Atualidade
Voleibol: Encontrados os Campeões Nacionais de Veteranos
A Fase Final – Apuramento do Campeão do Campeonato Nacional de Veteranos 2023 (A e B) realizou-se nos dias 16, 17 e 18 de junho, na Nave Desportiva de Espinho, numa organização da Federação Portuguesa de Voleibol (FPV), em colaboração com a Associação de Voleibol do Porto (AVP) e com o apoio da Câmara Municipal de Espinho (CME).
A equipa de masculinos do CCD «Os Mochos» (Veteranos A – (atletas com 35 anos ou mais)) foi a única que conseguiu revalidar o título ao vencer, na final, a Ala de Nun’Álvares de Gondomar pela margem máxima (3-0: 25-16, 25-13 e 25-12), depois de ter superado, sucessivamente, as equipas da AA S. Mamede (3-0: 25-13, 25-21 e 25-13) e do GC Santo Tirso/Mercainox (3-0: 25-19, 25-16 e 25-15).
Nos Veteranos B (+45 anos), a AA S. Mamede e o CV Oeiras voltaram a encontrar-se na final, mas a formação de S. Mamede Infesta conseguiu, desta feita, erguer o ceptro de campeã, após um jogo muito equilibrado: 3-2 (25-11, 19-25, 23-25, 25-20 e 15-10).
No caminho para o título, os academistas venceram a Ala de Nun’Álvares de Gondomar por 3-0 (25-20, 25-23 e 25-20).
Em femininos, a AA S. Mamede não conseguiu revalidar o título de Veteranas A (+35 anos), tendo perdido (1-3: 27-25,17-25, 31-33 e 11-25), na final, com a Associação Desportiva e Cultural de Perre, que se sagrou, assim, campeã nacional, depois de no percurso para o jogo decisivo ter derrotado, sucessivamente, a AR Canidelo (3-0: 25-8, 25-18 e 25-13) e o SC Espinho (3-0: 25-12, 25-20 e 25-10).
Homenagem aos atletas mais velhos em competição
No decorrer do Campeonato Nacional de Veteranos, foram homenageados os atletas mais velhos em competição, que receberam o Prémio Veteranos +, no decorrer da cerimónia de boas-vindas da autarquia de Espinho.
De acordo com os organizadores, “este prémio pretende materializar um dos grandes objetivos do escalão de Veteranos, que é incentivar a prática do Voleibol por parte de atletas de maior idade, prolongando a sua longevidade desportiva“.
Os Prémios Veteranos + entregues corresponderam à época desportiva 2021/2022 e 2022/2023, tendo sido galardoados seis atletas com mais de 60 anos de idade.
Relativamente à época 2021-22, receberam o troféu, entregue pela FPV, Câmara Municipal de Espinho, Junta de Freguesia de Silvalde e SC Espinho, as atletas da ADC Perre, Maria José Franco e Maria Augusta Torres, e o atleta da Ala Nun’Álvares de Gondomar, Sérgio Gomes.
Já da época 2022-23, os galardoados foram Lúcia Pinto (SC Espinho), João Cabral e Silva (CV Oeiras) e João Jesus (AASM), “grandes exemplos de amor e dedicação à modalidade“.
Em dia de aniversário, com a comemoração dos 50 anos de elevação de Espinho a Cidade, a Federação Portuguesa de Voleibol, por intermédio de Teodemiro Carvalho, entregou a medalha dos 75 anos da FPV à vereadora da CME, Leonor Fonseca.
Em 2022, a Nave Desportiva de Espinho já tinha sido o palco das finais dos Campeonatos Nacionais de Voleibol para Veteranos, divididos em Veteranos A (para atletas com 35 anos ou mais) e Veteranos B (atletas com 45 anos ou mais).
A final das Veteranas A terminou com o triunfo (3-0) da AA S. Mamede sobre a Ala de Nun’Álvares de Gondomar. Nos Veteranos B, o CV Oeiras triunfou (3-1) sobre a Académica de São Mamede.
O CCD «Os Mochos», de Espinho, sagrou-se campeão nacional de Veteranos A ao superar (3-0) a AA S. Mamede na última final do dia.
Foto: DR.
Atualidade
Barcelos: “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, em exposição no Museu de Olaria
Na Sala da Capela até maio
É inaugurada, no próximo sábado, às 16h30, na Sala da Capela do Museu de Olaria, a exposição “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, que estará patente ao público até 4 de maio de 2025.
“Uma coleção dos Diabos” é uma mostra dedicada à representação de diabos, maioritariamente feitos em cerâmica. Santos Silva destaca-se por reunir peças criadas por reconhecidos e notáveis barristas, ceramistas e artesãos nacionais. Essa dedicação coloca-o num patamar de excelência, tornando-o num legítimo representante da história e cultura de uma importante comunidade artesanal portuguesa. Ao partilhar, nesta exposição temporária, a sua coleção com o Museu de Olaria, Santos Silva proporciona ao público a oportunidade de estabelecer um contacto privilegiado com produções artesanais de elevado valor cultural. As peças, produzidas ao longo de um extenso período temporal, evidenciam a relevância desse tema no imaginário e na expressão artística dos artesãos portugueses.
Pode visitar a exposição de terça-feira a sexta-feira, das 10h00 às 17h30; aos sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Sobre o colecionador
José Santos Silva, técnico do Museu Municipal Santos Rocha desde 1976, é um colecionador que se destaca pela sua paixão curiosa: os diabos, demónios e mafarricos. Esta coleção, que começou de forma despretensiosa e inocente, cresceu ao longo dos anos e hoje é composta por cerca de 300 peças, criadas por mais de 100 artistas, que inclui nomes consagrados da arte popular e novos criadores, e abrange uma vasta diversidade de estilos e técnicas.
A história da sua ligação ao barro cozido começou na feira anual de São João, na Figueira da Foz, quando a mãe, Maria de Lourdes, lhe comprou a primeira peça de figurado de Barcelos – um apito. No início, não se tratava de constituir uma coleção, mas apenas de aquisições de figurinhas avulsas de arte popular. Mais tarde, esta paixão consolida-se com a sua atividade profissional no museu, onde começou a lidar com fragmentos cerâmicos arqueológicos, o que o levou a aprofundar o conhecimento sobre cerâmica e todos os seus diferentes processos técnicos.
Foi quando lhe ofereceram o primeiro diabo, da autoria de Rosa Ramalho, que despertou em si o desejo de colecionar esta figura, transformando uma simples curiosidade numa verdadeira paixão.
O ponto de viragem na sua trajetória enquanto colecionador aconteceu quando tomou a decisão de deixar de fumar. Em vez de gastar o dinheiro que antes destinava aos cigarros, optou por investir numa coleção mais focada e criteriosa. Começou, assim, a adquirir diabos de artesãos de Barcelos, que, até então, eram praticamente os únicos a representar esta figura de forma tão expressiva. Com o tempo, a sua coleção foi aumentando, com diabos de todo o país e do estrangeiro.
A exposição – Uma Coleção dos Diabos – inclui peças únicas, algumas das quais concebidas especificamente para José Santos Silva, com alguns artistas a produzir, pela primeira vez e única, figuras do diabo especialmente para a sua coleção. As peças variam entre o popular e as abordagens mais contemporâneas, e são um reflexo da riqueza cultural e da diversidade de interpretações criadas e reproduzidas ao longo dos tempos desta figura mítica e lendária.
Uma coleção que, nas palavras do próprio colecionador, ultrapassa o simples ato de colecionar, é uma homenagem à arte popular e à criatividade humana, refletindo o fascínio por esta figura fantástica que amedronta, mas também cativa e que é parte intrínseca das nossas tradições, histórias e crenças. Mais do que uma coleção, os diabos de José Santos Silva são um testemunho de uma paixão que nasceu sem grandes ambições, mas que, com o tempo, se transformou numa das mais impressionantes coleções deste tema em Portugal.
Imagem: CMB.
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Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta FOLK no Tivoli
Com a participação de Cátia Moreso
A música popular permite identificar imediatamente uma cultura. Nasce e floresce nas vicissitudes da vida: festas, mágoas… e também no encontro de cada um consigo mesmo.
Não espanta que, desde sempre, muitos compositores que prosseguem a tradição musical escrita – tendencialmente mais formal e refletida – se apropriem dela; seja como fonte de inspiração ou como ponto de partida para diferentes voos. Assim fizeram Béla Bartók e György Ligeti, evocando as suas origens em territórios que integram hoje a Roménia. Assim fez também Luciano Berio, em canções que nos levam até regiões dispersas pelo globo.
O compositor português Vasco Mendonça dá voz a palavras que atravessam o Atlântico nos poemas de Tracy K. Smith e Terrance Hayes.
Por tal, a Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta “FOLK”, acompanhada por Cátia Moreso (Mezzo-soprano) e dirigida por Sylvain Gasançon (Maestro).
Apresentam American Settings, versão para contralto e orquestra, de Vasco Mendonça; Concerto Romeno, de György Ligeti; Folk Songs, de Luciano Berio; e Danças Romenas, de Béla Bartók, no dia 24 de fevereiro, pelas 21h00, no Teatro Tivoli BBVA.
Bilhetes aqui.
Imagem: OML.
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Guimarães: Duas detenções pelo crime de tráfico de estupefacientes
Anteontem, pelas 21h55, na cidade de Guimarães, o Comando Distrital da PSP de Braga, procedeu à detenção de dois indivíduos, um homem e uma mulher, com 33 e 28 anos de idade, pelo crime de tráfico de estupefacientes.
A detenção surge na sequência de uma vigilância que foi feita aos suspeitos, tendo a PSP levado a cabo uma operação policial, da qual resultou a apreensão de heroína suficiente para cerca de 108 doses; cocaína suficiente para cerca de 46 doses; haxixe suficiente para cerca de 1 dose; duas armas de fogo; diversas munições e cartuchos; dinheiro; quatro telemóveis; e uma viatura.
Os detidos foram presentes no Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão.
Foto: PSP.
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