Atualidade
Barcelos: Presidente da Câmara congratula-se com decisão do Governo em criar grupo de trabalho para o novo Hospital de Barcelos
Grupo já foi criado e sua constituição publicada em Diário da República
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O Presidente da Câmara de Barcelos, Mário Constantino, congratula-se com a decisão da constituição do “grupo de trabalho para a elaboração de proposta de perfil assistencial, área de influência e dimensionamento do novo Hospital de Barcelos e do grupo de trabalho para a elaboração de proposta de programa funcional”. Mário Constantino sublinha a “importância deste passo, um sinal claro de que, depois de 10 anos parado, há, pela primeira vez, o reassumir deste objetivo, tão importante para os concelhos de Barcelos e Esposende”.
A decisão da constituição deste grupo, para trabalhar sobre o projeto anterior e reformular o perfil assistencial e conteúdo funcional do futuro Hospital de Barcelos, foi hoje publicada em Diário da República. Curiosamente, o despacho de constituição da equipa de trabalho, relativamente ao novo hospital, foi publicado quatro dias após o presidente da ARS Norte ter estado presente em Barcelos, numa audição perante a Comissão de Saúde da Assembleia Municipal.
Depois de historiar o início do processo, cujo programa funcional e estudo de viabilidade económico-financeira remontam a 2008, o despacho explica que “não obstante o lapso de tempo decorrido e as alterações na rede regional de serviços de saúde, (…) considerando o teor da Resolução da Assembleia da República de 2021, que recomenda ao Governo que desenvolva os procedimentos necessários para a construção do novo Hospital de Barcelos, e considerando, por fim, a necessidade de dispor de elementos técnicos atualizados que confiram ao projeto a maturidade suficiente para uma eventual decisão de financiamento, importa proceder à constituição de novos grupos de trabalho para atualizar as características demográficas, necessidades de cuidados de saúde, perfil assistencial e dimensionamento das futuras instalações do novo Hospital de Barcelos (…)”.
Composição do grupo de trabalho
Assim sendo, o Ministério da Saúde determina “a constituição do grupo de trabalho para a elaboração de proposta de perfil assistencial, área de influência e dimensionamento e do grupo de trabalho para a elaboração de proposta de programa funcional, estudo de viabilidade económico-financeiro, valor global do investimento e eventuais fontes de financiamento do novo Hospital de Barcelos”.
Este grupo de trabalho será composto por Carlos Alberto de Jesus Nunes, presidente do conselho diretivo da Administração Regional de Saúde do Norte; Maria Clara Vieira de Castro Cabanas, vice -presidente do conselho diretivo da Administração Regional de Saúde do Norte; João Porfírio Carvalho de Oliveira, presidente do conselho de administração do Hospital de Braga, E. P. E.; António Taveira Gomes, presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E. P. E.; Joaquim Manuel Araújo Barbosa, presidente do conselho de administração do Hospital Santa Maria Maior, E. P. E.; Marta Cristina Marques Gomes, vogal executiva com funções de diretora clínica do Hospital Santa Maria Maior, E. P. E.; Fernando José Martins Tavares, coordenador do Gabinete de Estudos e Planeamento da Administração Regional de Saúde do Norte, I. P.; José Vital Lacerda Teixeira, coordenador do Gabinete de Instalações e Equipamentos da Administração Regional de Saúde do Norte, I. P.; e Mário Constantino Lopes, Presidente da Câmara Municipal de Barcelos.
Caberá a este grupo, a identificação das características e necessidades de cuidados em saúde da população da área de influência do Hospital Santa Maria Maior.
Entretanto, para a elaboração do programa funcional, estudo de viabilidade económico-financeiro, valor global do investimento e eventuais fontes de financiamento do novo Hospital de Barcelos farão também parte da equipa, Silvina Maria Ferreira Duarte, do Gabinete de Instalações e Equipamentos da Administração Regional de Saúde do Norte, I. P., e José da Silva Carvalho, do Gabinete de Instalações e Equipamentos da Administração Regional de Saúde do Norte, I. P..
Os elementos que compõem os grupos de trabalho vão desempenhar funções em regime de acumulação, não lhes sendo devida qualquer remuneração adicional.
As propostas a elaborar pelos grupos de trabalho devem estar concluídas no prazo de 12 meses, sendo submetida, dentro desse mesmo prazo, a aprovação pelo membro do Governo responsável pela área da saúde.
Os grupos de trabalho podem solicitar a colaboração e o apoio de outros técnicos ou personalidades de reconhecida competência, de forma pontual ou sistemática.
O apoio logístico, técnico e de secretariado necessário ao funcionamento dos grupos de trabalho é providenciado pela Administração Regional de Saúde do Norte, I. P..
Foto: CMB.
Atualidade
Viana do Castelo: Concurso público internacional para Novo Mercado Municipal e envolvente avança por 13,399 ME
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O executivo municipal de Viana do Castelo aprovou, esta segunda-feira, em reunião ordinária, o projeto, abertura de procedimento de concurso público internacional, autorização da despesa, aprovação das peças e aprovação de júri para a empreitada “Novo Mercado Municipal – Edifício e Envolvente” por um valor de 13,399 milhões de euros, mais IVA, com prazo de execução de 720 dias.
Os concorrentes ou seus representantes devem apresentar as suas propostas na plataforma eletrónica até às 17 horas do 30º dia a contar da data de envio, para publicação, do anúncio agora aprovado para o Serviço das Publicações Oficiais da União Europeia. A abertura das propostas pelo júri só terá lugar findo o prazo fixado.
O projeto de execução refere que um mercado implica uma forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura, tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e em relação direta com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial; introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos; integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação, criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto espaço moderno de distribuição agroalimentar; compromisso entre a gestão do mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.
Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro.
O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano, atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.
Imagem: CMVC.
Atualidade
Valença avança com reabilitação e ampliação do Centro de Saúde
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A Câmara Municipal de Valença aprovou, por unanimidade, a abertura do concurso público para a empreitada de “Reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Valença”, na última reunião do Executivo Municipal.
2 milhões e 700 mil euros é o preço base do concurso, num investimento a lançar pela Câmara Municipal de Valença, financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.
A obra contempla a requalificação do edifício existente, datado de 1991, e a construção de um novo bloco, a poente, com 2 pisos.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, “Esta é uma obra urgente, prioritária e muito desejada por todos os valencianos e pretende criar todas as condições para uma resposta de serviços de saúde primários e de especialidades mais rica e qualificada em Valença”.
Com estes grandes investimentos de requalificação e ampliação do Centro de Saúde, a Câmara Municipal acredita que estão a ser criadas as condições para a conquista de mais especialidades médicas acessíveis aos utentes e para a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP).
A saúde é uma das linhas de atuação prioritárias da Câmara Municipal de Valença que tudo tem feito junto da ULSAM e da tutela, pela melhoria contínua dos cuidados de saúde disponibilizados pelo Centro de Saúde de Valença, à população valenciana.
Recorde-se que, ao dia de hoje, o Centro de Saúde de Valença dispõe, de sete consultas hospitalares de especialidade, nomeadamente Endocrinologia, Pediatria, Oftalmologia, Psiquiatria, Psicologia, Hemoterapia e ainda Psicologia do CRI, que servem os utentes dos concelhos de Valença, Monção e Melgaço.
Na área da medicina Geral e familiar, nomeadamente a respeitante à saúde de adultos, saúde infantil e juvenil, planeamento familiar, saúde materna e domicílios, o Centro de Saúde conta, atualmente, com um corpo clínico constituído por 10 médicos e 10 enfermeiros.
Foto: CMV.
Atualidade
Estudo sobre o tubarão-azul sublinha a importância da proteção e da preservação dos canhões submarinos
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Estudo revela padrões de comportamento do tubarão-azul e o impacto do ruído de barcos na espécie. Crucial na manutenção da estabilidade e da saúde dos ecossistemas marinhos, o tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial. Classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza, em 2019, em Portugal é frequentemente vítima da frota do palangre de superfície, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte.
Investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente colocaram sistemas de câmaras remotas com isco ao largo da costa do Parque Natural da Arrábida para observar e caracterizar padrões de comportamento de tubarão-azul (Prionace glauca), e o efeito do ruído de embarcações em termos de alterações comportamentais. Um estudo realizado no âmbito da tese de Doutoramento da investigadora Noélia Ríos, inserida no projeto INFORBIOMARES, acabado de publicar na revista Marine Ecology Progress Series.
Bastante sensíveis, estas espécies são muito difíceis de observar e estudar, sobretudo no que diz respeito ao seu comportamento em meio natural. As câmaras colocadas pelos investigadores conseguiram registar os comportamentos de 79 tubarões, revelando padrões distintos entre juvenis e adultos consoante a estação do ano e a distância à costa.
A investigação revelou que tubarões juvenis foram avistados mais frequentemente em águas menos profundas e durante a primavera, o que coincide com a época de reprodução da espécie, reforçando, assim, a enorme importância da área ao largo do Parque Natural da Arrábida, na zona do canhão de Lisboa, como potencial zona de berçário para o tubarão-azul. Estas observações levam os investigadores a defender a necessidade de olhar para os canhões submarinos como zonas a proteger e preservar.
O estudo revelou também que, na presença de ruído de embarcações, os tubarões-azuis alteraram alguns padrões comportamentais, sugerindo que pode existir um efeito oculto do ruído sobre a eficiência na procura e captura de alimento, abrindo caminho a mais estudos dedicados que confirmem essa hipótese.
Os tubarões desempenham um papel crucial na manutenção da estabilidade e saúde dos ecossistemas marinhos. A pesca comercial excessiva destas espécies, com pesca dirigida ou acessória, exerce uma enorme pressão nas populações de tubarões a nível global, provocando desequilíbrios ecológicos com repercussões em todo o ecossistema.
O tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial, e em 2019 foi classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, IUCN. Em Portugal, é a espécie de tubarão mais capturada pela frota do palangre de superfície, uma pesca realizada com linhas e anzóis, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte, mas que frequentemente captura tubarões, atraídos pelo isco.
Foto: Frederico Almada.
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