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Câmara de Sintra dá continuidade à formação e sensibilização sobre proteção da floresta

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A Câmara Municipal de Sintra aprovou, em reunião de executivo, a continuidade da colaboração com a Associação Bloom para o projeto Forest Flow – Programa de Formação na Natureza para professores, no valor de 12 mil e 500 euros.

Este protocolo assinado pelo município de Sintra, a Associação Movimento Bloom e a Fundação CulturSintra FP, visa a formação em educação ambiental e para a natureza de 250 professores do concelho cujas ações de sensibilização acontecem na Quinta da Ribafria.

Para Basílio Horta, presidente da autarquia, este projeto que junta “docentes e não docentes das escolas de Sintra e promove para além das aprendizagens de educação ambiental, o papel importantíssimo que é o da defesa da nossa floresta”.

O projeto prevê a realização de 15 sessões de divulgação do projeto junto dos agrupamentos de escolas do concelho, e de 10 ações de formação dirigidas a 250 professores das escolas de Sintra, que combinam a abordagem pedagógica Forest School (UK), com o método Flow Learning (EUA).

A abordagem Forest School assenta no conceito de aprendizagem transformacional, desenhada em função das necessidades, habilidades, escolhas e interesses específicos de cada individuo, sendo ao mesmo tempo divertida e desafiante, assenta no brincar, explorar, descobrir e partilhar. Já o método Flow Learning desenvolve uma metodologia lúdico criativa estruturada em quatro estágios: o fazer, o observar, o sentir e o pensar. Estes fatores constituem a base fundamental do projeto e permitem aos formandos trabalharem competências intra e interpessoais com os seus alunos.

O projeto Forest Flow, teve início em Sintra no ano de 2022 e até ao momento já formou 166 professores e educadores repartidos por 11 ações de formação na natureza que contribuíram para o reforço das competências destes docentes na formação e sensibilização das camadas mais jovens para a preservação e proteção da floresta.

Foto: DR.

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Ponta Delgada: Detenção de cinco homens, suspeitos de tráfico de estupefacientes

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O Comando Regional dos Açores, através da Esquadra de Investigação Criminal da Divisão Policial de Ponta Delgada, deteve 5 homens na ilha de São Miguel, com idades compreendidas entre os 22 e os 46 anos, fortemente indiciados da prática do crime de tráfico de droga.

Na sequência de um inquérito dirigido por uma Magistrada do Ministério Público da Ribeira Grande, e cuja investigação esteve a cargo da brigada anticrime da PSP, foram desenvolvidas inúmeras diligências policiais, ao longo de 2 anos, de forma a apurar os contornos relacionados com a atividade criminosa desenvolvida por uma rede responsável pela distribuição de droga, em diferentes localidades, na principal ilha açoriana.

Com base nos elementos de prova recolhidos pelos investigadores da PSP foi possível reunir fortes indícios que a rede de tráfico contava com um principal responsável que recorria à colaboração de 3 intermediários para proceder à distribuição de haxixe, heroína e droga sintética, junto de um considerável número de toxicodependentes, residentes nas localidades de Ponta Delgada, São Roque, Lagoa e Ribeira Grande.

erante as sucessivas provas recolhidas foi montada uma operação policial de larga escala, com a colaboração da unidade especial de policia, PSP de Lisboa, da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial e com peritos técnico-forenses, que permitiram o cumprimento de 8 buscas domiciliárias e 6 buscas não domiciliárias, inclusivamente em território continental nacional, tendo sido possível proceder à detenção dos suspeitos, apreender haxixe, droga sintética, quantias monetárias, entre outros artigos relacionados com o crime sob investigação.    

Durante as diferentes fases da investigação foram ainda concretizadas várias intervenções policiais que levaram, inclusivamente, à detenção de 1 outro arguido, igualmente, responsável pela distribuição de droga que recebia do principal responsável desta célula criminosa, encontrando-se, atualmente, a cumprir pena de prisão efetiva no estabelecimento prisional de Ponta Delgada.

Os arguidos, após terem sido interrogado por um juiz de instrução criminal no Tribunal de Ponta Delgada ficarão a aguardar as restantes fases do processo sujeitos a diferentes medidas de coação, sendo que a 2 deles, perante a gravidade da sua participação nos factos sob investigação, foi aplicada a medida de coação de prisão domiciliária, enquanto que o principal responsável da rede criminosa se encontra em prisão preventiva.

O Comando Regional dos Açores salienta a importância da intervenção concertada entre as autoridades judiciárias e policiais em virtude de ter permitido disromper a atividade de uma relevante estrutura criminosa na introdução e distribuição de significativas quantidades de droga em vários concelhos da ilha de São Miguel, contribuindo, assim, para o restabelecimento do sentimento de segurança das populações.

Imagem: PSP.

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Centro de Física da Universidade do Minho coordena rede europeia que aposta na formação de doutorandos

Consórcio de oito países e 2.6 milhões de euros vai criar dispositivos e sensores autónomos para infraestruturas, tráfego, agricultura, saúde e clima

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O Centro de Física da Escola de Ciências da Universidade do Minho vai coordenar um projeto europeu para criar uma rede de formação de doutorandos que desenvolverão novos materiais para sensores autónomos, com aplicações na chamada Internet das Coisas (IoT).

O projeto chama-se “MAterials for Smarter AUTonomous sensOrs” (MASAUTO) e é uma Rede Doutoral das Ações Marie Skłodowska-Curie do Programa Horizonte Europa, com um financiamento de 2.6 milhões de euros, que vai permitir nomeadamente formar dez doutorandos internacionais.

A iniciativa arranca em março de 2025 e tem quatro anos de duração, envolvendo cinco instituições de ensino e investigação e três empresas de oito países (Espanha, Holanda, Luxemburgo, Polónia, Portugal, Reino Unido, Républica Checa e Suíça).

“Este consórcio pretende desenvolver sensores óticos, células solares indoor, supercondensadores e dispositivos neuromórficos, baseados em materiais ferroelétricos”, revela o investigador José Pedro Basto da Silva. O objetivo é formar uma nova geração de cientistas em técnicas de ponta de fabricação, simulação e caracterização de materiais avançados para atender ao desafio urgente de alcançar um ecossistema sustentável na IoT, a qual consiste na conexão de dados permanente entre dispositivos físicos e digitais, sistemas e serviços, associando machine learning e inteligência artificial.

Na prática, os sensores poderão ser utilizados em aplicações que permitam monitorizar de forma autónoma infraestruturas remotas e o tráfego rodoviário em tempo real. Prometem também impactar na agricultura, na saúde e no bem-estar, assim como ajudar a mitigar as alterações climáticas.

“Precisamos que estes dispositivos sejam autónomos em termos energéticos e de comunicação, com capacidade para captar, recolher energia, armazenar e processar informação, minimizando desta forma a necessidade de intervenção humana”, avança o docente Luís Silvino Alves Marques, igualmente responsável pelo projeto.

Foto: UM.

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Reunião lança sementes para fazer crescer em Lagos o movimento Refood

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Hunter Halder, voluntário, fundador do movimento Refood e presidente da direção da associação Re-Food 4 Good, esteve na passada sexta-feira no auditório dos Paços do Concelho de Lagosd Séc. XXI, a participar numa sessão informativa que teve como objetivos envolver a comunidade local na missão do movimento e contribuir para a dinamização do núcleo de Lagos.

A vereadora Sara Coelho deu as boas vindas aos participantes, recordando a recente decisão de cedência de instalações, por parte do município, à Refood, sinal de que o município acredita no projeto. Deixando uma palavra de reconhecimento às voluntárias que estão a coordenar o movimento em Lagos e a todos os demais que dão parte do seu tempo em prol dos outros sem nada esperar em troca, a autarca referiu igualmente a importância da Associação Re-Food 4 Good ter passado a integrar a Rede Social de Lagos, traduzindo-se numa resposta complementar às respostas sociais já existentes no concelho.

Voluntários são, também, segundo Hunter Halder, “o elemento chave que põe o motor a andar”. Explicando por que razão a Refood funciona em todos os locais, o fundador do movimento referiu as condições que acontecem em todo o mundo: excesso de comida ou desperdício, o que faz com que os alimentos percam o seu valor comercial, mas não o seu valor nutricional; pessoas a passar dificuldades; e boa vontade. Para o “pai” da Refood, tão importante como resgatar alimentos que se iriam perder e alimentar as pessoas que têm necessidades é a missão de incluir a comunidade, um vetor que orienta toda a estrutura organizativa do próprio movimento.

Desde o seu arranque como projeto de bairro, lançado em 2011 no centro de Lisboa, até à dimensão que o movimento atualmente tem, com 65 núcleos, 2 000 parceiros, 7 817 voluntários, 8 000 beneficiários, e 2,5 milhões de refeições que vão alimentar pessoas em vez de se transformarem em desperdício e resíduos, o impacto é expressivo.

A Reunião Sementeira de 10 de maio, organizada pela Refood, contou também com a presença de voluntárias do Núcleo de Faro e foi animada por José Francisco, jovem músico algarvio que interpretou alguns temas, entre os quais o seu mais recente trabalho, intitulado “Não vás”, que irá ser em breve lançado.

Foto: CML.

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