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“Barcelos a Uma Voz” deixa plateia encantada na Frente Ribeirinha

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Foi uma final de tarde de domingo inesquecível. A Frente Ribeirinha da margem direita do Rio Cávado registou uma enorme enchente de pessoas para assistirem ao concerto “Barcelos a Uma Voz”, que reuniu cerca de 76 grupos corais do concelho  de Barcelos, numa iniciativa que também teve a participação da Banda Musical de Oliveira.

Com a realização deste evento, o Município de Barcelos pretendeu promover a inclusão dos grupos corais barcelenses em atividades performativas de dimensão concertista, juntando centenas de pessoas com paixão pelo canto, num único palco e num concerto mágico.

Segundo a vereadora do pelouro da Cultura, “este evento constituiu uma excelente forma de dar visibilidade a uma realidade única e de grande riqueza no país, tanto pelo número de coros existentes no concelho como pela sua qualidade”. Elisa Braga sublinhou, também, que estes concertos dão mais vida e, de certa forma, expõem à sociedade um lado musical que, muitas vezes, fica encerrado dentro das portas das igrejas. Ora, com “a realização destes concertos corais dinamiza-se a atividade das pessoas que já são coristas e, simultaneamente, potencia-se a captação de jovens para esta atividade”.

Evento teve enorme adesão (Foto: CMB)

O concerto “Barcelos a Uma Voz” constituiu uma ótima forma de partilha de palco, conhecimentos, vivências e, acima de tudo, juntar as vozes dos coros barcelenses, que são o âmago deste projeto. E, de facto, essas vozes não se fizeram rogadas e proporcionaram um espetáculo de altíssimo nível.

Recorde-se que após um levantamento sobre a atividade coral no concelho, aquando da comemoração dos 500 anos do foral barcelense, descobriu-se uma riqueza cultural ímpar no país, um fervilhar de hábitos musicais até então desconhecidos e que atenderam ao chamamento pela união.

Agora, sete anos depois, repetiu-se a experiência e de novo voltou a ser inolvidável.

Este projeto “Barcelos a Uma Voz” foi desenvolvido no âmbito do Programa Cultura para Todos numa Cidade Educadora Inclusiva, promovido pelo Município de Barcelos, operacionalizado pela ACAB – Coro de Câmara de Barcelos, e cofinanciado pelo Fundo Social Europeu através do Programa Norte 20- 20.

O processo, que culminou com o concerto de ontem, teve início em abril de 2022, no contacto direto com todas as freguesias do concelho e os seus respetivos coros. Desse contacto nasceu uma reunião onde foi explicado a todos, o processo e as características do evento. Posteriormente, foram elaboradas partituras propositadamente para o evento, com novos arranjos e com a estreia de uma nova obra: “Lembranças do Douro”, uma composição do maestro Nuno Areia, um dos maestros que esteve a dirigir o coro e a banda no evento. Essas partituras foram distribuídas diretamente aos grupos corais juntamente com áudios de apoio. Ao mesmo tempo, foi disponibilizado todo o apoio por músicos profissionais nos ensaios dos grupos corais.

O projeto envolveu cerca de mil pessoas na sua construção e execução.

Fotos: CMB.

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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

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A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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