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Universidade do Minho obtém financiamento no quadro da Aliança Europeia Arqus

Comissão Europeia atribui 14.4 milhões de euros à Arqus, até 2026

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A Aliança Europeia Arqus, que inclui a Universidade do Minho (UMinho), viu, ontem, aprovado pela Comissão Europeia, o seu plano de trabalho para quatro anos, através da atribuição de 14.4 milhões de euros. Corresponde a um financiamento de 100%, assente no entendimento de que “os objetivos e as ações da Arqus são muito relevantes”, identificando bem “os principais problemas do ensino superior europeu e os desafios societais inerentes”.

A Aliança Arqus – que envolve ainda as universidades de Granada (Espanha), Graz (Áustria), Leipzig (Alemanha), Lyon1 (França), Pádua (Itália), Vilnius (Letónia) e Wrocław (Polónia) – foi uma das 17 alianças selecionadas no concurso de 2019, destinado à implementação do projeto das universidades europeias, lançado por Emmanuel Macron e que entrou numa nova fase este ano.

A Comissão Europeia decidiu, pois, continuar a apoiar a implementação estratégica da Arqus com o objetivo final de se constituir como uma universidade verdadeiramente europeia. Com a integração da UMinho na Aliança e no seguimento da publicitação sua renovada Declaração de Missão para os próximos 10 anos, a Arqus apresentou em março passado uma proposta para financiamento no Programa Erasmus+ para o Plano de Trabalho 2022-2026. Hoje, a Comissão Europeia anunciou os resultados do concurso, bem-sucedidos para a Aliança Arqus.

O Plano de Trabalho proposto para 2022-2026 dá seguimento ao processo de desenvolvimento da Arqus European University Alliance, assente no propósito da construção, até 2032, de uma universidade europeia voltada para o futuro, aberta, integrada e orientada para a investigação, construindo excelência transformadora com e para todos.

Alguns dos focos principais do Plano de Trabalho, agora validados pela Comissão Europeia, são: a promoção da livre mobilidade de docentes, funcionários e estudantes entre todas as universidades da Aliança, a oferta conjunta de programas de educação e desenvolvimento de pessoal, o compartilhamento de recursos e o desenvolvimento de ações inovadoras para a sua implementação como uma universidade europeia de pleno direito.

Assim, durante os próximos quatro anos, a Arqus aprofundará o seu foco na construção de comunidades inclusivas, promovendo o envolvimento de estudantes, docentes e funcionários por meio de três iniciativas distintas: o Arqus Living Lab (que trabalhará três grandes prioridades temáticas para o século XXI: Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável; Inteligência Artificial & Transformação Digital; Identidade e Património Europeu); as Comunidades de Prática Arqus (que abordarão os desafios profissionais e académicos dos próximos anos); e o Arqus Student Agora (que se constituirá como plataforma ágil e dinâmica para iniciativas de cocriação lideradas por estudantes).

A Arqus propõe-se ainda desenvolver percursos interuniversitários de aprendizagem flexíveis, explorar abordagens inovadoras no ensino e aprendizagem, programas de apoio a investigadores em início de carreira e atividades potenciadoras de sinergias entre as universidades parceiras e os seus ecossistemas locais. Definiu ainda três dimensões de trabalho transversais: mobilidade para todos; inclusão e diversidade; competências plurilinguísticas e interculturais como base da construção de uma cultura democrática.

Como base de todas as iniciativas, a Arqus desenvolverá uma plataforma digital comum e colaborativa, que inclui uma plataforma virtual conjunta de aprendizagem, ferramentas digitais para a identidade federada digital e certificação segura.

Outro aspeto importante da agenda da Arqus é a criação de um Fundo de Talento e Inovação, destinado a atrair estudantes de excelência (com foco particular nos cidadãos provenientes de meios vulneráveis, incluindo os afetados pelo conflito armado na Ucrânia), o financiamento – seed funding – para pequenas iniciativas com potencial bottom-up e o teste a novas formas de mobilidade. Finalmente, a Arqus estabelecerá uma unidade de desenvolvimento estratégico, que trabalhará no planeamento futuro da própria aliança e em iniciativas das Universidades Europeias em geral.

Sobre as Alianças Europeias

As Alianças de Universidades Europeias são consórcios transnacionais entre instituições de ensino superior que têm a ambição de vir a ser “as universidades do futuro” ao promover os valores europeus e ao aumentarem a qualidade e competitividade do ensino superior europeu, contribuindo também para a resiliência e recuperação europeias. Para apoiar este processo, a Comissão Europeia, no âmbito do programa Erasmus+, tem lançado chamadas para a apresentação de candidaturas a financiamento dos projetos desenvolvidos no seio das alianças. Ontem saiu o resultado da última chamada da Comissão Europeia.

Foto: UMinho.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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Barcelos recebe o XXIV Congresso Mundial de Saúde Mental

De 30 de outubro a 1 de novembro de 2025

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O Município de Barcelos, a Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental e a World Federation for Mental Health anunciaram a realização, pela primeira vez em Portugal, do Congresso Mundial de Saúde Mental, evento de referência internacional com mais de sete décadas de história.

O congresso terá lugar em Barcelos, Capital Mundial da Saúde Mental, entre os dias 30 de outubro e 1 de novembro de 2025, e será subordinado ao tema: “Mental Health and Social Sustainability: A Whole Society and Community Based Approach”.

A iniciativa tem como objetivo reunir especialistas, académicos, profissionais de saúde, representantes institucionais e organizações da sociedade civil, promovendo uma abordagem transversal e colaborativa aos atuais desafios da saúde mental à escala global.

Encontram-se, atualmente, abertas as inscrições para a submissão de abstracts, bem como as inscrições gerais para participação no congresso. Até ao dia 8 de agosto de 2025, esteve disponível uma tarifa reduzida para todos os participantes.

Todas as informações detalhadas sobre o congresso, prazos e procedimentos de inscrição estão disponíveis no site oficial: https://wfmhcongress2025.com.

Imagem: CMB.

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