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A “Arte da Alimentação em Bragança” em debate nos dias 2 e 3 de junho

Bragança organiza o primeiro Encontro Internacional de Gastronomias do Mundo

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Apostado em valorizar e preservar o património gastronómico, a inovação alimentar e em estreitar laços com referências internacionais na área da gastronomia, o Município de Bragança organiza, nos próximos dias 2 e 3 de junho, o primeiro Encontro Internacional de Gastronomias do Mundo. A iniciativa realiza-se no âmbito da candidatura de Bragança à Rede de Cidades Criativas da Unesco, na área da gastronomia, e conta com a participação de algumas cidades que já integram o projeto, nomeadamente Santa Maria da Feira, Braga, Idanha-a-Nova e, também, a cidade brasileira Belém do Pará e a japonesa Tsuruoka. Água Grande, de São Tomé e Príncipe, participa enquanto cidade observadora convidada.

São vários os momentos de exposição de ideias, partilha de experiências, momentos culturais e, também, os convidados do primeiro Encontro Internacional de Gastronomias do Mundo. O Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Hernâni Dias, dá as boas-vindas a todos os participantes e destaca a importância da iniciativa para Bragança: “A Arte da Alimentação em Bragança –  Encontro Internacional de Gastronomias do Mundo” é um momento de debate e partilha de conhecimentos de extrema relevância para o nosso território, uma vez que a gastronomia é um dos nossos ativos mais importantes a nível nacional e além-fronteiras. Tratando-se de uma área que está em constante evolução, importa saber preservar o património existente, mas também acompanhar o desenvolvimento e partilhar experiências com outras culturas e referências da gastronomia internacional. Está em curso a candidatura Rede de Cidades Criativas da Unesco, na categoria Gastronomia, e continuamos a trabalhar para que Bragança seja um destino criativo de excelência”.

O programa do “Encontro Internacional de Gastronomias do Mundo” é composto por quatro seminários com diferentes perspetivas da gastronomia, designadamente: a importância da gastronomia, da cultura e da criatividade para o desenvolvimento sustentável; a inovação e criatividade na gastronomia tradicional; a experiência de cidades Criativas da Gastronomia da UNESCO e a candidatura de Bragança à rede de Cidades Criativas da UNESCO.

No primeiro dia do Encontro, sexta-feira, dia 2 de junho, o Auditório Paulo Quintela será o palco do debate sobre “A Importância da Gastronomia, da Cultura e da Criatividade para o Desenvolvimento Sustentável” onde cabem temas como o ensino e a investigação da gastronomia; a gastronomia como elo de ligação de viajantes, de turistas e do diálogo intercultural; a importância das Confrarias Gastronómicas para a promoção e valorização da cultura e da gastronomia, bem como a gastronomia transmontana e a ligação a outros temas da Rede de Cidades Criativas. À tarde, a partir das 15h00, analisa-se o papel da gastronomia no desenvolvimento do território e no turismo e privilegia-se a partilha de experiências das cidades Criativas da Gastronomia da UNESCO. Participam nesta intervenção as cidades-membro portuguesas de Idanha-a-Nova, Braga e Santa Maria da Feira e também Belém do Pará (Brasil), Tsuruoka (Japão) e Água Grande de São Tomé e Príncipe, enquanto cidade observadora convidada.

No segundo dia, também no Auditório Paulo Quintela, a partir das 10h00, o Chef Óscar Geadas, brigantino e vencedor de Estrelas Michelin, a Chef Daniela de Oliveira Leal Martins (Belém do Pará – Brasil) e a Chef Vilma da Cunha (Água Grande de São Tomé e Príncipe) partilham a sua visão e experiência sobre a importância da inovação e criatividade na gastronomia tradicional.

A fechar o programa do Encontro Internacional de Gastronomias do Mundo, a última apresentação, às 11h30, é dedicada a uma perspetiva de futuro com a apresentação da candidatura de Bragança à Rede de Cidades Criativas da UNESCO, as linhas gerais da candidatura e as atividades complementares.

A sessão de encerramento, prevista para as 12h15, fica a cargo de Isabel Ferreira, Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional.

“A arte da Alimentação em Bragança –  Encontro Internacional de Gastronomias do Mundo” prevê, também, a realização de mostras gastronómicas e momentos culturais. O programa completo está disponível aqui.

Foto: CMB.

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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

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A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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