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Alunos de Biologia da Universidade do Minho apresentam a tese em 90 segundos

Concurso é hoje, pelas 14h30, em Braga, e visa capacitar os jovens cientistas e aproximar os cidadãos

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O Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) da Escola de Ciências da Universidade do Minho apresenta esta sexta-feira uma seleção das suas investigações, reunindo 200 participantes no auditório B1 do campus de Gualtar, em Braga.

A iniciativa designa-se “I CBMA Open Day / II PhD Bio Symposium” e tem como momento mais esperado um concurso com 13 estudantes de doutoramento a apresentarem a respetiva tese em apenas minuto e meio. É às 14h30 e aguarda-os um júri de especialistas ligados a empreendedorismo, comunicação, arte e ciência. Os prémios do concurso incluem inscrições em congressos (inter)nacionais para os vencedores divulgarem mais tarde o seu trabalho.

Ao palco vão “subir” temas como microalgas para o envelhecimento, subprodutos da videira para a cosmética, resistência antimicrobiana, plástico na água, biologia computacional e ancestralidade genética de Portugal, entre outros. “Esta iniciativa dá aos alunos de doutoramento competências transversais, ajuda-os a simplificar as ideias e também a comunicarem à sociedade de forma próxima”, resume a diretora do CBMA, Cláudia Pascoal. O formato é inspirado, por exemplo, no concurso “3 Minutos de Tese”, criado em 2008 na Austrália e que se alargou a 900 universidades de 85 países, e na rubrica de rádio “90 Segundos de Ciência”, da Antena 1.

Três painéis, 41 posters e mesa redonda

Antes do concurso, a manhã do evento conta com a apresentação de 12 trabalhos científicos em três painéis, focando tópicos como nanossistemas de grafeno e lípidos para imagiologia e tratamento do cancro, fungos que detetam impactos ecológicos nos rios, os animais microscópicos mais abundantes e diversos do planeta (nematodes), a comparação de tipos de leveduras, a descodificação da complexidade dos genomas e ainda novas formas de deteção de espécies marinhas.

Os painéis vão ser intercalados por sessões com 41 posters de mestrado e doutoramento, as quais se prolongam no dia. De tarde prevê-se ainda, às 15h45, a mesa redonda “Ferramentas de IA: desafios e oportunidades” com Simão Soares (CEO da SilicoLife), João Francisco Gonçalves (investigador do CIBIO-InBio) e Sílvia Araújo (professora da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas da UMinho). Segue-se a entrega de prémios, a sessão de encerramento e um sunset cultural.

“Este ano aliamos o simpósio, antes dedicado a alunos de doutoramento, com o primeiro Dia Aberto do CBMA, convidando assim todos os que aqui estudam e trabalham para um momento de convívio e partilha de experiências; para muitos alunos de mestrado, será a sua primeira comunicação num evento científico”, acrescenta a doutoranda Ana Rita Bragança, membro da organização.

Sobre o CBMA

O CBMA foi criado em 2008 e está avaliado como “Muito Bom” pela tutela. É cofundador do IB-S – Instituto de Ciência e Inovação para a Biossustentabilidade e membro do laboratório associado ARNET – Rede de Investigação Aquática. Possui cerca de 100 investigadores (54 são doutorados) e 23 projetos em curso, todos ligados à Agenda 2030 da ONU. Entre tantos dos seus avanços científicos recentes, desenvolveu uma enzima que é agora usada nas padarias de todo o mundo, tem descoberto novas espécies de animais marinhos e vai lançar uma start-up pioneira para o mercado da água.

Foto e imagem: UM.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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Barcelos recebe o XXIV Congresso Mundial de Saúde Mental

De 30 de outubro a 1 de novembro de 2025

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O Município de Barcelos, a Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental e a World Federation for Mental Health anunciaram a realização, pela primeira vez em Portugal, do Congresso Mundial de Saúde Mental, evento de referência internacional com mais de sete décadas de história.

O congresso terá lugar em Barcelos, Capital Mundial da Saúde Mental, entre os dias 30 de outubro e 1 de novembro de 2025, e será subordinado ao tema: “Mental Health and Social Sustainability: A Whole Society and Community Based Approach”.

A iniciativa tem como objetivo reunir especialistas, académicos, profissionais de saúde, representantes institucionais e organizações da sociedade civil, promovendo uma abordagem transversal e colaborativa aos atuais desafios da saúde mental à escala global.

Encontram-se, atualmente, abertas as inscrições para a submissão de abstracts, bem como as inscrições gerais para participação no congresso. Até ao dia 8 de agosto de 2025, esteve disponível uma tarifa reduzida para todos os participantes.

Todas as informações detalhadas sobre o congresso, prazos e procedimentos de inscrição estão disponíveis no site oficial: https://wfmhcongress2025.com.

Imagem: CMB.

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