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Surf: Vasco Ribeiro e Francisca Veselko vencem Joaquim Chaves Saúde Porto Pro
Segunda etapa da Liga MEO Surf terminou ontem na Praia de Leça da Palmeira
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Vasco Ribeiro e Francisca Veselko venceram, ontem, o Joaquim Chaves Saúde Porto Pro, segunda etapa da Liga MEO Surf, que se realizou na Praia de Leça da Palmeira. O derradeiro dia de competição que começou às 8h00 contou com ondas desafiantes de 1m afetadas pelo vento e pela forte corrente.
Na final masculina, Vasco Ribeiro venceu Joaquim Chaves, dando continuidade ao domínio que mostrou durante o evento fechando com ‘chave d’ouro’ a sua prestação. Numa bateria indefinida nos primeiros minutos, Ribeiro impôs o seu surf com ondas de 7.75 e 6.00 pontos resultando no score vencedor de 13.75 pontos. Joaquim Chaves tentou contrariar o favoritismo do ex-campeão nacional e europeu, mas sem sucesso, terminando com o score 7.75 pontos. Não deixa de ser um grande resultado para o jovem surfista português, de 19 anos, que chegou, pela primeira vez, a uma final da Liga MEO Surf, tendo apresentado surf consistente e de alto nível ao longo de toda a prova.
“Os primeiros minutos do heat passaram-me ao lado, tive que fazer um reset”, afirmou o campeão, que já venceu este evento por seis vezes. “O meu treinador diz, e com razão, que as finais são para ganhar. Estou muito contente por ter ganho no Porto, é um sítio que eu adoro. É uma vitória muito especial para mim, depois de muitos meses em que muita coisa mudou. Tenho que continuar a fazer o mesmo trabalho. Há ainda muitos campeonatos pela frente, e tudo pode acontecer!”, finalizou.
Martim Nunes e Francisco Ordonhas perderam, nas meias-finais, para Vasco Ribeiro e Joaquim Chaves, respetivamente. A dupla da nova geração do surf nacional causou sensação nesta prova, apresentando surf de backside crítico, despedindo-se da prova com um 3º lugar ex-aequo.
Nos quartos de final aconteceu a principal surpresa do dia, com a eliminação do atual campeão nacional e líder do ranking Go Chill, Guilherme Ribeiro. Com um surf de backside vertical, Francisco Ordonhas não se intimidou com o favoritismo de Ribeiro e causou sensação logo na primeira bateria do dia.
Nas restantes baterias desta fase, Joaquim Chaves venceu Halley Batista, Martim Nunes derrotou Arran Strong enquanto Vasco Ribeiro levou de vencida Francisco Almeida.
Com os resultados de Guilherme Ribeiro e Vasco Ribeiro, ambos estão empatados no ranking Go Chill. Uma vez que nunca houve confronto direto entre ambos este ano, o critério de desempate é o ranking do ano passado. Assim, Guilherme Ribeiro vai continuar de licra amarela na próxima etapa da Liga MEO Surf, na Ericeira.
Na final feminina assistiu-se a uma reedição da primeira etapa disputada na Figueira da Foz, mas com um desfecho diferente. Desta vez, Francisca Veselko dominou a final do início ao fim perante Gabriela Dinis, que não se encontrou com as ondas. A atual campeã mundial júnior fez uma combinação de manobras fortes no seu surf de frontside, selando a vitória com a melhor do evento feminino, 7.80 pontos, e com o score final de 14.05 pontos.
Com este resultado, Francisca e Gabriela estão empatadas no ranking Go Chill, sendo que o critério de desempate é o confronto direto este ano com vantagem para a primeira. Assim, a ex-campeã nacional irá competir na Ericeira com a licra amarela vestida.
“Encarei o campeonato de forma positiva”, começou por dizer a campeã. “Treino todos os dias, em condições diferentes, por isso, foi questão de me adaptar. Na Figueira fiquei em segundo lugar contra a Gabi, e agora encontramo-nos novamente na final, fiquei super contente de poder ganhar. É sempre bom ter a licra amarela, é incrível ter o nome estampado nela. Estou ansiosa para a etapa da Ericeira para poder surfar como líder do ranking. Vou para a Austrália já esta semana, para o Challenger Series, não poderia ter tido melhor preparação do que ganhar o Joaquim Chaves Saúde Pro”, finalizou.
A atual campeã nacional, Teresa Bonvalot e a ex-campeã nacional, Carolina Mendes, perderam nas meias-finais para Francisca Veselko e Gabriela Dinis, respetivamente, e saíram desta etapa com um 3º lugar ex-aequo.
Durante a tarde, foi realizada a Go Chill Expression Session, cujos vencedores foram Halley Batista, com um aéreo reverse e Teresa Bonvalot, com um reentry de frontside.
Resultados finais do Joaquim Chaves Saúde Porto Pro:
Final masculina: Vasco Ribeiro 13,75 vs. Joaquim Chaves 7,75 pontos
Final feminina: Francisca Veselko 14,05 vs. Gabriela Dinis 5,50 pontos
Joaquim Chaves Saúde Best Wave: Vasco Ribeiro, 8,60 pontos
Bom Petisco Girls Score: Francisca Veselko, 14,60 pontos
Go Chill Expression Session: Halley Batista e Teresa Bonvalot
Waversby Round (melhor performance desportiva no round 3): Vasco Ribeiro, 14,60 pontos
A Liga MEO Surf volta à água de 10 a 12 de junho, com o Allianz Ericeira Pro, terceira etapa que vai realizar-se na praia de Ribeira D’Ilhas, na Ericeira.
Foto: Matreno / AN Surfistas.
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Viana do Castelo: Concurso público internacional para Novo Mercado Municipal e envolvente avança por 13,399 ME
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O executivo municipal de Viana do Castelo aprovou, esta segunda-feira, em reunião ordinária, o projeto, abertura de procedimento de concurso público internacional, autorização da despesa, aprovação das peças e aprovação de júri para a empreitada “Novo Mercado Municipal – Edifício e Envolvente” por um valor de 13,399 milhões de euros, mais IVA, com prazo de execução de 720 dias.
Os concorrentes ou seus representantes devem apresentar as suas propostas na plataforma eletrónica até às 17 horas do 30º dia a contar da data de envio, para publicação, do anúncio agora aprovado para o Serviço das Publicações Oficiais da União Europeia. A abertura das propostas pelo júri só terá lugar findo o prazo fixado.
O projeto de execução refere que um mercado implica uma forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura, tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e em relação direta com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial; introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos; integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação, criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto espaço moderno de distribuição agroalimentar; compromisso entre a gestão do mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.
Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro.
O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano, atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.
Imagem: CMVC.
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Valença avança com reabilitação e ampliação do Centro de Saúde
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A Câmara Municipal de Valença aprovou, por unanimidade, a abertura do concurso público para a empreitada de “Reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Valença”, na última reunião do Executivo Municipal.
2 milhões e 700 mil euros é o preço base do concurso, num investimento a lançar pela Câmara Municipal de Valença, financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.
A obra contempla a requalificação do edifício existente, datado de 1991, e a construção de um novo bloco, a poente, com 2 pisos.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, “Esta é uma obra urgente, prioritária e muito desejada por todos os valencianos e pretende criar todas as condições para uma resposta de serviços de saúde primários e de especialidades mais rica e qualificada em Valença”.
Com estes grandes investimentos de requalificação e ampliação do Centro de Saúde, a Câmara Municipal acredita que estão a ser criadas as condições para a conquista de mais especialidades médicas acessíveis aos utentes e para a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP).
A saúde é uma das linhas de atuação prioritárias da Câmara Municipal de Valença que tudo tem feito junto da ULSAM e da tutela, pela melhoria contínua dos cuidados de saúde disponibilizados pelo Centro de Saúde de Valença, à população valenciana.
Recorde-se que, ao dia de hoje, o Centro de Saúde de Valença dispõe, de sete consultas hospitalares de especialidade, nomeadamente Endocrinologia, Pediatria, Oftalmologia, Psiquiatria, Psicologia, Hemoterapia e ainda Psicologia do CRI, que servem os utentes dos concelhos de Valença, Monção e Melgaço.
Na área da medicina Geral e familiar, nomeadamente a respeitante à saúde de adultos, saúde infantil e juvenil, planeamento familiar, saúde materna e domicílios, o Centro de Saúde conta, atualmente, com um corpo clínico constituído por 10 médicos e 10 enfermeiros.
Foto: CMV.
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Estudo sobre o tubarão-azul sublinha a importância da proteção e da preservação dos canhões submarinos
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Estudo revela padrões de comportamento do tubarão-azul e o impacto do ruído de barcos na espécie. Crucial na manutenção da estabilidade e da saúde dos ecossistemas marinhos, o tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial. Classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza, em 2019, em Portugal é frequentemente vítima da frota do palangre de superfície, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte.
Investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente colocaram sistemas de câmaras remotas com isco ao largo da costa do Parque Natural da Arrábida para observar e caracterizar padrões de comportamento de tubarão-azul (Prionace glauca), e o efeito do ruído de embarcações em termos de alterações comportamentais. Um estudo realizado no âmbito da tese de Doutoramento da investigadora Noélia Ríos, inserida no projeto INFORBIOMARES, acabado de publicar na revista Marine Ecology Progress Series.
Bastante sensíveis, estas espécies são muito difíceis de observar e estudar, sobretudo no que diz respeito ao seu comportamento em meio natural. As câmaras colocadas pelos investigadores conseguiram registar os comportamentos de 79 tubarões, revelando padrões distintos entre juvenis e adultos consoante a estação do ano e a distância à costa.
A investigação revelou que tubarões juvenis foram avistados mais frequentemente em águas menos profundas e durante a primavera, o que coincide com a época de reprodução da espécie, reforçando, assim, a enorme importância da área ao largo do Parque Natural da Arrábida, na zona do canhão de Lisboa, como potencial zona de berçário para o tubarão-azul. Estas observações levam os investigadores a defender a necessidade de olhar para os canhões submarinos como zonas a proteger e preservar.
O estudo revelou também que, na presença de ruído de embarcações, os tubarões-azuis alteraram alguns padrões comportamentais, sugerindo que pode existir um efeito oculto do ruído sobre a eficiência na procura e captura de alimento, abrindo caminho a mais estudos dedicados que confirmem essa hipótese.
Os tubarões desempenham um papel crucial na manutenção da estabilidade e saúde dos ecossistemas marinhos. A pesca comercial excessiva destas espécies, com pesca dirigida ou acessória, exerce uma enorme pressão nas populações de tubarões a nível global, provocando desequilíbrios ecológicos com repercussões em todo o ecossistema.
O tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial, e em 2019 foi classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, IUCN. Em Portugal, é a espécie de tubarão mais capturada pela frota do palangre de superfície, uma pesca realizada com linhas e anzóis, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte, mas que frequentemente captura tubarões, atraídos pelo isco.
Foto: Frederico Almada.
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