Atualidade
Comissão Europeia reconhece estatuto legal à Infraestrutura de Investigação em Recursos Microbianos, sediada na Universidade do Minho
MIRRI é a primeira European Research Infrastructure Consortium (ERIC) coordenada por Portugal
A Infraestrutura de Investigação em Recursos Microbianos (MIRRI), sediada na Universidade do Minho (UMinho), recebeu, ontem, a placa de European Research Infrastructure Consortium (ERIC) da Comissão Europeia. É a primeira infraestrutura liderada por Portugal com estatuto legal de consórcio, após uma década de trabalho, e a 24ª na Europa. A MIRRI-ERIC possui mais de 50 parceiros numa dezena de países e vai preservar, pesquisar e valorizar os recursos microbianos e a biodiversidade, servindo a biociência e a bioindústria.
O reconhecimento de consórcio foi anunciado recentemente e entregue, ontem, formalmente a Marta Abrantes, delegada de Portugal para este tipo de infraestruturas e membro da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). A cerimónia decorreu durante a Conferência ICRI 2022, em Brno, República Checa, contando com a diretora-geral adjunta da Direção-Geral de Investigação e Inovação da Comissão Europeia, Joanna Drake, e o presidente do Fórum ERIC, Francisco Colomer. A placa recebida ficará na nova sede da MIRRI-ERIC, no campus de Gualtar, Braga, a inaugurar no próximo dia 14 de dezembro.
“Este é um momento marcante para a MIRRI, para Portugal e destaca também o papel da FCT no apoio a infraestruturas de investigação de interesse estratégico que sustentem os avanços científicos e tecnológicos e reforcem o ecossistema de investigação e inovação”, referiu Marta Abrantes. O administrador executivo da MIRRI, Luís Soares, e o cofundador do projeto e diretor da Micoteca da UMinho, Nelson Lima, elogiaram “esta nova e promissora fase, como ponto de encontro entre a biodiversidade microbiana, a biotecnologia e a bioeconomia”.
Já a representante espanhola no Fórum de Coordenadores Nacionais da MIRRI-ERIC, Rosa Aznar, realçou o “momento simbólico” do percurso, que iniciou em 2010 como “Projeto” no Roteiro do Fórum Estratégico Europeu sobre Infraestruturas de Investigação e que em 2021 foi considerado “Landmark” naquele Roteiro. “A Espanha está fortemente comprometida e orgulha-se de co-sediar o hub da MIRRI-ERIC, na Universidade de Valência”, disse.
Sobre a MIRRI
Esta infraestrutura pan-europeia tem cinco fundadores (Portugal, Espanha, França, Bélgica, Letónia), quatro potenciais membros (Grécia, Itália, Países Baixos, Polónia), a Roménia como observadora e países terceiros a ponderarem participar. Agregando os principais centros de recursos microbianos, institutos e coleções de culturas daqueles territórios, a MIRRI-ERIC facilita o acesso a partir de um único ponto à mais ampla gama de microrganismos de alta qualidade e seus derivados, além de dados e serviços especializados, com foco nas áreas de saúde, agroalimentar, meio ambiente e energia.
O seu novo estatuto legal confere autonomia de gestão e capacidade de participar e até liderar projetos em conjunto com outros consórcios, entre outros aspetos. Colabora, igualmente, com diversas redes, autoridades públicas e decisores políticos. Pretende ser um motor no Espaço Europeu de Investigação e contribuir para acelerar os avanços nas ciências da vida e na biotecnologia, bem como, para uma bioeconomia circular sustentável, competitiva e resiliente. Tem o site www.mirri.org.
Foto: DR.
Atualidade
PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados
A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.
A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.
Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.
Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse.
Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.
Foto: PSP.
Atualidade
“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon
O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026
A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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