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Torneio Internacional de Patinagem de Velocidade Terras do Infante regressa em grande em Lagos

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Após dois anos de interregno devido à pandemia, o maior torneio internacional de patinagem de velocidade da Península Ibérica e a segunda etapa da Taça da Europa 2022 regressam, em força, com mais de meio milhar de patinadores inscritos e a participação de cerca de uma centena de clubes de dezasseis países de quatro continentes. A 17ª edição da competição, promovida pelo Roller Lagos Clube de Patinagem e apoiada pelo município, terá lugar em Lagos de 8 a 10 de abril.

A primeira fase da competição decorre a 8 e 9 de abril (6ª e sábado), na pista da Escola Secundária Júlio Dantas, com velocidades a rondar os 50Km/h, sendo que na manhã do dia 10 (domingo) a prova passa para a emblemática Avenida dos Descobrimentos com os 100 metros, a prova mais rápida da modalidade de patinagem de velocidade e a mais longa na maratona, com seis voltas à cidade de Lagos.

O torneio contará com a participação de diversos campeões e ex-campeões mundiais e europeus que vêm fazer a sua estreia nesta época em Lagos. Os principais candidatos à vitória, e figuras mais consagradas, são, no caso das provas de longa distância, Martin Ferrié (França), bicampeão mundial de maratona e 15Km a eliminar; Nolan Bediaf (França), campeão mundial de 10Km pontos; Peter Michael (Nova Zelândia), multicampeão mundial e especialista em provas a eliminar; Patxi Peula (Espanha), campeão europeu e mundial; e, claro, o português e lacobrigense Diogo Marreiros, quatro vezes campeão europeu em 2021, acompanhado pelos seus colegas de clube, Miguel Bravo e Martyn Dias.

Já nas provas curtas masculinas, destacam-se Jhoan Guzman (Espanha), considerado o “Usain Bolt” da patinagem, sendo o mais rápido do mundo em 100m, que tentará, na Avenida dos Descobrimentos, baixar dos 10 segundos; e Simon Albrecht (Alemanha), campeão europeu e um dos mais fortes patinadores do pelotão internacional.

Do lado feminino, destaque para a forte “armada francesa” formada por Manon Fraboulet, Marine Balanant e Marine Lefeuvre, mas também, para de participantes oriundas da Holanda, Espanha e Alemanha e da vencedora de outras edições do Torneio Terras do Infante, a colombiana Aura Quintana. As provas curtas contarão com a presença da multicampeã europeia Mathilde Pedronno (França), da campeã europeia e mundial Laethisia Schimek (Alemanha), da campeã mundial júnior 2019 Nerea Langa e da medalhada Luiza Gonzalez (Espanha).

Portugal estará bem representado pelo premiado Diogo Marreiros e pela sua “armada lacobrigense”, mas também pelo vice-campeão mundial júnior Marco Lira (CRD Prazeres da Madeira) e pelos vice-campeões europeus juvenis Miguel Monteiro e Jéssica Rodrigues (Madeira).

A prova do dia 10 de abril obrigará ao encerramento ao trânsito nas duas faixas da Avenida dos Descobrimentos, entre as 8h00 e as 10h30, entre os Bombeiros Voluntários de Lagos e o Parque de Estacionamento da Frente Ribeirinha, sendo que entre as 10h30 e as 14h00 manter-se-ão constrangimentos de trânsito nesta via.

“Um verdadeiro espetáculo desportivo a não perder em Lagos!”, exclama o município.

Foto: CML.

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Viana do Castelo: Concurso público internacional para Novo Mercado Municipal e envolvente avança por 13,399 ME

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O executivo municipal de Viana do Castelo aprovou, esta segunda-feira, em reunião ordinária, o projeto, abertura de procedimento de concurso público internacional, autorização da despesa, aprovação das peças e aprovação de júri para a empreitada “Novo Mercado Municipal – Edifício e Envolvente” por um valor de 13,399 milhões de euros, mais IVA, com prazo de execução de 720 dias.

Os concorrentes ou seus representantes devem apresentar as suas propostas na plataforma eletrónica até às 17 horas do 30º dia a contar da data de envio, para publicação, do anúncio agora aprovado para o Serviço das Publicações Oficiais da União Europeia. A abertura das propostas pelo júri só terá lugar findo o prazo fixado.

O projeto de execução refere que um mercado implica uma forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura, tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e em relação direta com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial; introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos; integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação, criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto espaço moderno de distribuição agroalimentar; compromisso entre a gestão do mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.

Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro.

O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano, atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.

Imagem: CMVC.

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Valença avança com reabilitação e ampliação do Centro de Saúde

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A Câmara Municipal de Valença aprovou, por unanimidade, a abertura do concurso público para a empreitada de “Reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Valença”, na última reunião do Executivo Municipal.

2 milhões e 700 mil euros é o preço base do concurso, num investimento a lançar pela Câmara Municipal de Valença, financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.

A obra contempla a requalificação do edifício existente, datado de 1991, e a construção de um novo bloco, a poente, com 2 pisos.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, “Esta é uma obra urgente, prioritária e muito desejada por todos os valencianos e pretende criar todas as condições para uma resposta de serviços de saúde primários e de especialidades mais rica e qualificada em Valença”.

Com estes grandes investimentos de requalificação e ampliação do Centro de Saúde, a Câmara Municipal acredita que estão a ser criadas as condições para a conquista de mais especialidades médicas acessíveis aos utentes e para a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP).

A saúde é uma das linhas de atuação prioritárias da Câmara Municipal de Valença que tudo tem feito junto da ULSAM e da tutela, pela melhoria contínua dos cuidados de saúde disponibilizados pelo Centro de Saúde de Valença, à população valenciana.

Recorde-se que, ao dia de hoje, o Centro de Saúde de Valença dispõe, de sete consultas hospitalares de especialidade, nomeadamente Endocrinologia, Pediatria, Oftalmologia, Psiquiatria, Psicologia, Hemoterapia e ainda Psicologia do CRI, que servem os utentes dos concelhos de Valença, Monção e Melgaço.

Na área da medicina Geral e familiar, nomeadamente a respeitante à saúde de adultos, saúde infantil e juvenil, planeamento familiar, saúde materna e domicílios, o Centro de Saúde conta, atualmente, com um corpo clínico constituído por 10 médicos e 10 enfermeiros.

Foto: CMV.

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Estudo sobre o tubarão-azul sublinha a importância da proteção e da preservação dos canhões submarinos

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Estudo revela padrões de comportamento do tubarão-azul e o impacto do ruído de barcos na espécie. Crucial na manutenção da estabilidade e da saúde dos ecossistemas marinhos, o tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial. Classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza, em 2019, em Portugal é frequentemente vítima da frota do palangre de superfície, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte.

Investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente colocaram sistemas de câmaras remotas com isco ao largo da costa do Parque Natural da Arrábida para observar e caracterizar padrões de comportamento de tubarão-azul (Prionace glauca), e o efeito do ruído de embarcações em termos de alterações comportamentais. Um estudo realizado no âmbito da tese de Doutoramento da investigadora Noélia Ríos, inserida no projeto INFORBIOMARES, acabado de publicar na revista Marine Ecology Progress Series.

Bastante sensíveis, estas espécies são muito difíceis de observar e estudar, sobretudo no que diz respeito ao seu comportamento em meio natural. As câmaras colocadas pelos investigadores conseguiram registar os comportamentos de 79 tubarões, revelando padrões distintos entre juvenis e adultos consoante a estação do ano e a distância à costa.

A investigação revelou que tubarões juvenis foram avistados mais frequentemente em águas menos profundas e durante a primavera, o que coincide com a época de reprodução da espécie, reforçando, assim, a enorme importância da área ao largo do Parque Natural da Arrábida, na zona do canhão de Lisboa, como potencial zona de berçário para o tubarão-azul. Estas observações levam os investigadores a defender a necessidade de olhar para os canhões submarinos como zonas a proteger e preservar.

O estudo revelou também que, na presença de ruído de embarcações, os tubarões-azuis alteraram alguns padrões comportamentais, sugerindo que pode existir um efeito oculto do ruído sobre a eficiência na procura e captura de alimento, abrindo caminho a mais estudos dedicados que confirmem essa hipótese.  

Os tubarões desempenham um papel crucial na manutenção da estabilidade e saúde dos ecossistemas marinhos. A pesca comercial excessiva destas espécies, com pesca dirigida ou acessória, exerce uma enorme pressão nas populações de tubarões a nível global, provocando desequilíbrios ecológicos com repercussões em todo o ecossistema.

O tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial, e em 2019 foi classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, IUCN. Em Portugal, é a espécie de tubarão mais capturada pela frota do palangre de superfície, uma pesca realizada com linhas e anzóis, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte, mas que frequentemente captura tubarões, atraídos pelo isco.

Foto: Frederico Almada.

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