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Distinção de artesãos encerra 41ª edição da Mostra de Artesanato e Cerâmica de Barcelos

Gala do Artesanato decorreu no dia 04 de agosto, no Parque da Cidade

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“Dignificar, reconhecer, agradecer e homenagear todos os artesãos de Barcelos” é o propósito da Gala do Artesanato, nas palavras do Presidente, Mário Constantino Lopes, que encerrou, a 04 de agosto, a 41ª edição da Mostra de Artesanato e Cerâmica de Barcelos, no Parque da Cidade.

O artesão Manuel Macedo foi distinguido com o Prémio Carreira, prémio este que condecora uma personalidade do artesanato que dedicou a sua vida profissional a esta arte, contribuindo para o seu enriquecimento.

Na categoria Revelação, Boaventura Pereira venceu o Prémio Revelação Artesanato Contemporâneo, enquanto António Ramalho arrecadou o Prémio Revelação Artesanato Tradicional.

No que respeita ao Prémio Inovação, o 1º lugar coube ao artesão Daniel Alonso; na 2ª posição ficou a artesã Rosália Abreu; e o 3º posto foi para o artesão Pinha. Para além dos vencedores, o júri, composto por Teresa Costa e Diana Barbosa, da ADERE CERTIFICA, e por Karine Pascual, da Associação Espanhola de Profissionais de Cerâmica, entendeu também destacar com Menções Honrosas as peças dos artesãos Eduardo Pias, Glória de Araújo e Rosa Cristiana de Sá.

Quanto ao Prémio do Melhor Stand, Rosa Cristiana de Sá arrecadou o 1º lugar, seguido de Hélder Ferreira, com o 2º lugar, e, na 3ª posição, ficou Maria Kabaça.

De destacar a homenagem, a título póstumo, a três grandes mestres do artesanato nacional: Fernando Morgado, Júlio Alonso e Joaquim Miranda. Homens que marcaram o tempo, e com as suas mãos e criatividade modelaram histórias, vidas, contextos, emoções e o quotidiano barcelense ao longo de décadas. Nomes maiores que elevaram de forma categórica o nome de Barcelos em Portugal e no mundo. 

Esta Gala juntou o cancioneiro português e a filarmonia das últimas décadas, com a participação do Maestro Alfredo Macedo e da sua orquestra, composta por músicos barcelenses, e também com as vozes de Débora Faria e Sofia Pereira, e ainda os bailarinos Donald Mind e Inês Fortuna.

“Dignificar, reconhecer, agradecer e homenagear todos os artesãos de Barcelos”

Na cerimónia de entrega dos prémios, o Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Mário Constantino Lopes, começou por saudar “as estrelas desta Gala. A gala existe exatamente por causa delas que são os artesãos de Barcelos e todos os outros que vieram até nós.” Para o Presidente, esta gala faz sentido apenas por quatro motivos: “para dignificar, reconhecer, agradecer e homenagear todos os artesãos de Barcelos. É uma riqueza absolutamente notável que nós temos na nossa região e que nos transporta para todo Mundo.” Para o Município, esta gala “é a expressão máxima da cultura, da nossa criatividade, da criatividade das nossas gentes.” Mário Constantino Lopes aproveitou para “destacar o trabalho em ateliê com os nossos jovens, nós podemos arriscar dizer que Barcelos está a criar uma nova geração com a Casa da Criatividade, com estes ateliês que vão também transmitindo para as gerações vindouras este «bichinho» do artesanato.” O Presidente rematou com uma palavra de agradecimento “para quem nos visitou, todos aqueles concelhos vizinhos que vieram, mas também a nível internacional que cá se disponibilizaram a vir”, pois é “este intercâmbio que nos permite projetar ainda mais e cada vez melhor o nome de Barcelos e dos nossos artesãos”.

41ª Mostra de Artesanato e Cerâmica de Barcelos

A 41ª Mostra de Artesanato e Cerâmica de Barcelos, que decorreu de 26 de julho a 4 de agosto, celebrou mais uma vez a excelência do melhor que se faz em Barcelos e em Portugal nas artes e ofícios tradicionais.

Ao longo destes 10 dias, na edição deste ano, em que participaram 122 artesãos, 96 dos quais de Barcelos, as crianças e adultos tiveram a oportunidade de participar nos inúmeros workshops criativos por: Agostinho Coelho, Abílio Pereira, Júlio Ferreira, Glória Araújo, Carlos Dias, Olaria João Lopes, Fátima Miranda, Nicole Pimentel, Rosália Abreu, Ricardo Lopes, Irene Salgueiro, Bernardino Coelho, Joaquim Esteves, Maria Jesus Martins, João Veiga, Rancho Folclórico e Etnográfico “A Telheira de Barqueiros”, e Museu de Olaria.

A animação esteve a cargo de Marisa Liz, Amália Hoje, Siga a Farra, Big Band BMO e Convidados, e ainda as Cantadeiras do Grupo Cénico Lírio do Neiva com a Orquestra Barcina. Também a dança esteve presente com o espetáculo “Liberdade”, apresentado pela ARCA, e a RTP fez um programa especial – a Festa do Emigrante, para celebrar os encontros e reencontros das famílias no mês de agosto.

Fazendo jus ao título de Barcelos Cidade Criativa da UNESCO, a Mostra de Artesanato e Cerâmica constitui uma montra viva de produtos das artes e ofícios, desde a olaria e o figurado, à cestaria, bordados e linhos, passando pelos trabalhos em madeira e em cobre, artigos em pele e têxteis, até ao artesanato contemporâneo e joalharia.

Foto: CMB.

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Barcelos: “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, em exposição no Museu de Olaria

Na Sala da Capela até maio

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É inaugurada, no próximo sábado, às 16h30, na Sala da Capela do Museu de Olaria, a exposição “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, que estará patente ao público até 4 de maio de 2025.

“Uma coleção dos Diabos” é uma mostra dedicada à representação de diabos, maioritariamente feitos em cerâmica. Santos Silva destaca-se por reunir peças criadas por reconhecidos e notáveis barristas, ceramistas e artesãos nacionais. Essa dedicação coloca-o num patamar de excelência, tornando-o num legítimo representante da história e cultura de uma importante comunidade artesanal portuguesa. Ao partilhar, nesta exposição temporária, a sua coleção com o Museu de Olaria, Santos Silva proporciona ao público a oportunidade de estabelecer um contacto privilegiado com produções artesanais de elevado valor cultural. As peças, produzidas ao longo de um extenso período temporal, evidenciam a relevância desse tema no imaginário e na expressão artística dos artesãos portugueses. 

Pode visitar a exposição de terça-feira a sexta-feira, das 10h00 às 17h30; aos sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

Sobre o colecionador

José Santos Silva, técnico do Museu Municipal Santos Rocha desde 1976, é um colecionador que se destaca pela sua paixão curiosa: os diabos, demónios e mafarricos. Esta coleção, que começou de forma despretensiosa e inocente, cresceu ao longo dos anos e hoje é composta por cerca de 300 peças, criadas por mais de 100 artistas, que inclui nomes consagrados da arte popular e novos criadores, e abrange uma vasta diversidade de estilos e técnicas.

A história da sua ligação ao barro cozido começou na feira anual de São João, na Figueira da Foz, quando a mãe, Maria de Lourdes, lhe comprou a primeira peça de figurado de Barcelos – um apito. No início, não se tratava de constituir uma coleção, mas apenas de aquisições de figurinhas avulsas de arte popular. Mais tarde, esta paixão consolida-se com a sua atividade profissional no museu, onde começou a lidar com fragmentos cerâmicos arqueológicos, o que o levou a aprofundar o conhecimento sobre cerâmica e todos os seus diferentes processos técnicos.

Foi quando lhe ofereceram o primeiro diabo, da autoria de Rosa Ramalho, que despertou em si o desejo de colecionar esta figura, transformando uma simples curiosidade numa verdadeira paixão.

O ponto de viragem na sua trajetória enquanto colecionador aconteceu quando tomou a decisão de deixar de fumar. Em vez de gastar o dinheiro que antes destinava aos cigarros, optou por investir numa coleção mais focada e criteriosa. Começou, assim, a adquirir diabos de artesãos de Barcelos, que, até então, eram praticamente os únicos a representar esta figura de forma tão expressiva. Com o tempo, a sua coleção foi aumentando, com diabos de todo o país e do estrangeiro.

A exposição – Uma Coleção dos Diabos – inclui peças únicas, algumas das quais concebidas especificamente para José Santos Silva, com alguns artistas a produzir, pela primeira vez e única, figuras do diabo especialmente para a sua coleção. As peças variam entre o popular e as abordagens mais contemporâneas, e são um reflexo da riqueza cultural e da diversidade de interpretações criadas e reproduzidas ao longo dos tempos desta figura mítica e lendária.

Uma coleção que, nas palavras do próprio colecionador, ultrapassa o simples ato de colecionar, é uma homenagem à arte popular e à criatividade humana, refletindo o fascínio por esta figura fantástica que amedronta, mas também cativa e que é parte intrínseca das nossas tradições, histórias e crenças. Mais do que uma coleção, os diabos de José Santos Silva são um testemunho de uma paixão que nasceu sem grandes ambições, mas que, com o tempo, se transformou numa das mais impressionantes coleções deste tema em Portugal.

Imagem: CMB.

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Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta FOLK no Tivoli

Com a participação de Cátia Moreso

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A música popular permite identificar imediatamente uma cultura. Nasce e floresce nas vicissitudes da vida: festas, mágoas… e também no encontro de cada um consigo mesmo.

Não espanta que, desde sempre, muitos compositores que prosseguem a tradição musical escrita – tendencialmente mais formal e refletida – se apropriem dela; seja como fonte de inspiração ou como ponto de partida para diferentes voos. Assim fizeram Béla Bartók e György Ligeti, evocando as suas origens em territórios que integram hoje a Roménia. Assim fez também Luciano Berio, em canções que nos levam até regiões dispersas pelo globo.

O compositor português Vasco Mendonça dá voz a palavras que atravessam o Atlântico nos poemas de Tracy K. Smith e Terrance Hayes.

Por tal, a Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta “FOLK”, acompanhada por Cátia Moreso (Mezzo-soprano) e dirigida por Sylvain Gasançon (Maestro).

Apresentam American Settings, versão para contralto e orquestra, de Vasco Mendonça; Concerto Romeno, de György Ligeti; Folk Songs, de Luciano Berio; e Danças Romenas, de Béla Bartók, no dia 24 de fevereiro, pelas 21h00, no Teatro Tivoli BBVA.

Bilhetes aqui.

Imagem: OML.

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Guimarães: Duas detenções pelo crime de tráfico de estupefacientes

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Anteontem, pelas 21h55, na cidade de Guimarães, o Comando Distrital da PSP de Braga, procedeu à detenção de dois indivíduos, um homem e uma mulher, com 33 e 28 anos de idade, pelo crime de tráfico de estupefacientes.

A detenção surge na sequência de uma vigilância que foi feita aos suspeitos, tendo a PSP levado a cabo uma operação policial, da qual resultou a apreensão de heroína suficiente para cerca de 108 doses; cocaína suficiente para cerca de 46 doses; haxixe suficiente para cerca de 1 dose; duas armas de fogo; diversas munições e cartuchos; dinheiro; quatro telemóveis; e uma viatura.

Os detidos foram presentes no Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão.

Foto: PSP.

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