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“Alterações Climáticas no Alto Minho”: CIM promove reflexão conjunta em torno da temática dos riscos num contexto de mudança climática na região

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Realizou-se no passado dia 31 de maio, em Caminha, o segundo seminário do projeto “INFORISK: Informar sobre os riscos associados às alterações climáticas no Alto Minho”, subordinado à temática “Alterações Climáticas no Alto Minho: Informar para (re)agir”.

Dinamizado pela Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho), em colaboração com os municípios seus associados, no âmbito do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR), o INFORISK é um projeto inovador em termos de comunicação, capacitação de agentes do território e sensibilização do público em geral, no qual se inclui a comunidade escolar, para os riscos associados às alterações climáticas no Alto Minho.

Por este motivo, o palco escolhido para este segundo seminário foi a Escola Básica e Secundária de Caminha, onde Rui Miguel Lages, vice-presidente da Câmara Municipal de Caminha, começou por enaltecer a CIM Alto Minho pela iniciativa e reforçou a importância deste tipo de projetos.

De acordo com Bruno Caldas, primeiro secretário da CIM Alto Minho, este projeto tem como “finalidade informar sobre os riscos potenciados pelas alterações climáticas no território do Alto Minho, pretendendo descodificar o conhecimento técnico e transformá-lo em informação acessível e percetível a todos, para que fiquem capacitados para atuar enquanto agentes de mudança no atual contexto de emergência climática”. “O objetivo é capacitar e disponibilizar informação e ferramentas para que todos possam agir como agentes da proteção civil”, reforçou.

Isabel Estrada Carvalhais, deputada no Parlamento Europeu, foi uma das oradoras convidadas para este seminário, sublinhando também a importância de projetos como este na “criação de uma consciência ampla e esclarecida sobre os riscos decorrentes das alterações climáticas e o modo como podem ser mitigados e contrariados”.

O programa do seminário incluiu uma apresentação sobre a Estratégia Nacional para uma Proteção Civil Preventiva 2030, proferida por Carlos Mendes, diretor de Serviços de Riscos e Planeamento da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), e um painel que contou com as intervenções e testemunhos de Bruno Caldas; Isabel  Sousa, sócia cooperante da Explore Iberia; Joana Nogueira, docente/ investigadora da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima (ESAPL/IPVC) e Rafael Oliveira, curador do grupo de trabalho da gastronomia da Carta Europeia do Turismo Sustentável do Alto Minho (CETS do Alto Minho). Durante mais de duas horas, num debate moderado por Rui Miguel Graça, diretor da Rádio Antena Minho e chefe de redação do Correio do Minho, estes intervenientes afloraram a temática dos riscos potenciados pelas alterações climáticas na ótica das comunidades, das empresas de turismo, da gastronomia e da enologia.

Para além do enquadramento, propósito e outputs deste projeto, foi reforçada a importância do indivíduo, enquanto agente de mudança e de proteção civil; da valoração, valorização e consumo de produtos endógenos/autóctones, como formas de ação climática, potenciadoras de uma maior diferenciação, demarcação e desenvolvimento territoriais; da eficiência do uso dos recursos (água, matéria e energia), enquanto garantia da sustentabilidade e resiliência do território; e da valorização dos serviços de ecossistema, enquanto mecanismo indutor de uma maior coesão, equidade e competitividade territorial.

Os alunos da escola anfitriã colaboraram ativamente na organização e logística associada a este seminário, tendo inclusivamente questionado os presentes acerca do impacto económico das alterações climáticas no território do Alto Minho e sobre qual seria o papel dos jovens em matéria de ação climática.

A jornada de trabalho terminou com a intervenção de Maria Esteves, diretora do agrupamento de escolas do concelho de Caminha, cujo testemunho permitiu corroborar o papel de relevo que a comunidade escolar desempenha e desempenhará, também, em matéria de ação climática.

Em paralelo, esteve patente a exposição interativa INFORISK, bem como a versão resumida do documentário com o mesmo nome, ambos produzidos ao abrigo deste projeto.

O seminário encontra-se disponível online, através do link https://www.facebook.com/watch/?v=414440567208724.

Foto: CIM-AM.

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Fortaleza de Valença: Reconstrução do Baluarte de São José Avança para Fase Final

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Os trabalhos de reconstrução do pano de muralha do Baluarte de S. José, na Fortaleza de Valença, encontram-se numa fase decisiva, com a reconstrução em curso do segundo troço da estrutura, que ruiu a 1 de janeiro de 2023.

A intervenção decorre sob rigorosa monitorização dos técnicos da Unidade da Cultura da CCDR-Norte e do Município de Valença.

A recuperação desta estrutura histórica chega agora à sua fase final, através de um cuidadoso trabalho de recuperação que respeita integralmente as características originais da construção setecentista.

Os trabalhos avançam com o rigor que um monumento classificado exige. Neste momento, decorre a reconstrução do segundo pano de muralha, localizado no tardoz da cortina, paralelamente aos trabalhos de aterro da vala de fundação, operações técnicas essenciais para garantir a estabilidade e durabilidade da estrutura. Também se está a proceder à recolocação do friso e restante aparelho que remata o topo superior do pano da primeira cortina.

O Presidente da Câmara Municipal, José Manuel Carpinteira, tem acompanhado pessoalmente a evolução dos trabalhos, sublinhando a importância desta intervenção: “Estamos comprometidos em devolver à Fortaleza de Valença toda a sua integridade histórica, garantindo que esta obra seja executada com o máximo rigor técnico e respeito pelo património que nos foi legado.”

Esta intervenção irá repor a totalidade da estrutura original, mantendo intacto o valor patrimonial de um dos mais emblemáticos exemplos da arquitetura militar portuguesa. A Fortaleza de Valença, testemunho singular da nossa história, verá assim assegurada a sua preservação e transmissão como legado cultural às gerações futuras.

Foto: CMV.

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Barcelos: Conferência sobre Fibromialgia a 30 de maio no IPCA

“Transformando a dor em vida” é o tema da conferência promovida pelo Instituto Renascer

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O Instituto Renascer – Fibromialgia em Portugal e Fibromialgia leva a cabo uma conferênciasobre Fibromialgia, no dia 30 de maio, pelas 20h45, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia no IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, em Barcelos.

“Com esta iniciativa, pretendemos sensibilizar e informar sobre a realidade vivida pelas pessoas com fibromialgia, abordando estratégias para enfrentar os desafios físicos, emocionais e sociais associados à doença”, sublinha a organização.

Sob o tema “Transformando a Dor em Vida”, pretende proporcionar um espaço de partilha, esclarecimento e empoderamento para doentes, familiares, cuidadores, publico em geral e profissionais da educação, da saúde, com entrada livre.

Esta formação é certificada para professores, pelo CFAE – Barcelos/Esposende, com o link de inscrição para professores em https://www.cfaebe.pt/course/4171ara .

Serão tratados os seguintes temas:

– Transformando a Dor em Vida – Vencer os Desafios da Fibromialgia;

– Papel da medicina do trabalho…

– Apoios a doentes crónicos pela segurança social;

– O que é a Fibromialgia…

O evento contará com as preleções e intervenções de Paula Encarnação, Professora na Escola Superior de Enfermagem – Universidade do Minho; Vânia Teixeira, Médica de Medicina do Trabalho na ULS – Hospital de Braga; Filipa Braga, Assistente Social na Segurança Social; Jorge Mandim, Diretor da Fibromialgia em Portugal e Instituto Renascer.

“Esta ação de formação visa não só sensibilizar a sociedade sobre o impacto real da fibromialgia na vida dos pacientes, como também oferecer ferramentas práticas para a gestão dos seus desafios físicos e emocionais. Ao promover o conhecimento e o diálogo aberto, contribui-se ativamente para a luta contra o estigma, ajudando a construir uma rede de apoio mais empática, informada e inclusiva”, sublinha a organização.

“A Saúde Ocupacional é um direito consagrado na Lei de Bases da Saúde, assegurando a todos os trabalhadores o acesso à avaliação pela Medicina do Trabalho ao longo da sua vida profissional. Neste âmbito, o Médico do Trabalho assume um papel crucial na promoção da saúde, na prevenção de doenças e de acidentes de trabalho, bem como na avaliação da aptidão dos trabalhadores para o desempenho das suas funções, considerando as suas capacidades e eventuais limitações. No caso específico dos trabalhadores com fibromialgia, a intervenção da Medicina do Trabalho visa promover a sua aptidão para o trabalho bem como a sua qualidade de vida e bem-estar”, continua.

A Fibromialgia é considerada uma doença do sistema nervoso central, acompanhada pelas especialidades de Neurologia, Reumatologia, com uma equipa multidisciplinar e requer tratamentos de reabilitação permanentes, pois os doentes apresentam lentificação motora e cognitiva. Segundo a Sociedade Portuguesa de Reumatologia: “A fibromialgia é caracterizada por dores músculo-esqueléticas generalizadas… fadiga, stress distúrbios do sono, alterações cognitivas, memória e concentração”.

A defesa e promoção dos direitos e interesses das pessoas com Fibromialgia-Dor e suas famílias,  é o papel   das plataformas  www.fibromialgiaemportugal.pt e Fibromialgia e seus preconceitos, https://www.facebook.com/groups/1017979065050898 que são geridas por Jorge Mandim e Ana dos Santos.

“Falar de Fibromialgia é falar de Dor e causa endurecimento/rigidez por todo o corpo. Pode ser debilitante, causar solidão, ansiedade e depressão. Os doentes com Fibromialgia são psicologicamente frágeis e isso contribui para o aumento da manifestação da doença… A Fibromialgia atinge crianças, jovens e adultos. Usualmente são diagnosticados entre os 20 e 50 anos, e a incidência aumenta com a idade. Estima-se que afete cerca de 2 a 4% da população (embora seja mais prevalente na idade adulta) e, dos diagnosticados, cerca de 90% são mulheres e 10% são homens”, dizem os especialistas.

A Fibromialgia foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde em 1992, com o código CID 10 – M79.7. Em Portugal foi reconhecida, em 2003, pela Direção Geral da Saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) atualizou em 1 de janeiro de 2022, com um novo código a DOR e Fibromialgia.

“O impacto da fibromialgia na sociedade é evidente em várias áreas, incluindo na saúde, no trabalho e na economia. Por exemplo, estudos mostram que as pessoas com fibromialgia têm um risco maior de desenvolver outras condições de saúde, como a depressão, a ansiedade e a síndrome do intestino irritável. Além disso, a dor crónica e a fadiga podem levar a uma diminuição da capacidade de trabalhar e realizar tarefas diárias, o que pode levar a um aumento das taxas de desemprego e da necessidade de apoio social”, segundo especialistas.

Imagem: IR.

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Rio Tinto: PSP recupera carro roubado em Bragança

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Na noite do dia 15 de maio, em Bragança, foi furtado do interior de uma garagem, por método de arrombamento da porta, uma viatura BMW avaliada em cerca de 40.000 Euros.

A viatura foi avistada durante a tarde do dia 16 na Rotunda das Areias, (Campanhã), no Porto, onde seguiam três ocupantes, tendo-se mobilizado diversos meios com vista à interceção e recuperação da mesma em local adequado de acordo por onde a mesma se dirigia, vindo a desenrolar-se uma operação de controlo policial na Rotunda do Parque Nascente em Rio Tinto.

O condutor da viatura ao aperceber-se da presença da PSP e da ordem de paragem que lhe foi dirigida parou e recuou repentinamente, provocou um acidente, galgou passeios acelerando bruscamente colocando em perigo os peões que ali circulavam bem como Polícias que seguiam a pé no seu encalço, vindo a viatura a embater num poste de eletricidade e ali ficar imobilizada.

O condutor, o homem de 37 anos, natural e residente no Porto, que não possuía carta de condução e que exerceu condução perigosa, abriu a porta e colocou-se em fuga sendo intercetado após uma perseguição apeada.

No carro seguiam ainda mais duas pessoas, duas jovens de 15 e 16 anos, tendo estas obedecido às ordens, permanecendo no veículo suspeito até serem retiradas em segurança, vindo a apurar-se que as mesmas se encontravam evadias de uma instituição de acolhimento em Baguim do Monte onde foram conduzidas, sendo uma delas prima do suspeito.

O suspeito foi detido pelas 17h45 do dia 16 de maio pela 3ª Divisão, e após ter sido presente às Autoridades Judiciárias competentes foi-lhe aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

Foto: PSP.

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