Atualidade
“Red Book – Lista Vermelha das Atividades Artesanais Algarvias” apresentado a 22 de junho
No contexto do Magalhães_ICC, com apresentação em Loulé, pelas 17h00
A cooperação transfronteiriça nesta área específica fundamenta-se nas raízes históricas, patrimoniais e culturais, ligadas aos Descobrimentos, comuns às três regiões, bem como à presença de um tecido produtivo de baixa densidade no conjunto do território da EURO_AAA, onde intervenções destinadas a promover o aparecimento e exploração de iniciativas empresariais do setor das ICC são uma importante mais valia, como tal reconhecida na Estratégia Comum de Desenvolvimento Territorial.
Magalhães_ICC, acrónimo do Centro Magalhães para o Empreendedorismo de Indústrias Culturais e Criativas, pretende estabelecer uma rede de cooperação transfronteiriça destinada a consolidar e a promover a oferta cultural inovadora no seio da EURORREGIÃO Alentejo-Algarve-Andaluzia (EURO_AAA). Prevê-se a criação – construção/adaptação e equipamento – do Centro Magalhães, em Sevilha, considerado a “sede”, localizado na Fábrica Real de Artilharia de Sevilha e dos Centros Magalhães, compostos por vários Polos, no Algarve e no Alentejo. O projeto pretende ainda recrear a Rota efetuada por Fernão de Magalhães na primeira circum-navegação do globo, assinalando assim os seus 500 anos.
Trata-se de um projeto cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional FEDER através do Programa Interreg V-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2014-2020 (0752_MAGALLANES_ICC_5_E).
Retomando as raízes históricas, patrimoniais e culturais, a região do Algarve destaca a importância de se valorizar o “saber-fazer” ancestral e da necessidade de salvaguarda do artesanato tradicional e das técnicas que estão em maior risco de serem perdidas, através das: (1) Lista de Artes e Ofícios Desaparecidos; (2) Lista do Património Cultural Imaterial (PCI) do Algarve a Necessitar de Salvaguarda Urgente; e a (3) Lista Representativa do Património Cultural Imaterial (PCI).
Importante destaque para a metodologia adoptada, orientada pela Comissão Científica constituída para este efeito, que reúne representantes das Entidades relevantes para o Património Cultural Imaterial (PCI).
As listas elaboradas guiam-se pelos procedimentos estabelecidos pela UNESCO, com a vantagem de estas manifestações de PCI poderem futuramente ser inscritas no inventário nacional, o único instrumento de proteção legal deste património, ou seja, da perspetiva da Região, dispomos já de sólida base para submetermos à DGPC para o Inventário de Património Imaterial do Algarve.
Se, do ponto de vista da metodologia, tudo aponta para um processo inicial de preparação de contributo para o Inventário, os resultados têm a robustez necessária resultante das entrevistas a 176 artesãos, 16 autarquias e 5 instituições (associações de artesanato) que colaboraram com dados.
Uma palavra de apreço à equipa da Proactivetur que ganhou o concurso e realizou o trabalho de entrevistas no terreno e coligiu os elementos que hoje são o Red Book”, sublinham os promotores.
A ideia de realizar uma Lista Vermelha das Atividades Artesanais Algarvias surgiu do relatório que o Reino Unido realizou, em 2017 (e atualizou em 2019), intitulado “The Radcliffe Red List of Endangered Crafts”, da responsabilidade da “The Heritage Crafts Association”, onde apresenta a lista das artes consideradas como “craft heritage” e as classifica quanto ao seu grau de risco, inspirado na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) das espécies ameaçadas, que avalia os riscos de extinção de milhares de espécies e subespécies existentes na natureza, com o objetivo de informar sobre a urgência das medidas de conservação que se devem tomar, na tentativa de inverter tendências de extinção.
O Red Book prossegue a linha do projeto TASA – Técnicas Ancestrais Soluções Atuais, marca registada detida pela CCDR-Algarve, entidade promotora deste projeto inovador de Artesanato e Design que visa “Afirmar e Divulgar a Atividade Artesanal como Profissão de Futuro”, e que junta a inovação – design de novos produtos – à tradição, ao utilizar materiais e técnicas artesanais, saberes que têm vindo a ser transmitidos de geração em geração e resultam em produtos utilitários com uma estética contemporânea de reconhecida aceitação.
O Red Book promove o “saber-fazer”, contribuindo para a implementação do Programa “Saber Fazer” (publicado por RCM 89/2020 em setembro de 2020), valorizando os artesãos e a produção artesanal tradicional, que pela sua relação equilibrada com o ambiente, escala de operação e respeito pela cultura, desempenha um importante papel ao nível da concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
Imagem: CCDR-A.
Atualidade
Universidade do Minho lança livro que reflete o futuro da universidade numa perspetiva sustentável
“(E)vidência Futura” é uma proposta editorial, que envolve as doze unidades orgânicas da universidade
A Universidade do Minho realiza uma sessão de apresentação do livro “(E)vidência Futura”, no dia 4 de fevereiro, pelas 17h00, no B-Lounge da Biblioteca Geral da UMinho, em Gualtar. A publicação, com chancela da UMinho Editora e coordenação de Pedro Bandeira, Susana Gaudêncio e João Cardoso Rosas, lança o mote “Universidade do Minho: projetos e planos em devir no âmbito de um desenvolvimento sustentável”.
O desafio deste projeto editorial, lançado à Comissão Comemorativa dos 50 anos da Universidade do Minho, foi o de convidar as unidades orgânicas a pensar o futuro, indo ao encontro da sua missão, assumindo um compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Os contributos da publicação chegaram de 43 investigadores das diversas escolas e institutos da UMinho.
A sessão contará com a presença e a intervenção do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, do Presidente da Comissão Comemorativa dos 50 anos da UMinho, João Cardoso Rosas, bem como dos coordenadores da obra e de um painel de representantes das 12 unidades orgânicas da universidade que participaram na obra.
Imagem: DR.
Atualidade
Alto Minho FIRECAMP 2025 arranca em Ponte de Lima com debate alargado sobre fogos florestais e cooperação transfronteiriça
O Alto Minho FIRECAMP 2025 arrancou ontem, dia 30 de janeiro, em Ponte de Lima, reunindo especialistas nacionais e internacionais para debater os desafios da gestão de incêndios florestais. O evento, promovido pela Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho), celebra este ano 12 anos de existência, reafirmando-se como um espaço de referência na capacitação e partilha de boas práticas na prevenção e combate a incêndios florestais.
A sessão de abertura contou com a intervenção do primeiro secretário da CIM Alto Minho, Paulo Queiroz, que destacou a evolução do FIRECAMP desde a sua criação, em 2013, e a sua afirmação como um espaço de excelência no debate sobre incêndios florestais, riscos associados e alterações climáticas. Salientou, ainda, que o evento tem sido impulsionado por sucessivos apoios de programas de financiamento europeu, promovendo o intercâmbio de experiências e conhecimentos a nível internacional. A 6ª edição decorre no âmbito do projeto ATEMPO – Asistencia Transfronteriza de Emergencias, financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), e pretende dar continuidade ao compromisso com soluções inovadoras e sustentáveis na prevenção e mitigação de incêndios.
Gonçalo Rodrigues, vereador da Câmara Municipal de Ponte de Lima, destacou o papel do FIRECAMP na consolidação de um espaço de excelência para o debate e partilha de conhecimento sobre incêndios florestais, riscos associados e alterações climáticas. Referiu, também, a importância do projeto ATEMPO na capacitação de agentes operacionais, no reforço dos meios disponíveis e na sensibilização das comunidades para a gestão do risco. Enalteceu o compromisso das entidades envolvidas na promoção de um trabalho conjunto que contribua para uma resposta mais eficiente e integrada aos desafios da proteção civil.
Nuno de Almeida, diretor do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Galiza-Norte de Portugal, abordou a recente abertura da 6ª convocatória do POCTEP 2021/2027, a 15 de janeiro, encerrando a 14 de março, constituindo uma oportunidade para projetos na área da proteção civil e alterações climáticas. Destacou a relevância da cooperação transfronteiriça e o impacto do projeto ATEMPO no reforço da resiliência dos territórios face a emergências naturais.
O diretor Xeral de Emerxencias e Interior da Xunta de Galicia, Santiago Villanueva Álvarez, reforçou a importância da colaboração entre as regiões da Galiza, Norte de Portugal e Castela e Leão, sublinhando que, em situações de emergência, as fronteiras desaparecem. Salientou que a cooperação transfronteiriça permite uma resposta mais eficaz e coordenada perante catástrofes, sendo um exemplo de boas práticas na gestão de incêndios e outras emergências.
O Alto Minho FIRECAMP continuou hoje com um programa dedicado a temas como a ecologia do fogo na prevenção de incêndios rurais, a gestão de riscos e impactos das alterações climáticas, a inovação tecnológica na gestão do fogo e a utilização de inteligência artificial para a previsão de desastres naturais. Os debates contarão com especialistas nacionais e internacionais, terminando, às 17h15, com a intervenção do presidente da CIM Alto Minho, Manoel Batista.
Fotos: DR.
Atualidade
Vila Franca de Xira: Homem de 31 anos detido por tráfico de estupefacientes
O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Vila Franca de Xira, no dia 29 de janeiro, na freguesia de Vila Franca de Xira, procedeu à detenção de um homem de 31 anos de idade, por ser suspeito da prática do crime de tráfico de estupefaciente;
Os polícias que se encontravam em serviço de patrulhamento, verificaram uma viatura com uma condução irregular e, ao visualizarem o passageiro da viatura, notaram que era conhecido por várias ocorrências criminais no que concerne ao consumo/tráfico de estupefaciente, motivo pelo qual foi dada ordem de paragem ao condutor.
O passageiro, ao ser questionado se possuía algum produto ilícito, respondeu afirmativamente e entregou uma bolsa 579.78 doses individuais de haxixe, uma navalha e 685 euros em numerário.
O condutor da viatura prestou Termo de Identidade e Residência e o passageiro da viatura foi detido e recolheu às salas de detenção do Comando Metropolitano de Lisboa, encontrando-se a aguardar para ser ouvido em 1º interrogatório Judicial, para aplicação de medidas de coação.
Foto: PSP.
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