Connect with us

Atualidade

“Águas Passadas”, de João Tordo selecionado ao Fiction Mallorca Pitch

Publicado

on

O livro “Águas Passadas”, uma obra da autoria do escritor João Tordo, será adaptado para o formato série, encontrando-se a produção a cargo da Caracol Studios. O projeto, ainda em fase de desenvolvimento, foi selecionado para o Fiction Mallorca Pitch, onde será apresentado pela produtora do Projeto, Joana Domingues, sendo a única série portuguesa em competição.

“Já perdi a conta ao número de leitores que me pediram uma série de TV inspirada em Águas Passadas. E, na verdade, quando escrevi o livro, sempre pensei que, um dia, a adaptação teria de ser feita – a Pilar e o Cícero merecem passar da página ao ecrã. Adaptar esta história e reinventar estas personagens, que me são tão queridas, em formato de série, é uma responsabilidade para com todos os leitores destes livros e com o material original que talvez seja um dos desafios mais interessantes do meu ofício.” afirmou João Tordo, autor da obra original e responsável pela adaptação da mesma.

A realização deste projeto ainda em fase de desenvolvimento será da responsabilidade de Bruno Gascon, criador da primeira série portuguesa a ser premiada no Conecta Fiction 2022 (O Último Lobo, uma coprodução Caracol Studios e SPi) que acaba de filmar a série “Irreversível” para a RTP e cuja longa metragem “Pátria”, também produzida pela Caracol, estreia a 19 de outubro nos cinemas nacionais. “Desde que li o livro senti que ele era uma série à espera de acontecer, por isso é entusiasmante não só para mim poder trazer para esse formato este livro do João que, tem todos os ingredientes que um bom thriller deve ter e cujas personagens têm a profundidade que procuro trazer para todos os meus projetos, como ainda por cima poder contar com o João enquanto responsável pela adaptação”.

“Águas Passadas” foi apresentado a 17 de outubro na secção competitiva do Fiction Mallorca Pitch. Para Joana Domingues é interessante que “ainda numa fase tão embrionária e de desenvolvimento o projeto tenha captado interesse internacional. Pretendemos aproveitar esta oportunidade para estabelecer pontes para uma possível coprodução sendo que neste momento estamos totalmente focados no desenvolvimento desta série de forma a dá-lhe a dignidade que o livro merece.”

O Fiction Mallorca Pitch é um evento audiovisual que concentra a sua atividade na formação, promoção e networking do setor audiovisual das Ilhas Baleares com o setor nacional e internacional e decorreu entre 17 e 19 de outubro.

Sobre o autor

João Tordo é considerado um dos melhores escritores portugueses da sua geração e os seus livros estão publicados em vários países, incluindo França, Itália, Alemanha, Hungria, Espanha, Croácia, Sérvia, México, Argentina, Brasil, Uruguai ou Colômbia. Venceu o prémio José Saramago em 2009, com o romance As Três Vidas. Foi ainda finalista dos prémios Portugal Telecom, Fernando Namora, Melhor Livro de Ficção Narrativa da SPA e Prémio Literário Europeu. Para além de escritor, é também guionista tendo estado mais recentemente envolvido na equipa que escreveu a primeira e a segunda temporada de Rabo de Peixe).

Sinopse “Águas Passadas”: Durante treze dias de janeiro de 2019, a chuva cai sem misericórdia sobre Lisboa. É quando aparece a primeira vítima, na praia de Assentiz: uma jovem de quinze anos trazida pela maré.

O seu corpo apresenta marcas de sofisticada malvadez. A primeira agente no local é Pilar Benamor, uma subcomissária da PSP cuja coragem e empenho em descobrir a verdade ocultam segredos dolorosos.

A jovem vítima é Charlie, filha de um empresário inglês, mas logo a vítima de um segundo crime brutal um rapaz de dezassete anos aparece na floresta de Monsanto, em condições inenarráveis.

Estas duas mortes prematuras e violentas abrem caminho a uma investigação que irá descarnar a alta sociedade portuguesa e o submundo do crime. Ao longo desse inclemente mês de Inverno, Pilar desbrava caminho na investigação, contra tudo e todos e com a ajuda de Cícero, um misterioso eremita.

Desobedecendo a ordens superiores e colocando a própria vida em risco, vai penetrar no mundo escuro e tenebroso de um psicopata, enquanto luta com os fantasmas que há muito carrega: um pai polícia que morreu em serviço, um vício que a consome e a vulnerabilidade num mundo dominado por homens.

Imagem: DR.

Atualidade

PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

Publicado

on

A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

Continuar a ler

Atualidade

“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

Publicado

on

O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

Continuar a ler

Atualidade

Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

Publicado

on

A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

Continuar a ler

Mais lidas