cerca de 950 horas previstas para este programa. Esta componente envolve um custo de cerca de 130 mil euros.
2022 – 2023: O Ano Escolar em Grandes Números
Este ano letivo, no concelho de Barcelos, vão frequentar o ensino escolar público cerca de 13.650 alunos, distribuídos por nove Agrupamentos escolares e uma Escola não Agrupada, num total de 99 edifícios.
Em termos de graus de escolaridade, esse total de alunos está distribuído da seguinte forma, à data do início do ano.
Pré-escolar – 1.974 alunos;
1º Ciclo – 3.604 alunos;
2º Ciclo – 1.956 alunos;
3º Ciclo – 3.286 alunos;
Secundário – 1.955 alunos
Profissional – 877 alunos
Previsão de Custos e Investimentos
Recursos Humanos – Auxiliares e Administrativos – 7,4 milhões
Refeições escolares, mais leite e fruta – 3,3 milhões
Reabilitação de edifícios, mobiliário e equipamentos – 3,4 milhões
Transportes escolares – 2,7 milhões
Contratos e Protocolos com Agrupamentos – 353 mil euros
Fichas e Escola Virtual – 150 mil euros
AEC – Atividades de Enriquecimento Curricular – 130 mil euros.
Fotos: CMB.
Atualidade
Viana do Castelo: Concurso público internacional para Novo Mercado Municipal e envolvente avança por 13,399 ME
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O executivo municipal de Viana do Castelo aprovou, esta segunda-feira, em reunião ordinária, o projeto, abertura de procedimento de concurso público internacional, autorização da despesa, aprovação das peças e aprovação de júri para a empreitada “Novo Mercado Municipal – Edifício e Envolvente” por um valor de 13,399 milhões de euros, mais IVA, com prazo de execução de 720 dias.
Os concorrentes ou seus representantes devem apresentar as suas propostas na plataforma eletrónica até às 17 horas do 30º dia a contar da data de envio, para publicação, do anúncio agora aprovado para o Serviço das Publicações Oficiais da União Europeia. A abertura das propostas pelo júri só terá lugar findo o prazo fixado.
O projeto de execução refere que um mercado implica uma forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura, tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e em relação direta com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial; introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos; integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação, criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto espaço moderno de distribuição agroalimentar; compromisso entre a gestão do mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.
Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro.
O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano, atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.
Imagem: CMVC.
Atualidade
Valença avança com reabilitação e ampliação do Centro de Saúde
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A Câmara Municipal de Valença aprovou, por unanimidade, a abertura do concurso público para a empreitada de “Reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Valença”, na última reunião do Executivo Municipal.
2 milhões e 700 mil euros é o preço base do concurso, num investimento a lançar pela Câmara Municipal de Valença, financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.
A obra contempla a requalificação do edifício existente, datado de 1991, e a construção de um novo bloco, a poente, com 2 pisos.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, “Esta é uma obra urgente, prioritária e muito desejada por todos os valencianos e pretende criar todas as condições para uma resposta de serviços de saúde primários e de especialidades mais rica e qualificada em Valença”.
Com estes grandes investimentos de requalificação e ampliação do Centro de Saúde, a Câmara Municipal acredita que estão a ser criadas as condições para a conquista de mais especialidades médicas acessíveis aos utentes e para a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP).
A saúde é uma das linhas de atuação prioritárias da Câmara Municipal de Valença que tudo tem feito junto da ULSAM e da tutela, pela melhoria contínua dos cuidados de saúde disponibilizados pelo Centro de Saúde de Valença, à população valenciana.
Recorde-se que, ao dia de hoje, o Centro de Saúde de Valença dispõe, de sete consultas hospitalares de especialidade, nomeadamente Endocrinologia, Pediatria, Oftalmologia, Psiquiatria, Psicologia, Hemoterapia e ainda Psicologia do CRI, que servem os utentes dos concelhos de Valença, Monção e Melgaço.
Na área da medicina Geral e familiar, nomeadamente a respeitante à saúde de adultos, saúde infantil e juvenil, planeamento familiar, saúde materna e domicílios, o Centro de Saúde conta, atualmente, com um corpo clínico constituído por 10 médicos e 10 enfermeiros.
Foto: CMV.
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Estudo sobre o tubarão-azul sublinha a importância da proteção e da preservação dos canhões submarinos
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Estudo revela padrões de comportamento do tubarão-azul e o impacto do ruído de barcos na espécie. Crucial na manutenção da estabilidade e da saúde dos ecossistemas marinhos, o tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial. Classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza, em 2019, em Portugal é frequentemente vítima da frota do palangre de superfície, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte.
Investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente colocaram sistemas de câmaras remotas com isco ao largo da costa do Parque Natural da Arrábida para observar e caracterizar padrões de comportamento de tubarão-azul (Prionace glauca), e o efeito do ruído de embarcações em termos de alterações comportamentais. Um estudo realizado no âmbito da tese de Doutoramento da investigadora Noélia Ríos, inserida no projeto INFORBIOMARES, acabado de publicar na revista Marine Ecology Progress Series.
Bastante sensíveis, estas espécies são muito difíceis de observar e estudar, sobretudo no que diz respeito ao seu comportamento em meio natural. As câmaras colocadas pelos investigadores conseguiram registar os comportamentos de 79 tubarões, revelando padrões distintos entre juvenis e adultos consoante a estação do ano e a distância à costa.
A investigação revelou que tubarões juvenis foram avistados mais frequentemente em águas menos profundas e durante a primavera, o que coincide com a época de reprodução da espécie, reforçando, assim, a enorme importância da área ao largo do Parque Natural da Arrábida, na zona do canhão de Lisboa, como potencial zona de berçário para o tubarão-azul. Estas observações levam os investigadores a defender a necessidade de olhar para os canhões submarinos como zonas a proteger e preservar.
O estudo revelou também que, na presença de ruído de embarcações, os tubarões-azuis alteraram alguns padrões comportamentais, sugerindo que pode existir um efeito oculto do ruído sobre a eficiência na procura e captura de alimento, abrindo caminho a mais estudos dedicados que confirmem essa hipótese.
Os tubarões desempenham um papel crucial na manutenção da estabilidade e saúde dos ecossistemas marinhos. A pesca comercial excessiva destas espécies, com pesca dirigida ou acessória, exerce uma enorme pressão nas populações de tubarões a nível global, provocando desequilíbrios ecológicos com repercussões em todo o ecossistema.
O tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial, e em 2019 foi classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, IUCN. Em Portugal, é a espécie de tubarão mais capturada pela frota do palangre de superfície, uma pesca realizada com linhas e anzóis, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte, mas que frequentemente captura tubarões, atraídos pelo isco.
Foto: Frederico Almada.
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