Atualidade
Assembleia Intermunicipal da CIM Alto Minho aprova documento de prestação de contas de 2022

Reunida no passado dia 21 de abril, em Vila Nova de Cerveira, a Assembleia Intermunicipal da CIM Alto Minho aprovou, por unanimidade, o relatório de gestão e contas referente ao ano de 2022, que apurou um resultado líquido positivo de 412 mil euros. Para este valor contribuiu um total de rendimentos na ordem dos 3,2 milhões de euros e um montante global de gastos de 2,8 milhões de euros.
De entre as realizações mais marcantes no ano de 2022 destaca-se a operacionalização do “Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial (PDCT) “Alto Minho 2020”, no qual está previsto um montante global de investimento na ordem nos 58,9 milhões de euros. Neste ponto, destaca-se também a aprovação e contratação de 23 operações, com um investimento total elegível que ascendeu aos 5.137.087€ (valor FEDER de 3.378.322€), assim como o nível da execução dos recursos financeiros (Fundo FEDER e FSE) alcançados em 2022 atingindo-se uma taxa de 84,9 % em dezembro de 2022, colocando a CIM Alto Minho, enquanto organismo intermédio de gestão do PDCT, com a melhor taxa de execução da região Norte (a média do Norte ficou em 74,40%).
O ano 2022 ficou, ainda, marcado pela concretização de outros importantes investimentos. No âmbito do PROVERE Minho Inovação, desenvolvido em parceria entre as CIM do Alto Minho, do Cávado e do Ave, as Associações de Desenvolvimento Local (ADL) e as principais instituições do sistema científico e tecnológico do Minho, além da consolidação da concretização dos projetos âncora desta Estratégia de Eficiência Coletiva orientada para a valorização dos recursos locais e ativos territoriais do Minho, foi possível colocar no terreno o reforço em mais 6,1 milhões de euros de investimento, fazendo com que o montante global de investimento previsto atinja os de 19,5 milhões de euros para os 24 municípios que integram esta estratégia na sub-região do Minho.
As políticas sociais de inclusão social continuaram a ser uma das maiores preocupações da CIM Alto Minho. Nesta vertente é de realçar a execução dos projetos “Alto Minho + inclusivo”, que visa “promover a inclusão social no Alto Minho através da dinamização de iniciativas de inovação e experimentação social e de animação territorial”, em conjunto com os 10 municípios do Alto Minho e a ULSAM; “Inclusão ativa de grupos vulneráveis – Cultura para Todos”, que tem como objetivo a estruturação, dinamização e capacitação de uma rede de cooperação envolvendo as entidades locais de apoio social e cultural, tornando as manifestações culturais mais inclusivas e acessíveis e tendo como beneficiários diretos os públicos com necessidades especiais, atendendo às suas caraterísticas – motoras, visuais, auditivas, cognitivas e outras; e a dinamização de uma campanha de angariação de bens para a Ucrânia, juntamente com os municípios, o CDOS (Comando Distrital de Operações e Socorro) de Viana do Castelo e o Banco Alimentar de Viana do Castelo, com mais de 19 toneladas de bens essenciais recolhidos.
Também é de registar a execução e conclusão de inúmeros projetos nos domínios da Cultura e Criatividade, Património Natural, Náutica e Turismo Sustentável, de que são exemplo os projetos CultRing; CHERISH; “De Repente Canta a Gente”; “RIMA – Rede Intermunicipal de Música & Arte”; Aldeias do Alto Minho Walking & Cycling, que permitiu a qualificação das experiências Walking & Cycling num conjunto de aldeias localizadas no Alto Minho; Alternativa Azul, aprovado no âmbito do programa Crescimento Azul do EEA GRANTS Portugal; bem como a consolidação da Estação Náutica do Alto Minho, cujos principais objetivos são a estruturação da oferta de atividades de mar e rio e a promoção do Alto Minho no panorama nacional e internacional como um destino náutico sustentável. De assinalar, ainda, a renovação do galardão de destino sustentável, pelo trabalho que a CIM Alto Minho tem vindo a desenvolver no território do Alto Minho em prol do turismo sustentável.
Ao nível da Autoridade Intermunicipal de Transportes do Alto Minho e do seu Plano de Ação para a Mobilidade Urbana Sustentável, destaque para a recolha de parecer prévio vinculativo por parte da AMT viabilizando assim os elementos necessários para o lançamento do concurso de prestação de serviços da rede de transportes do Alto Minho.
No âmbito da proteção civil e riscos do Alto Minho, além da concretização do projeto “Alto Minho ADAPT – Plano Intermunicipal de Adaptações Climáticas do Alto Minho”, no qual foi produzida uma estratégia regional de mitigação e adaptação à mudança climática, foi possível progredir igualmente nos níveis de realização dos projetos “Protec|Georisk: Alto Minho 2020”, destacando-se a conclusão da plataforma colaborativa sub-regional WEBGIS, que reúne e opera dados espaciais; Controlo Vespa 2.0| Estratégia de Prevenção e Controlo da Vespa velutina nos Ecossistemas do Alto Minho, com diversas ações de capacitação nos municípios do Alto Minho; e ainda a participação nos briefings semanais promovidos pelo Comando Distrital de Operações de Socorro de Viana do Castelo, e o acompanhamento da evolução da seca no Alto Minho. Merece igualmente destaque a realização dos projetos “Alto Minho – School 4All”, “EGOV Alto Minho 2020”; “BIG Data 4 RIVERS – Melhorar a qualidade da água dos rios europeus através de políticas inteligentes de gestão da água”; e “RecolhaBio – Apoio à implementação de projetos de recolha seletiva de biorresíduos”, envolvendo os 10 municípios do Alto Minho, numa iniciativa promovida pelo Fundo Ambiental, de apoio à implementação de projetos de recolha seletiva de biorresíduos.
Por fim, importa salientar ao nível da Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial “Alto Minho 2030”, a aprovação e apresentação da Estratégia e Plano de Ação “Alto Minho 2030”, documento que se pretende que venha a constituir o referencial base dos principais projetos e ações a desenvolver no próximo período de programação (21-27).
Foto: CIM-AM.
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Fortaleza de Valença: Reconstrução do Baluarte de São José Avança para Fase Final

Os trabalhos de reconstrução do pano de muralha do Baluarte de S. José, na Fortaleza de Valença, encontram-se numa fase decisiva, com a reconstrução em curso do segundo troço da estrutura, que ruiu a 1 de janeiro de 2023.
A intervenção decorre sob rigorosa monitorização dos técnicos da Unidade da Cultura da CCDR-Norte e do Município de Valença.
A recuperação desta estrutura histórica chega agora à sua fase final, através de um cuidadoso trabalho de recuperação que respeita integralmente as características originais da construção setecentista.
Os trabalhos avançam com o rigor que um monumento classificado exige. Neste momento, decorre a reconstrução do segundo pano de muralha, localizado no tardoz da cortina, paralelamente aos trabalhos de aterro da vala de fundação, operações técnicas essenciais para garantir a estabilidade e durabilidade da estrutura. Também se está a proceder à recolocação do friso e restante aparelho que remata o topo superior do pano da primeira cortina.
O Presidente da Câmara Municipal, José Manuel Carpinteira, tem acompanhado pessoalmente a evolução dos trabalhos, sublinhando a importância desta intervenção: “Estamos comprometidos em devolver à Fortaleza de Valença toda a sua integridade histórica, garantindo que esta obra seja executada com o máximo rigor técnico e respeito pelo património que nos foi legado.”
Esta intervenção irá repor a totalidade da estrutura original, mantendo intacto o valor patrimonial de um dos mais emblemáticos exemplos da arquitetura militar portuguesa. A Fortaleza de Valença, testemunho singular da nossa história, verá assim assegurada a sua preservação e transmissão como legado cultural às gerações futuras.
Foto: CMV.
Atualidade
Barcelos: Conferência sobre Fibromialgia a 30 de maio no IPCA
“Transformando a dor em vida” é o tema da conferência promovida pelo Instituto Renascer

O Instituto Renascer – Fibromialgia em Portugal e Fibromialgia leva a cabo uma conferênciasobre Fibromialgia, no dia 30 de maio, pelas 20h45, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia no IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, em Barcelos.
“Com esta iniciativa, pretendemos sensibilizar e informar sobre a realidade vivida pelas pessoas com fibromialgia, abordando estratégias para enfrentar os desafios físicos, emocionais e sociais associados à doença”, sublinha a organização.
Sob o tema “Transformando a Dor em Vida”, pretende proporcionar um espaço de partilha, esclarecimento e empoderamento para doentes, familiares, cuidadores, publico em geral e profissionais da educação, da saúde, com entrada livre.
Esta formação é certificada para professores, pelo CFAE – Barcelos/Esposende, com o link de inscrição para professores em https://www.cfaebe.pt/course/4171ara .
Serão tratados os seguintes temas:
– Transformando a Dor em Vida – Vencer os Desafios da Fibromialgia;
– Papel da medicina do trabalho…
– Apoios a doentes crónicos pela segurança social;
– O que é a Fibromialgia…
O evento contará com as preleções e intervenções de Paula Encarnação, Professora na Escola Superior de Enfermagem – Universidade do Minho; Vânia Teixeira, Médica de Medicina do Trabalho na ULS – Hospital de Braga; Filipa Braga, Assistente Social na Segurança Social; Jorge Mandim, Diretor da Fibromialgia em Portugal e Instituto Renascer.
“Esta ação de formação visa não só sensibilizar a sociedade sobre o impacto real da fibromialgia na vida dos pacientes, como também oferecer ferramentas práticas para a gestão dos seus desafios físicos e emocionais. Ao promover o conhecimento e o diálogo aberto, contribui-se ativamente para a luta contra o estigma, ajudando a construir uma rede de apoio mais empática, informada e inclusiva”, sublinha a organização.
“A Saúde Ocupacional é um direito consagrado na Lei de Bases da Saúde, assegurando a todos os trabalhadores o acesso à avaliação pela Medicina do Trabalho ao longo da sua vida profissional. Neste âmbito, o Médico do Trabalho assume um papel crucial na promoção da saúde, na prevenção de doenças e de acidentes de trabalho, bem como na avaliação da aptidão dos trabalhadores para o desempenho das suas funções, considerando as suas capacidades e eventuais limitações. No caso específico dos trabalhadores com fibromialgia, a intervenção da Medicina do Trabalho visa promover a sua aptidão para o trabalho bem como a sua qualidade de vida e bem-estar”, continua.
A Fibromialgia é considerada uma doença do sistema nervoso central, acompanhada pelas especialidades de Neurologia, Reumatologia, com uma equipa multidisciplinar e requer tratamentos de reabilitação permanentes, pois os doentes apresentam lentificação motora e cognitiva. Segundo a Sociedade Portuguesa de Reumatologia: “A fibromialgia é caracterizada por dores músculo-esqueléticas generalizadas… fadiga, stress distúrbios do sono, alterações cognitivas, memória e concentração”.
A defesa e promoção dos direitos e interesses das pessoas com Fibromialgia-Dor e suas famílias, é o papel das plataformas www.fibromialgiaemportugal.pt e Fibromialgia e seus preconceitos, https://www.facebook.com/groups/1017979065050898 que são geridas por Jorge Mandim e Ana dos Santos.
“Falar de Fibromialgia é falar de Dor e causa endurecimento/rigidez por todo o corpo. Pode ser debilitante, causar solidão, ansiedade e depressão. Os doentes com Fibromialgia são psicologicamente frágeis e isso contribui para o aumento da manifestação da doença… A Fibromialgia atinge crianças, jovens e adultos. Usualmente são diagnosticados entre os 20 e 50 anos, e a incidência aumenta com a idade. Estima-se que afete cerca de 2 a 4% da população (embora seja mais prevalente na idade adulta) e, dos diagnosticados, cerca de 90% são mulheres e 10% são homens”, dizem os especialistas.
A Fibromialgia foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde em 1992, com o código CID 10 – M79.7. Em Portugal foi reconhecida, em 2003, pela Direção Geral da Saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) atualizou em 1 de janeiro de 2022, com um novo código a DOR e Fibromialgia.
“O impacto da fibromialgia na sociedade é evidente em várias áreas, incluindo na saúde, no trabalho e na economia. Por exemplo, estudos mostram que as pessoas com fibromialgia têm um risco maior de desenvolver outras condições de saúde, como a depressão, a ansiedade e a síndrome do intestino irritável. Além disso, a dor crónica e a fadiga podem levar a uma diminuição da capacidade de trabalhar e realizar tarefas diárias, o que pode levar a um aumento das taxas de desemprego e da necessidade de apoio social”, segundo especialistas.
Imagem: IR.
Atualidade
Rio Tinto: PSP recupera carro roubado em Bragança

Na noite do dia 15 de maio, em Bragança, foi furtado do interior de uma garagem, por método de arrombamento da porta, uma viatura BMW avaliada em cerca de 40.000 Euros.
A viatura foi avistada durante a tarde do dia 16 na Rotunda das Areias, (Campanhã), no Porto, onde seguiam três ocupantes, tendo-se mobilizado diversos meios com vista à interceção e recuperação da mesma em local adequado de acordo por onde a mesma se dirigia, vindo a desenrolar-se uma operação de controlo policial na Rotunda do Parque Nascente em Rio Tinto.
O condutor da viatura ao aperceber-se da presença da PSP e da ordem de paragem que lhe foi dirigida parou e recuou repentinamente, provocou um acidente, galgou passeios acelerando bruscamente colocando em perigo os peões que ali circulavam bem como Polícias que seguiam a pé no seu encalço, vindo a viatura a embater num poste de eletricidade e ali ficar imobilizada.
O condutor, o homem de 37 anos, natural e residente no Porto, que não possuía carta de condução e que exerceu condução perigosa, abriu a porta e colocou-se em fuga sendo intercetado após uma perseguição apeada.
No carro seguiam ainda mais duas pessoas, duas jovens de 15 e 16 anos, tendo estas obedecido às ordens, permanecendo no veículo suspeito até serem retiradas em segurança, vindo a apurar-se que as mesmas se encontravam evadias de uma instituição de acolhimento em Baguim do Monte onde foram conduzidas, sendo uma delas prima do suspeito.
O suspeito foi detido pelas 17h45 do dia 16 de maio pela 3ª Divisão, e após ter sido presente às Autoridades Judiciárias competentes foi-lhe aplicada a medida de coação de prisão preventiva.
Foto: PSP.
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