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Universidade do Minho assinala 650 anos da aliança luso-britânica

Conferência conta, de 6 a 9 de julho, em Braga, com Embaixador do Reino Unido, Chefe do Estado-Maior da Armada, Presidente do Portugal-UK 650, Reitor, autarcas e académicos

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A Universidade do Minho (UMinho) recebe, de 6 a 9 julho, a Conferência Interdisciplinar dos 650 Anos da Aliança Luso-Britânica, com 50 personalidades e académicos a discursarem sobre o passado, o presente e futuro desta que é a mais antiga aliança diplomática do mundo. O evento conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República e é promovido pela Escola de Direito da UMinho (EDUM) e pelo seu Centro de Investigação em Justiça e Governação (JusGov).

O programa tem, ainda, a parceria da iniciativa Portugal UK-650, que nos últimos meses realizou 70 atividades comemorativas e anuncia até 15 de julho diversos eventos em Braga e Vizela, a par de concertos em Lisboa, Sintra, Coimbra e Porto. A evocação dos tratados luso-britânicos de Tagilde (1372) e Londres (1373) prossegue até 2023, envolvendo mais de 100 instituições de ciência, educação, cultura, comércio, cooperação, sociais e políticas de ambos os países, estando em www.portugal-uk650.com .

Já a conferência, em si, inicia-se esta quarta-feira, às 16h00, no salão medieval da Reitoria da UMinho, no centro de Braga. Vão intervir, o reitor Rui Vieira de Castro, os presidentes dos municípios de Braga e Vizela, respetivamente, Ricardo Rio e Victor Hugo Salgado, a presidente da EDUM, Cristina Dias, a diretora do JusGov, Maria Miguel Carvalho, e a presidente do Portugal-UK 650, Maria João Rodrigues de Araújo. Prevê-se, ainda, uma palestra de Thomas Earle, professor emérito da Universidade de Oxford (Reino Unido), e uma atuação da Orquestra da UMinho. A música regressa ali na quinta-feira, às 19h00, com o conhecido Coro do Queen’s College de Oxford, também com entrada livre.

A conferência centra-se nos dias 7 a 9, no auditório nobre da EDUM, no campus de Gualtar, em Braga. O programa inclui oradores de dez universidades nacionais (Autónoma, Católica, Coimbra, Évora, Lisboa, Lusófona do Porto, Minho, Nova de Lisboa, Portucalense e Porto), além das universidades de Oxford, Warwick, Cardiff, Nottingham Trent (Reino Unido), Alabama (EUA) e San Pablo CEU (Espanha). Juntam-se, ainda, Jorge de Abreu, presidente da Câmara de Comércio Luso-Britânica; Mário Godinho Matos, antigo embaixador em Havana, Maputo e Moscovo; Eurico Gomes Dias, o mais jovem da Academia Portuguesa da História; ou Sean Cunningham, diretor de Registos Medievais nos Arquivos Nacionais britânicos.

Sessão de encerramento no sábado

A sessão de encerramento é no sábado, às 11h30, com os discursos do embaixador do Reino Unido, Cristopher Sainty, do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante António Silva Ribeiro, e da representante da organização do evento e do JusGov, Alexandra Rodrigues de Araújo. O momento conta com a atuação da Banda do Exército e uma palestra do tenente-coronel Carlos Filipe Afonso. “Esperamos que as iniciativas do Portugal-UK 650, incluindo esta conferência e o ciclo de palestras que a sucedeu, possam contribuir a prazo para uma sociedade mais segura, fraterna, conhecedora do seu património histórico-cultural e promotora da solidariedade internacional”, refere Maria João Rodrigues de Araújo.

A 10 de julho de 1372 foi assinado um tratado em Tagilde (Vizela) pelo rei D. Fernando de Portugal e pelos delegados de João de Gante, duque de Lencastre e filho do rei Eduardo III de Inglaterra, que conduziu a que em 16 de junho de 1373 fosse assinado o Tratado de Paz, Amizade e Aliança, na Catedral de São Paulo, em Londres, por Eduardo III e D. Fernando, ladeado por D. Leonor, e que seria reforçado pelo Tratado de Windsor a 9 de maio de 1386. Esta aliança superou desafiantes contingências históricas, como duas Guerras Mundiais, a ascensão e queda de impérios, revoluções e descolonização, multilateralização das relações internacionais, integração europeia e o fim da Guerra Fria.

Foto: UMinho.

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Congresso nacional de comunicação de ciência de 8 a 10 de maio em Braga

12º SciComPt vai juntar 270 pessoas na Universidade do Minho, no INL e no Centro Ciência Viva

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É o momento do ano para os comunicadores de ciência em Portugal. O 12º Congresso SciComPt vai reunir perto de 270 participantes entre 8 e 10 de maio, em Braga, em particular na Universidade do Minho e, no primeiro dia, também no Laboratório Ibérico de Nanotecnologia (INL) e no Centro Ciência Viva. A inteligência artificial, a ciência acessível e o envolvimento dos cidadãos são alguns temas em foco. O extenso programa inclui 114 comunicações, 21 demonstrações, 12 sessões plenárias e alargadas e quatro oficinas de formação.

A organização cabe à SciComPt – Rede de Comunicação de Ciência e Tecnologia em Portugal, à UMinho – através do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, do Centro de Matemática, do Instituto de Ciências Sociais e da Escola de Ciências –, ao INL e ao Centro de Ciência Viva. “É o ponto de encontro de uma ampla rede de profissionais, académicos e cientistas para debater práticas, experiências e avanços neste domínio”, afirma a professora Elsa Costa e Silva, membro da direção do mestrado em Comunicação de Ciência da UMinho.

Influência da IA na ciência

Nas sessões plenárias vai abordar-se a união arte-ciência com a académica britânica Emma Weitkamp (dia 8, 15h00, INL), os efeitos da inteligência artificial com a porta-voz do Parque das Ciências da Andaluzia, Lourdes López Pérez (dia 9, 9h00, auditório B1 do campus de Gualtar) e, ainda, a ciência aberta a todos com a diretora do projeto Native Scientists, Joana Moscoso, a vice-coordenadora do Observa da Universidade de Lisboa, Ana Delicado, o diretor dos Serviços de Documentação e Bibliotecas da UMinho, Eloy Rodrigues, e a editora de ciência do “Público”, Teresa Firmino (dia 10, 9h00, auditório B1).

As oficinas são na manhã do dia 8, no Centro Ciência Viva, propondo fazer vídeos criativos com poucos recursos, medir o impacto da divulgação de ciência, sensibilizar para investigação animal e acentuar a ciência cidadã. Já as demonstrações ficam para a tarde do dia 9, no hall do edifício 2 do campus de Gualtar. Cruzam sugestões como banda desenhada, caderneta de cromos, realidade virtual, jogo de bingo, laboratório numa caixa, cinema, horta comunitária, zines, videojogos educativos, podcasts e canais nas redes sociais. O objetivo é disseminar desde os raios cósmicos à microbiologia, do sono às leis, dos oceanos aos dinossauros.

Já as comunicações, a decorrer até oito espaços em paralelo no campus, vão incidir em tópicos vastos, nomeadamente novas audiências, plataformas abertas, ciência nos bares e nas redes sociais, Noite Europeia dos Investigadores, bastidores dos gabinetes de comunicação, erros na divulgação, aprender fora da aula, projetos inclusivos, jovens e alterações climáticas, saúde mental, o trabalho dos museus e os podcasts de ciência em Portugal. O evento prevê, ainda, a assembleia-geral da SciComPt e uma visita ao Bom Jesus, Património Mundial da UNESCO. O portal oficial é scicom.pt/congresso2024.

Imagem: UM.

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Orquestra Metropolitana de Lisboa celebra Centenário de Joly Braga Santos com concertos em Setúbal e Lisboa

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O encanto da música de Joly Braga Santos revelou-se ao público nos anos quarenta. Era, então, aluno de Luís de Freitas Branco e transbordava um talento que lhe garantiria lugar entre os melhores. As suas criações eram espontâneas, mas de elaboração cuidada; eram intensas, mas de apreensão imediata.

Este concerto celebra o seu legado, no preciso mês em que passam 100 anos sobre a data do seu nascimento. Tem início com um concerto para cordas, datado de 1951. Prossegue nos anos sessenta, com a música de um bailado estreado no Teatro Politeama em 1968. Depois, Staccato Brilhante de 1988, um impressionante manifesto de jovialidade em fim de vida. Pelo meio, ressoam ritmos e melodias tradicionais da Chéquia, na música de Antonín Dvořák.

Desta forma, a Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta “No Centenário de Joly Braga Santos”, dirigida pelo maestro Pedro Neves.

Apresentará:

Joly Braga Santos – Concerto para Cordas em Ré 

Joly Braga Santos – Suíte de bailado Encruzilhada

Antonín Dvořák – Suíte Checa

Joly Braga Santos – Staccato Brilhante

Concertos no domingo, dia 26 de maio, 17h00, no Fórum Municipal Luísa Todi, Setúbal (Bilhetes brevemente à venda) e segunda, dia 27 de maio, pelas 21h00, no Teatro Tivoli BBVA, Lisboa (bilhetes à venda aqui).

Imagem: OML.

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Viana do Castelo acolhe II Fórum do Peregrino a 16 e 17 de maio

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Nos próximos dias 16 e 17 de maio, a Câmara Municipal de Viana do Castelo e a Federação Portuguesa do Caminho de Santiago promovem II Fórum Peregrino, evento criado com o objetivo de discutir temas atuais e relevantes para o desenvolvimento do Caminho de Santiago em Portugal, envolvendo as associações de peregrinos, as autarquias, as entidades religiosas, as entidades nacionais que tutelam a Cultura e o Turismo, a sociedade civil, as entidades de segurança pública, os operadores privados e o público em geral.

A organização perspetiva o evento como sendo um momento de franca participação e ampla reflexão estratégica, onde todos os atores do Caminho de Santiago possam dar a sua contribuição.

O evento inclui um primeiro dia de capacitação certificada, a realizar na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, e um segundo dia de conferência, que terá lugar no Auditório Dr. Francisco Sampaio da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESTG-IPVC).

A inscrição é gratuita e deve ser realizada nos seguintes links:

. Dia 16 de maio, na Plataforma Academia Digital, em: https://academiadigital.turismodeportugal.pt/index.php?option=com_training&task=show&id=5885 (deve proceder primeiro ao registo na referida plataforma)

. Dia 17 de maio: https://forms.gle/ShvR2vHtNt6RkdYm8

Assim, dia 16 de maio, a Ação de Capacitação Certificada acontece no âmbito da Formação + Próxima e tem como tema “Itinerários Jacobeus – compreender o passado e desafios futuros”. Tem por objetivos compreender as origens do culto Jacobeu; valorizar as origens do sistema viário jacobeu, na definição dos itinerários de peregrinação; entender o significado de hospitalidade e a abrangência do trabalho das associações; avaliar a importância dos hospitaleiros na gestão e promoção dos equipamentos; conhecer as normas de sinalética e as dificuldades operacionais da sua implementação; reconhecer o acesso a oportunidades de financiamento; e enquadrar o Caminho e os desafios de gestão transfronteiriços, tendo a formação como destinatários os profissionais do setor da Informação Turística, Hotelaria, Turismo e Restauração e outros interessados.

Nessa noite, no Museu de Artes Decorativas, às 21h30, será apresentado publicamente o documentário “O Nosso Caminho”, produzido por Completa Mente, Lda. e realizado por Pedro Gil Vasconcelos. Segue-se o lançamento do livro e sessão de autógrafos do “Caminhos que faço meus”, editado por Ego Editora.

A 17 de maio, o Auditório Dr. Francisco Sampaio da ESTG-IPVC acolhe a conferência do II Fórum do Peregrino, que vai incluir uma assinatura de protocolo de colaboração com o Instituto Politécnico de Viana do Castelo, as mesas redondas “Caminho de Santiago, primeira rota cultural europeia”, “Desafios na gestão do Caminho de Santiago”, “Segurança e hospitalidade no Caminho de Santiago”, testemunhos de peregrinos e momentos musicais.

Imagem: CMVC.

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