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Faculdade de Economia do Porto apresenta a primeira edição da “Semana da Sustentabilidade”

Evento realizar-se-á de 19 a 22 de fevereiro

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Os organismos estudantis da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), em colaboração com a instituição, irão organizar a primeira edição da “Semana da Sustentabilidade”, a decorrer de 19 a 22 de fevereiro.

A “Semana da Sustentabilidade” contará com o apoio de parceiros externos, entre os quais a Associação RotaEco, responsável por informar os jovens e incentivá-los a contribuir para sustentabilidade ambiental, a Câmara Municipal do Porto, o GRACE – Empresas Responsáveis, associação empresarial de utilidade pública que atua nas áreas da responsabilidade social e sustentabilidade, e a LIPOR – Associação de Municípios para a Gestão Sustentável de Resíduos do Grande Porto.

“Unimos esforços com parceiros externos de grande prestígio para enriquecer a diversidade de perspetivas e experiências. Através desta colaboração, pretendemos não apenas aumentar a consciencialização sobre questões cruciais, mas também mobilizar a nossa comunidade para contribuir ativamente para um futuro mais sustentável”, destaca o Diretor da FEP, Óscar Afonso.

Com uma programação abrangente, que inclui debates, atividades, exposições e desafios, onde serão abordados vários tópicos relevantes, desde as práticas de consumo consciente, desigualdades, inteligência artificial e também o desenvolvimento económico, este evento terá uma forte aposta na área da saúde e bem-estar. A “Semana da Sustentabilidade” visa envolver a comunidade académica em diálogos construtivos sobre questões relacionadas com a sustentabilidade ambiental, social e económica.

Iniciativas alinhadas com a missão de cada organismo

No dia 19 de fevereiro, a STARTUP BUZZ, organização que promove o empreendedorismo jovem, e a EXUP (Experience Upgrade Program), associação juvenil independente que dinamiza projetos de diferentes áreas, serão responsáveis por duas iniciativas “GreenUp”. A primeira será uma formação com base nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), dada por Eduardo Moura, da EDP. A segunda é dirigida aos estudantes, que serão divididos em equipas e desafiados a desenvolver um projeto ou ideia na área da sustentabilidade, em linha com os ODS, que posteriormente apresentarão a um júri.

A FEP Economics Society, organização estudantil que tem como principal objetivo levar o pensamento, o debate e o estudo económico para o panorama associativo da faculdade, convidou profissionais com altos cargos de ESG ou I.A. para partilhar a sua visão sobre a temática: “What’s Next: Inteligência Artificial e Economia Sustentável”, relacionado os dois mundos.

A FEP First Connection, cuja missão é aproximar os estudantes do tecido empresarial, irá promover um conjunto de conversas informais denominado “After Work: Green Jobs – O caminho para a sustentabilidade”. Serão explorados temas como gestão de carreira, diferentes setores de atividade, experiência profissional, mecanismos do mercado de trabalho, associados à área da sustentabilidade. Os participantes terão a oportunidade de promover a sua network profissional, através de um momento de coffee-break com os oradores.

Para terminar o primeiro dia, a FEP Junior Consulting, júnior empresa de consultoria, organizará um workshop centrado num projeto de consultoria realizado em São Tomé pela MOVE, ONG criada por estudantes universitários com o objetivo de apoiar famílias e negócios de São Tomé a crescer, dando solidez às vidas destes empreendedores. Será partilhada a experiência de um consultor que esteve no terreno e as suas estratégias de avaliação de impacto dos projetos nas comunidades.

A 20 de fevereiro, a Praxe da FEP irá convidar a comunidade académica a participar numa ação de limpeza e preservação da zona do Campus da Asprela – “Agir agora, preservar sempre”. Nesta atividade, os participantes desempenharão a tarefa de recolher todos os resíduos sólidos que encontrarem.

O núcleo de estudantes HeForShe da FEP irá promover uma conversa intitulada “Espelho meu, espelho meu: a libertação da violência e a construção do eu”, cujo objetivo principal será sensibilizar o público para a violência nas relações interpessoais.

A Academia de Política Apartidária, associação juvenil que pretende aproximar os jovens da política, marcará o fim deste segundo dia de evento com um debate sobre “A Sustentabilidade e a Cidade”, que assentará nas questões “Como podem as cidades ser sustentáveis?” e “Como podemos tornar a nossa comunidade mais sustentável e menos desigual?”.

Já a 21 de fevereiro, durante todo o dia, a comunidade da Universidade do Porto poderá participar numa atividade de recolha de dádiva de sangue, organizada pela Associação de Estudantes da FEP (AEFEP). Esta ação, em parceria com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), visa contribuir para o suprimento de sangue nos bancos locais, com o intuito de salvar vidas e promover a solidariedade entre os membros da comunidade académica.

A tarde deste dia será dedicada à música. Iniciar-se-á com o workshop “A TUNAlidade da Musicoterapia”, conduzido pelas tunas da FEP (Tuna Feminina de Economia do Porto e Tuna Académica da FEP), com o intuito de promover o bem-estar dos estudantes através da expressão musical e emocional. De seguida, o Grupo de Fados e Guitarradas da FEP juntou-se à Fundação Infantil Ronald McDonald e preparou “Uma noite de Fado na Casa Ronald McDonald do Porto”, de forma a proporcionar uma noite diferente, de relaxamento e diversão, às crianças e famílias acompanhadas na instituição. Para além disso, durante toda a semana, haverá uma recolha de bens para a mesma.

No último dia da “Semana da Sustentabilidade”, decorrerá uma Feira de Voluntariado Internacional. A cargo da AEFEP, este evento expositivo contará com a presença de diversas associações que apresentarão oportunidades de realizar uma experiência enriquecedora de voluntariado internacional. AIESEC, Semear Futuro, VidaEdu, Missão Crescer na Guiné e MOVE serão algumas das entidades presentes.

A AIESEC in Porto FEP é a maior organização gerida por jovens do mundo e terá o papel de, no dia 22 de fevereiro, demonstrar de que forma os jovens podem agir para garantir a existência de ambientes de diversidade e inclusão, nomeadamente, a partir das experiências de estágios e voluntariado internacional da AIESEC.

De seguida, a FEP International Case Team, associação dedicada ao desenvolvimento de competências de resolução de problemas, irá promover um workshop sobre “O cruzar dos dois mundos: a consultoria e a sustentabilidade”.

Para terminar, a FEP Ideas, News & Knowledge (FINK) irá organizar uma sessão de cinema, onde será apresentado o impactante documentário de 2021 do cineasta britânico Ali Tabrizi – “Seaspiricy: Pesca Insustentável”.

Imagem: FEP.

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Viana do Castelo: Concurso público internacional para Novo Mercado Municipal e envolvente avança por 13,399 ME

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O executivo municipal de Viana do Castelo aprovou, esta segunda-feira, em reunião ordinária, o projeto, abertura de procedimento de concurso público internacional, autorização da despesa, aprovação das peças e aprovação de júri para a empreitada “Novo Mercado Municipal – Edifício e Envolvente” por um valor de 13,399 milhões de euros, mais IVA, com prazo de execução de 720 dias.

Os concorrentes ou seus representantes devem apresentar as suas propostas na plataforma eletrónica até às 17 horas do 30º dia a contar da data de envio, para publicação, do anúncio agora aprovado para o Serviço das Publicações Oficiais da União Europeia. A abertura das propostas pelo júri só terá lugar findo o prazo fixado.

O projeto de execução refere que um mercado implica uma forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura, tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e em relação direta com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial; introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos; integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação, criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto espaço moderno de distribuição agroalimentar; compromisso entre a gestão do mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.

Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro.

O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano, atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.

Imagem: CMVC.

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Valença avança com reabilitação e ampliação do Centro de Saúde

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A Câmara Municipal de Valença aprovou, por unanimidade, a abertura do concurso público para a empreitada de “Reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Valença”, na última reunião do Executivo Municipal.

2 milhões e 700 mil euros é o preço base do concurso, num investimento a lançar pela Câmara Municipal de Valença, financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.

A obra contempla a requalificação do edifício existente, datado de 1991, e a construção de um novo bloco, a poente, com 2 pisos.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, “Esta é uma obra urgente, prioritária e muito desejada por todos os valencianos e pretende criar todas as condições para uma resposta de serviços de saúde primários e de especialidades mais rica e qualificada em Valença”.

Com estes grandes investimentos de requalificação e ampliação do Centro de Saúde, a Câmara Municipal acredita que estão a ser criadas as condições para a conquista de mais especialidades médicas acessíveis aos utentes e para a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP).

A saúde é uma das linhas de atuação prioritárias da Câmara Municipal de Valença que tudo tem feito junto da ULSAM e da tutela, pela melhoria contínua dos cuidados de saúde disponibilizados pelo Centro de Saúde de Valença, à população valenciana.

Recorde-se que, ao dia de hoje, o Centro de Saúde de Valença dispõe, de sete consultas hospitalares de especialidade, nomeadamente Endocrinologia, Pediatria, Oftalmologia, Psiquiatria, Psicologia, Hemoterapia e ainda Psicologia do CRI, que servem os utentes dos concelhos de Valença, Monção e Melgaço.

Na área da medicina Geral e familiar, nomeadamente a respeitante à saúde de adultos, saúde infantil e juvenil, planeamento familiar, saúde materna e domicílios, o Centro de Saúde conta, atualmente, com um corpo clínico constituído por 10 médicos e 10 enfermeiros.

Foto: CMV.

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Estudo sobre o tubarão-azul sublinha a importância da proteção e da preservação dos canhões submarinos

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Estudo revela padrões de comportamento do tubarão-azul e o impacto do ruído de barcos na espécie. Crucial na manutenção da estabilidade e da saúde dos ecossistemas marinhos, o tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial. Classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza, em 2019, em Portugal é frequentemente vítima da frota do palangre de superfície, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte.

Investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente colocaram sistemas de câmaras remotas com isco ao largo da costa do Parque Natural da Arrábida para observar e caracterizar padrões de comportamento de tubarão-azul (Prionace glauca), e o efeito do ruído de embarcações em termos de alterações comportamentais. Um estudo realizado no âmbito da tese de Doutoramento da investigadora Noélia Ríos, inserida no projeto INFORBIOMARES, acabado de publicar na revista Marine Ecology Progress Series.

Bastante sensíveis, estas espécies são muito difíceis de observar e estudar, sobretudo no que diz respeito ao seu comportamento em meio natural. As câmaras colocadas pelos investigadores conseguiram registar os comportamentos de 79 tubarões, revelando padrões distintos entre juvenis e adultos consoante a estação do ano e a distância à costa.

A investigação revelou que tubarões juvenis foram avistados mais frequentemente em águas menos profundas e durante a primavera, o que coincide com a época de reprodução da espécie, reforçando, assim, a enorme importância da área ao largo do Parque Natural da Arrábida, na zona do canhão de Lisboa, como potencial zona de berçário para o tubarão-azul. Estas observações levam os investigadores a defender a necessidade de olhar para os canhões submarinos como zonas a proteger e preservar.

O estudo revelou também que, na presença de ruído de embarcações, os tubarões-azuis alteraram alguns padrões comportamentais, sugerindo que pode existir um efeito oculto do ruído sobre a eficiência na procura e captura de alimento, abrindo caminho a mais estudos dedicados que confirmem essa hipótese.  

Os tubarões desempenham um papel crucial na manutenção da estabilidade e saúde dos ecossistemas marinhos. A pesca comercial excessiva destas espécies, com pesca dirigida ou acessória, exerce uma enorme pressão nas populações de tubarões a nível global, provocando desequilíbrios ecológicos com repercussões em todo o ecossistema.

O tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial, e em 2019 foi classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, IUCN. Em Portugal, é a espécie de tubarão mais capturada pela frota do palangre de superfície, uma pesca realizada com linhas e anzóis, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte, mas que frequentemente captura tubarões, atraídos pelo isco.

Foto: Frederico Almada.

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