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Comemorações do “25 de Abril de 1974” em Anadia

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O Município de Anadia voltou a comemorar, de forma presencial, a “Revolução do 25 de abril de 1974”, com a realização de várias iniciativas que tiveram o seu início, no domingo, 24 de abril, com a atuação do grupo “Vozes da Rádio”, no Cineteatro Anadia. 

A Praça do Município de Anadia foi o epicentro das celebrações, que começaram com os cumprimentos à Guarda de Honra composta por elementos do Corpo de Bombeiros Voluntários de Anadia. Seguiu-se o hastear das bandeiras, ao som do Hino Nacional, pela Associação Musical da Bairrada e a solta de pombos pelo Grupo Columbófilo da Bairrada e pela União Columbófila do Cértima.

Momento dos cumprimentos à Guarda de Honra (Foto: CMA)

A cerimónia contou, ainda, com a presença de elementos do Destacamento de Anadia da GNR e uma grande representatividade de associações do concelho, nomeadamente desportivas, culturais e recreativas, assim como uma boa adesão de público.

A sessão solene extraordinária da Assembleia Municipal de Anadia contou com os habituais discursos pelos representantes dos partidos e movimentos independentes com assento na Assembleia, bem como pelos presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal.

Na sua intervenção, a presidente da Câmara Municipal, Maria Teresa Cardoso, manifestou algumas preocupações, nomeadamente no que respeita à transferência de competências para os municípios. “Inquieta-nos bastante a transferência de competências, imposta, literalmente, pelo Governo. Encaramos esta oferta, minimalista e desfasada da realidade, como um presente envenenado”, afirmou.

Na sua ótica, “falta clareza e, acima de tudo, financiamento adequado que nos permita desenvolver, com eficácia e confiança, as tarefas que nos foram ou serão atribuídas, principalmente no que diz respeito à Educação, à Ação Social e à Saúde”.

Para Maria Teresa Cardoso, “há muitas perguntas sem resposta e falta apoio a vários níveis”, sublinhando que “este agitado e desorganizado processo”, que transfere, “por imposição, serviços financeiros, humanos e territoriais de diversos ministérios” para as autarquias, “irá fragilizar o poder local, principalmente em termos financeiros”.

“É uma herança pesada aquela que nos está a ser imposta. E a desresponsabilização do Governo nesta matéria é lamentável e deveras preocupante. Não temos dúvidas de que a transferência de competências vai criar um défice orçamental nas contas da autarquia”, considerou a autarca, dizendo ainda que os Municípios serão “meros tarefeiros”.

O presidente da Assembleia Municipal de Anadia, Manuel Pinho, encerrou a sessão, referindo que “o ideal do 25 de abril de 1974, é um desígnio nacional que urge cumprir e que exige permanente mobilização na luta pela defesa da liberdade que, não raramente, é usada para enviesamentos em demandas sectárias, temáticas ou dogmáticas”.

Manuel Pinho defendeu “a necessidade de uma Justiça célere, eficaz, livre e exemplar, de uma Educação sem facilitismo ou laxismos e com conteúdos adequados, de um SNS, cuja universalidade e efetividade se reivindica, de uma coesão territorial, enfim de uma sociedade mais justa, solidária e sem obscenos radicalismos, consagrando a ‘Família como verdadeiro berço da vida e da fé’, como afirmou o Papa Francisco”.  

Deixou, ainda, uma palavra de gratidão à comunidade pelo “papel determinante” na luta contra a pandemia e suas consequências, “posicionando-se na frente da intervenção solidária”, bem como a Portugal, “pela solidariedade e atitude que tem assumido, perante os atos bélicos desta guerra que urge terminar, sem despertar a sua generalização ou acicatar revanches guerreiras”.

As comemorações continuam com o ciclo de cinema sobre o “25 de abril”, no Cineteatro Anadia, com sessões previstas para os dias 26, 27 e 28 de abril, pelas 21h00, numa coorganização com o CineClub Bairrada. O ciclo inicia-se hoje, 26 de abril, com a projeção do filme “Salgueiro Maia – O Implicado”, de Sérgio Graciano. “Fantasmas do Império”, de Ariel de Bigault, é o filme que se segue, com a presença da realizadora. O ciclo termina com “Prazer, Camaradas!”, de José Filipe Costa.

Fotos: CMA.

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Porto: PSP faz apreensões a cidadãos romenos

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No dia 27 de junho, pelas 14h30, na Rua Latino Coelho, no Porto, a PSP procedeu à apreensão de material suspeito de ser furtado, (um telemóvel e um cartão bancário), 546,70 euros em dinheiro suspeito de ser proveniente de atividade ilícita, bem como uma viatura de matrícula italiana que constava para apreender no Sistema de Informação Schengen a pedido daquele país.

Os indivíduos alvo da apreensão são dois homens, de 18 anos e 45 anos de idade, de nacionalidade romena, desempregados e residentes no Porto.

Foto: PSP.

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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

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No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.

Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.

A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).

O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.

Foto: PSP.

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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.

Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.

Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.

Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.

Foto: PSP.

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