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Professor da Agrária de Coimbra eleito Presidente da Sociedade Portuguesa de Ciências Florestais

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José de Jesus Gaspar, Professor da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), foi eleito Presidente da Sociedade Portuguesa de Ciências Florestais (SPCF) durante o 9º Congresso Florestal Nacional, que se realizou no Funchal, de 10 a 14 de outubro passado. A lista presidida por José Gaspar foi eleita para o quadriénio 2023-2026 e conta, entre outros elementos, com três ex-alunos da ESAC: Leónia Nunes (Direção), Pedro Marques (assembleia Geral) e Anabela Isidoro (Delegada Açores).

Doutorado em Ciências Aplicadas ao Ambiente pela Universidade de Aveiro (2005), Mestre em Environmental Remote Sensing pela University of Aberdeen (1995) e Licenciado em Engenharia Florestal pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (1990), José Gaspar é Professor Coordenador na Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), onde leciona desde 1990, e Investigador no Centro de Ecologia Funcional. Desenvolve a sua atividade docente na área das Ciências Florestais e nas áreas das Ciências da Terra e do Ambiente. Foi Vice-Presidente da ESAC entre 2007 e 2008 e assumiu a liderança desta instituição de ensino superior entre 2010 e 2014. Para além das funções de docência e de Vice-presidente do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), cargo que assumiu em 2017, mantém uma ligação continuada ao movimento associativo florestal através da participação na direção de uma OPF (APFAM) e na direção da FORESTIS-Associação Florestal de Portugal.

O 9º Congresso Florestal Nacional, cuja edição se subordinou ao tema “Sustentabilidade da floresta portuguesa: valorizar para superar desafios”, e na qual diversos docentes e bolseiros de investigação da ESAC apresentaram os resultados dos seus trabalhos de Investigação & Desenvolvimento em curso, foi igualmente ocasião para uma homenagem a Fernando Páscoa.

A homenagem teve lugar no decorrer da sessão de encerramento e coube a José Gaspar a apresentação de uma resenha do percurso do Professor Fernando Páscoa, que iniciou as suas atividades profissionais no Fundo de Fomento Florestal, tendo passado pela investigação na Estação Florestal Nacional do Instituto Nacional de Investigação Agrária; pela presidência da comissão instaladora da ESAC (1987-1994); pela atividade docente nesta instituição de ensino; e pela coordenação de investigação no Centro de Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade. Na SPCF, desempenhou as funções de delegado para a Região Centro durante o mandato da Direção que vigorou de dezembro de 1995 a dezembro de 2000, e desempenhou as funções de Presidente da Direção entre 2002 e 2009, tendo ainda assumido um papel relevante na organização dos 5º e 6º Congressos Florestais Nacionais.

No evento foi, ainda, escolhido o local da realização do 10º Congresso Florestal Nacional, tendo sido aceite a candidatura apresentada pela ESAC para organização deste congresso, que se realizará em 2026.

Foto: DR.

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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

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A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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