Connect with us

Atualidade

Novo Aeroporto de Lisboa: “Os Verdes” acusam o Governo de “total desnorte”

Publicado

on

Em comunicado enviado às redações, o Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) acusa o Governo de “total desnorte” em relação ao projeto do novo aeroporto de Lisboa.

Segue, na íntegra, o referido comunicado:

«Novo aeroporto

A clarividência do total desnorte do governo

Quer a decisão anunciada pelo Ministro Pedro Nuno Santos sobre o novo aeroporto, quer a ordenação, por parte do Primeiro-Ministro, da revogação do despacho que contém a decisão, demonstram o total desnorte do Governo em relação a esta estrutura aeroportuária e ao seu processo.

Desde os tempos da afirmação perentória de que um aeroporto na margem sul “jamais!”, por parte do então Ministro Mário Lino;

passando pela teimosia do Governo de António Costa de construção do aeroporto no Montijo, sempre com a afirmação de que era a melhor solução, mesmo contra todas as evidências;

até à decisão agora anunciada de construção do aeroporto em Alcochete com a prévia construção de uma pista no Montijo;

culminando na ordenação da revogação, no imediato, dessa decisão, pelo Primeiro-Ministro, por forma a negociar com o PSD, fica patente a total falta de credibilidade da solução apresentada pelo Governo e a inquinação completa de todo o processo.

Por um lado, registe-se que a decisão que o Ministro Pedro Nuno Santos anunciou não está baseada em qualquer Avaliação Ambiental Estratégica, tendo em conta que o Governo determinou não adjudicar ao consórcio vencedor do concurso público a realização da Avaliação Ambiental Estratégica.

Numa altura em que os tribunais se preparam para declarar a nulidade da Declaração de Impacte Ambiental para a localização Montijo e depois da contestação generalizada, na qual ‘Os Verdes’ se envolveram fortemente, o Governo teima em ‘castigar’ o riquíssimo património ambiental, os recursos naturais e a toda a biodiversidade que envolve a Base Aérea do Montijo, apenas com o propósito de fazer a vontade à Vinci.

Registe-se que os impactos ambientais serão irreversíveis, e, por isso, não se pode andar a «brincar» aos aeroportos, como se de soluções transitórias se tratassem.

Mais, o Governo, desrespeitando uma Lei da AR que obriga o Governo a promover uma AAE, prepara-se, agora, para ‘encomendar’ à Assembleia da República uma alteração ao Decreto-Lei com o propósito exclusivo de ‘passar por cima’ dos pareceres dos Municípios envolvidos, numa atitude pouco digna de Governantes e num desrespeito sem precedentes na autonomia do Poder Local.

Por outro lado, o Primeiro-Ministro quer a revogação da decisão constante do despacho do Ministro das Infraestruturas, não para a realização da Avaliação Ambiental necessária para a tomada das melhores escolhas, mas para negociar com o PSD os interesses em causa!

O Partido Ecologista Os Verdes lutou muito para que se realizasse uma Avaliação Ambiental Estratégica, que estudasse diversas soluções possíveis de localização de um novo aeroporto, para que objetivamente se escolhesse a solução mais sustentável, com impactos ambientais menos gravosos.

O Governo, infelizmente, volta a cometer o erro de decidir localizações sem antes as sujeitar a um estudo sério, descredibilizando, desta forma, qualquer estudo ou avaliação que venha a ser feita posteriormente, porque fica claro que só servirão para justificar uma decisão já tomada, ao invés de ajudarem a tomar a decisão política.

Assim, o Governo PS descredibiliza totalmente importantes instrumentos de política ambiental, fundamentais para a garantia da sustentabilidade do desenvolvimento, como sejam as Avaliações de Impacte Ambiental e as Avaliações Ambientais Estratégicas.

O PEV lamenta o anúncio feito pelo Governo relativamente à decisão anunciada para um novo aeroporto, assim como a intenção de António Costa de revogar essa decisão, não para garantir os estudos e a avaliação devidos, mas sim para tomar decisões com base em negociações com o PSD. Tudo isto, demonstra o total desnorte do Governo.

Os Verdes continuam a reivindicar uma verdadeira e séria Avaliação Ambiental Estratégica que determine a melhor localização para um novo aeroporto».

Foto: DR.

Atualidade

PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

Publicado

on

A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

Continuar a ler

Atualidade

“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

Publicado

on

O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

Continuar a ler

Atualidade

Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

Publicado

on

A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

Continuar a ler

Mais lidas