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Estreias nacionais nos filmes a concurso no Festival Internacional de Documentário de Melgaço

MDOC Melgaço de 29 de julho a 4 de agosto

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Entre 29 de julho e 4 de agosto, Melgaço volta a ser o centro do cinema internacional de documentário social e etnográfico. Dos nove filmes que integram a seleção de documentários portugueses a concurso, três são estreias nacionais.

“A Savana e a Montanha”, a terceira longa metragem de Paulo Carneiro, é uma das novidades aguardadas com expectativa no grande ecrã. O filme esteve na Quinzena dos Cineastas, mostra paralela do Festival de Cannes 2024, e estreia em solo português no MDOC. O filme retrata a luta dos habitantes de Covas de Barroso (concelho de Boticas) contra uma multinacional britânica – Savannah Ressources – que pretende construir a maior mina de lítio a céu aberto da Europa a poucos metros dos terrenos e casas da aldeia. Um documentário de resistência que amplifica – com elementos do género western e alguma fantasia – a luta, a criatividade e a resistência da comunidade local.

Outra novidade que integra as fileiras dos filmes nacionais a concurso no Festival é “Percebes” de Alexandra Ramires e Laura Gonçalves. O documentário animado em aguarela e digital, que venceu o Prémio Cristal de Melhor Curta-Metragem do Festival de Cinema de Animação de Annecy, França, retrata o ciclo de vida e da apanha deste crustáceo no Algarve. O tema serve também de crítica ao turismo massificado, ao desordenamento do território e à relação dos habitantes locais com a água e o ar.

A estes dois filmes juntam-se ainda mais sete documentários candidatos aos prémios Jean-Loup Passek e D. Quixote (atribuído pela Federação Internacional de Cineclubes): de João Gomes, “Couto Mixto”, mais uma estreia nacional, sobre a magia de um lugar, um estado independente de identidade híbrida galega e portuguesa; de Tânia Dinis, “Tão pequeninas, tinham o ar de serem já crescidas”, um relato ficcional e documental sobre várias mulheres que, entre os anos 40 e 70, vieram para a cidade do Porto trabalhar como criadas de servir; de Raquel Loureiro Marques chega, em estreia nacional, “Um mergulho em água fria” sobre imagens que deram forma ao imaginário de família da realizadora.

No MDOC concorrem, ainda, “Fogo no Lodo” de Catarina Laranjeiro e Daniel Barroca, filme que retrata a guerra colonial vivida entre os balanta conhecidos como “aqueles que resistem” (povo com forte tradição de resistência ao colonialismo português); “As Melusinas à margem do rio” de Melanie Pereira, uma conversa/reflexão com quatro mulheres sobre as suas identidades incertas e fragmentadas – o que é ser imigrante sem o ser, e ser luxemburguesa sem o ser; “Clandestina” de Maria Mire mostra um mergulho no passado e na vivência de Margarida Tengarrinha que entra na clandestinidade em Portugal e se torna falsificadora por militância política; e de Agnes Meng concorre com o filme “Histórias de Contrabandistas”, um viagem pelas memórias da aldeia de fronteira de Tourém onde se cruzaram vidas difíceis, aventuras inesquecíveis e histórias sobre o “ninho de contrabandistas”.

A edição 2024 do MDOC conta com a habitual secção X-RAYDOC, dedicada à análise de filmes “cuja importância seja indiscutível para uma História do Documentário na qual se releva, como elemento estruturante, a relação com o outro, em contexto”, com coordenação de Jorge Campos, jornalista, cineasta e programador cultural. A este juntar-se-á o jornalista do Público, Sérgio C. Andrade, para uma conversa-debate em torno de “Adeus, Até ao Meu Regresso” (Portugal, 1974, 70′), o documentário realizado para televisão em dezembro de 1974, de António-Pedro Vasconcelos. O X-RAYDOC terá lugar no dia 3 de agosto, às 10h00, na Casa da Cultura de Melgaço. No mesmo espaço e à mesma hora, mas um dia antes, a 2 de agosto, acontece a masterclass sobre o cinema como lugar de disputa de memória e as potencialidades visuais e sonoras, com José Filipe Costa, realizador de várias curtas-metragens e documentários, entre os quais Prazer, Camaradas! (2019), Linha Vermelha (2011), Entre Muros (2002) e Senhorinha (1999).

Foto: DR.

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Parque de diversões Anadia Splash abre portas a 13 de julho

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Anadia vai ter um parque de diversões, de 13 de julho a 11 de agosto. Instalado no Vale Santo, o Anadia Splash promete animar miúdos e graúdos, dentro e fora de água. O parque estará aberto ao público de terça-feira a domingo, entre as 14h00 e as 19h00, encerrando à segunda-feira.

Além de atrativos aquáticos, como piscinas, insufláveis e escorregas, o parque conta também com um carrossel, trampolins, um comboio elétrico e, entre outros equipamentos, um campo de futebol insuflável. A lista de atrações inclui ainda espaços para jogos, como o dominó gigante, e festas da espuma diárias. No recinto, é possível ter acesso ao bar do parque, que dispõe de esplanada.

A entrada no Anadia Splash tem um custo de 2 euros por pessoa. Para as instituições particulares de solidariedade social e para as associações do concelho, que se apresentem no local com grupos de 15 ou mais pessoas, a entrada custa de 1 euro por pessoa. O uso de meias é obrigatório para todos os utilizadores dos vários pontos de diversões.

O Anadia Splash, promovido pelo Município de Anadia, visa proporcionar momentos de salutar convívio e de diversão, aliados à prática de atividade física, com interesse para várias gerações, e economicamente acessíveis a todos.

Imagem: DR.

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PSP recolhe Pit Bull abandonado em Leiria

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O Comando Distrital da PSP de Leiria, através da Brigada de Proteção Ambiental (BRIPA), em colaboração com a Divisão Municipal de Proteção e Saúde Animal de Leiria, efetuou a captura de um canídeo, de raça Pit Bull Terrier, que se encontrava supostamente abandonado.

O canídeo foi avistado a vaguear na via pública, junto ao Bairro do Património, nesta cidade de Leiria, por um cidadão que, ao aperceber-se que o animal já permanecia na via pública há dois dias e por tratar-se de um animal de raça potencialmente perigosa sem açaime, pondo em causa a segurança das pessoas, decidiu dar o alerta para a PSP.

Após a sua captura, e desencadeadas todas as diligências úteis e oportunas para identificação do seu proprietário, constatou-se que o animal não possuía o respetivo chip, conforme legalmente exigido.

O cão foi transportado para o Canil Municipal de Leiria, onde permanecerá pelo prazo legal de 15 dias para ser reclamado pelo seu proprietário ou possuidor e, não o sendo, será objeto de adoção.

Foto: PSP.

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Lisboa: Detido suspeito com centenas de doses de estupefaciente

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 2ª Divisão Policial, no dia 29 de julho, pelas 12h57, na freguesia de Marvila, procedeu à detenção de um homem de 33 anos, por ser suspeito da prática do crime de Tráfico de Estupefaciente.

O suspeito tinha na sua posse: 102 doses de Haxixe; 596 doses de Ecstasy; 4,37 doses de Cocaína; 440,00 euros em notas do BCE; 1 balança de precisão; 3 canivetes com resíduos de estupefaciente; diversas seringas; e diverso material para preparação, divisão e acondicionamento do produto estupefaciente.

O detido, já com vários antecedentes neste segmento criminal, recolheu às salas de detenção desta Polícia a aguardar a sua apresentação à Autoridade Judiciária, sendo-lhe aplicada a medida de coação de Apresentações Semanais.

Foto: PSP.

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