Atualidade
Madeira: PSP faz balanço da sinistralidade rodoviária em 2021
Registou 2909 acidentes, mais 448 do que em 2020
Num balanço enviado às redações, a Polícia de Segurança Pública (PSP), informa que, em 2021, na Região Autónoma da Madeira, registou 2909 acidentes, mais 448 acidentes do que em 2020, sendo que em 870 desses acidentes existiram vítimas.
Recorde-se que, no ano de 2020, registou-se uma diminuição da sinistralidade de 23,5%, derivada de uma diminuição da circulação rodoviária que resultou das restrições à circulação impostas para controlo da pandemia. O agravamento da sinistralidade em 2021, face a 2020, foi de 18,2%, registando-se, ainda assim, um número de acidentes inferior aos registados em 2019 (-9,6%) e 2018 (-11%).

Também o número de acidentes com vítimas, a PSP registou um aumento face a 2020 (+20,3%), mas, ainda assim, inferior ao registado em 2019 (-7,7%) e em 2018 (-7,6%).
Quanto à distribuição dos acidentes por concelho, verifica-se que acompanha, percentualmente, a distribuição da população residente em cada município da Região Autónoma da Madeira (RAM), sendo, ligeiramente, superior no Funchal (+4%) e Santa Cruz (+3%), o que se compreende devido aos fluxos diários de tráfego para estes dois concelhos, e inferior em Câmara de Lobos (-6%).

Número de vítimas em acidentes de viação
Também o número de vítimas registou um aumento face a 2020. Ainda assim, o número total de vítimas é inferior aos registados em 2019 e em 2018.

Realce-se que, em 2019, um único acidente provocou 29 mortos e 27 feridos.
Quanto à distribuição das vítimas de acidentes por concelho, verifica-se que, no geral, acompanha, percentualmente, a distribuição da população residente em cada município da Região Autónoma da Madeira, com a exceção nos municípios do Funchal, onde o peso relativo de vítimas mortais e feridos ligeiros é superior em cerca de 10% ao peso relativo da sua população e no Porto Santo, onde o peso relativo dos feridos graves (18%) é 9 vezes superior ao peso relativo da sua população.

Tipo de acidentes e vítimas
Analisado o tipo de acidentes, verifica-se que 71,8% foram colisões, 23% despistes e 5,2% atropelamentos.
Quanto aos acidentes com vítimas, o peso relativo dos despistes aumenta para 37,7% e dos atropelamentos para 11,8%.

Os 870 acidentes com vítimas provocaram um total de 1065 vítimas.
Se se atender à gravidade das vítimas, constata-se que os despistes são responsáveis por 46,1% das vítimas mortais e 54,5% dos feridos graves.

Tipo de veículos e vítimas
Numa análise por tipo de veículos envolvidos nos acidentes com vítimas, regista-se que, aproximadamente, um quarto dos feridos graves (24,7%) e ligeiros (25,2%) e 15% das vítimas mortais eram motociclistas.

Regista-se que, das 13 vítimas mortais, 5 eram condutores de veículos de duas rodas: 2 motociclistas, que morreram na sequência de despistes. e um motociclista, um ciclomotorista e um ciclista que faleceram após terem sido embatidos por automóveis ligeiros.
Também no Porto Santo, 10 dos 14 feridos graves eram condutores de veículos de duas rodas.
Conclusões
Após uma acentuada diminuição de acidentes em 2020, o ano de 2021 registou um aumento de acidentes e de vítimas, embora com números inferiores aos de 2018 e 2019.
Continua a verificar-se um número elevado de despistes, com um peso significativo nos feridos graves e vítimas mortais; muitos destes acidentes devem-se a condução em excesso de velocidade, condução sob o efeito do álcool e distrações do condutor.
Mantém-se um significativo peso relativo dos motociclos e outros veículos de duas rodas nos acidentes com vítimas mortais e com feridos graves.
Os atropelamentos estão na origem de 10% dos feridos e representam 23% das vítimas mortais.
A PSP alerta todos os condutores para:
- O respeito pelos limites de velocidade e pela adequação da velocidade ao estado da via e às condições atmosféricas, de modo a evitarem-se despistes;
- O respeito pelas passagens de peões e sinalização semafórica;
- Não utilização de telemóveis ou outros equipamentos eletrónicos durante a condução;
- Não conduzirem sob o efeito de álcool e estupefacientes;
Alerta, em especial, os motociclistas para uma condução responsável, que evite despistes e colisões, pois os condutores de motociclos representam uma percentagem muito significativa dos feridos graves e das vítimas mortais dos últimos anos.
Informa, ainda, que, em 2022, a Polícia de Segurança Pública, na Região Autónoma da Madeira, irá intensificar as suas ações de fiscalização em especial:
- Controlo de velocidade;
- Condução sob influência do álcool;
- Utilização de telemóveis e outros equipamentos durante a condução;
- Respeito pelas passagens de peões e sinalização semafórica.
Foto: DR.
Atualidade
PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados
A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.
A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.
Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.
Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse.
Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.
Foto: PSP.
Atualidade
“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon
O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026
A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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