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Com carisma e de raízes bem portuguesas, a nova carta do Dona Maria é uma ode à comida tradicional

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O restaurante Dona Maria, do The Lodge Hotel, conta com uma nova carta que apresenta uma nova abordagem e ousadia à comida tradicional portuguesa. Da autoria do chef João Vieira, os novos pratos continuam a evocar a cozinha de tacho e a tão familiar e terna cozinha da avó. Uma autêntica viagem de sabores pela gastronomia tradicional portuguesa, na qual já pode embarcar.

Uma vista imperdível para a Invicta e para um dos seus ex-libris, a Sé do Porto, acompanham a prova dos novos pratos do Dona Maria. Na nova carta é possível encontrar, logo para começar, sugestões de petiscos e entradas como é o caso das ameijoas da Ria De Aveiro à Bulhão Pato; salada com fruta fresca e requeijão com vinagrete e mel de rosmaninho; carpaccio de vieira com tártaro de fruta e vinagrete de manga e broa de milho grelhada com escabeche de sardinha. Nos pratos dedicados ao arroz, de destacar o arroz malandrinho de lingueirão, simples, mas reconfortante e pleno de sabor, e nos pratos dedicados ao peixe, ganham destaque o famoso Bacalhau lascado em mil-folhas de grelos e grão-de-bico e o camarão-tigre envolto em linguado e massa kadaif sobre migas alentejanas, acompanhado de salada fresca de tomate coração de boi com orégãos. Já nos pratos de carne, a oferta não se deixa por mãos alheias, destacando-se o pernil de borrego confitado, acompanhado por puré de batata trufado e ratatouille de legumes da época; lombinho de porco preto recheado com farinheira e folhado de maçã verde com espinafres verdes. E para quem gostar de um bom naco de carne, destaca-se o Tomahawk. Para finalizar a refeição, e porque o que é doce, nunca amargou, recomenda-se a rabanada poveira com morangos, azeitonas e mousse de requeijão e, ainda, o soufflé de coco.

Aos fins de semana, existe, ainda, um menu especial de “almoço de fim de semana em família”. Por isso, além da carta principal, é possível ao almoço pode optar por mais dois pratos. Aos sábados, é possível optar por bacalhau à Zé do Pipo e arroz de pernas de galo do campo no forno. Aos domingos, o chef sugere os pratos especiais de arroz de tamboril com gambas e cabrito à transmontana. Estas opções são servidas em prato individual ou para partilhar.

O preço médio de refeição é de 40€ por pessoa e a carta está disponível durante toda a semana, incluindo fins de semana, ao almoço e ao jantar. Para harmonizar estes pratos regionais em todo o seu esplendor, o restaurante possui ainda de uma garrafeira vasta de vinhos que acompanham de forma única os pratos individuais ou partilhados, na boa tradição dos melhores convívios à mesa.

Segundo o chef João Vieira “um chef não cozinha, vende sonhos, e nesses sonhos estão presentes, por exemplo, memórias de infância. E esse deve ser o objetivo de qualquer chef – conseguir através dos pratos que prepara reavivar memórias de família, de vivências, experiências, viagens. A gastronomia é um conjunto de memórias, cheiros e boa comida, sendo que o mais importante é, sobretudo, o amor e o carinho com que se elabora os pratos, assim como o respeito pelas matérias-primas e pelos produtos que se usa na confeção dos mesmos”.

O chef, que abraçou este projeto desde maio deste ano, depois de ter passado pelas cozinhas do Grupo Pestana, Sheraton ou Tivoli, revelou ainda qual o maior desafio ao desenhar esta carta: “Pegar no ingrediente mais simples e fazer dele algo com um sabor sofisticado e tornar um prato elaborado e refinado em algo genuinamente simples, foi sem dúvida o maior desafio”.

Uma das particularidades interessantes do Dona Maria é que toda a génese da cozinha que serviu de inspiração ao conceito e, inclusive, do próprio nome do restaurante, foi feita através do famoso livro de cozinha da infanta Dona Maria, conhecido por ser o mais antigo manuscrito de cozinha em português.

Reencarnado o espírito do Douro vinhateiro e das suas encostas, o interior do Dona Maria caracteriza-se pelos tons outonais e de formas orgânicas que lhe conferem movimento, facilmente reconhecíveis pelo teto “rasgado” por gigantes folhas de videira ou mesmo a sinuosa garrafeira que envolve todo o espaço. A decoração predominantemente à base de mármores, veludos e madeiras dominam os diversos espaços de refeição, abertos ou em nichos mais reservados. A sala do restaurante estende-se para o exterior, onde é possível desfrutar da confortável esplanada com a vista magnífica para o Porto que se debruça sobre os telhados.

Foto: TLH.

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Viana do Castelo: Concurso público internacional para Novo Mercado Municipal e envolvente avança por 13,399 ME

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O executivo municipal de Viana do Castelo aprovou, esta segunda-feira, em reunião ordinária, o projeto, abertura de procedimento de concurso público internacional, autorização da despesa, aprovação das peças e aprovação de júri para a empreitada “Novo Mercado Municipal – Edifício e Envolvente” por um valor de 13,399 milhões de euros, mais IVA, com prazo de execução de 720 dias.

Os concorrentes ou seus representantes devem apresentar as suas propostas na plataforma eletrónica até às 17 horas do 30º dia a contar da data de envio, para publicação, do anúncio agora aprovado para o Serviço das Publicações Oficiais da União Europeia. A abertura das propostas pelo júri só terá lugar findo o prazo fixado.

O projeto de execução refere que um mercado implica uma forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura, tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e em relação direta com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial; introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos; integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação, criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto espaço moderno de distribuição agroalimentar; compromisso entre a gestão do mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.

Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro.

O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano, atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.

Imagem: CMVC.

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Valença avança com reabilitação e ampliação do Centro de Saúde

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A Câmara Municipal de Valença aprovou, por unanimidade, a abertura do concurso público para a empreitada de “Reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Valença”, na última reunião do Executivo Municipal.

2 milhões e 700 mil euros é o preço base do concurso, num investimento a lançar pela Câmara Municipal de Valença, financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.

A obra contempla a requalificação do edifício existente, datado de 1991, e a construção de um novo bloco, a poente, com 2 pisos.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, “Esta é uma obra urgente, prioritária e muito desejada por todos os valencianos e pretende criar todas as condições para uma resposta de serviços de saúde primários e de especialidades mais rica e qualificada em Valença”.

Com estes grandes investimentos de requalificação e ampliação do Centro de Saúde, a Câmara Municipal acredita que estão a ser criadas as condições para a conquista de mais especialidades médicas acessíveis aos utentes e para a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP).

A saúde é uma das linhas de atuação prioritárias da Câmara Municipal de Valença que tudo tem feito junto da ULSAM e da tutela, pela melhoria contínua dos cuidados de saúde disponibilizados pelo Centro de Saúde de Valença, à população valenciana.

Recorde-se que, ao dia de hoje, o Centro de Saúde de Valença dispõe, de sete consultas hospitalares de especialidade, nomeadamente Endocrinologia, Pediatria, Oftalmologia, Psiquiatria, Psicologia, Hemoterapia e ainda Psicologia do CRI, que servem os utentes dos concelhos de Valença, Monção e Melgaço.

Na área da medicina Geral e familiar, nomeadamente a respeitante à saúde de adultos, saúde infantil e juvenil, planeamento familiar, saúde materna e domicílios, o Centro de Saúde conta, atualmente, com um corpo clínico constituído por 10 médicos e 10 enfermeiros.

Foto: CMV.

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Estudo sobre o tubarão-azul sublinha a importância da proteção e da preservação dos canhões submarinos

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Estudo revela padrões de comportamento do tubarão-azul e o impacto do ruído de barcos na espécie. Crucial na manutenção da estabilidade e da saúde dos ecossistemas marinhos, o tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial. Classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza, em 2019, em Portugal é frequentemente vítima da frota do palangre de superfície, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte.

Investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente colocaram sistemas de câmaras remotas com isco ao largo da costa do Parque Natural da Arrábida para observar e caracterizar padrões de comportamento de tubarão-azul (Prionace glauca), e o efeito do ruído de embarcações em termos de alterações comportamentais. Um estudo realizado no âmbito da tese de Doutoramento da investigadora Noélia Ríos, inserida no projeto INFORBIOMARES, acabado de publicar na revista Marine Ecology Progress Series.

Bastante sensíveis, estas espécies são muito difíceis de observar e estudar, sobretudo no que diz respeito ao seu comportamento em meio natural. As câmaras colocadas pelos investigadores conseguiram registar os comportamentos de 79 tubarões, revelando padrões distintos entre juvenis e adultos consoante a estação do ano e a distância à costa.

A investigação revelou que tubarões juvenis foram avistados mais frequentemente em águas menos profundas e durante a primavera, o que coincide com a época de reprodução da espécie, reforçando, assim, a enorme importância da área ao largo do Parque Natural da Arrábida, na zona do canhão de Lisboa, como potencial zona de berçário para o tubarão-azul. Estas observações levam os investigadores a defender a necessidade de olhar para os canhões submarinos como zonas a proteger e preservar.

O estudo revelou também que, na presença de ruído de embarcações, os tubarões-azuis alteraram alguns padrões comportamentais, sugerindo que pode existir um efeito oculto do ruído sobre a eficiência na procura e captura de alimento, abrindo caminho a mais estudos dedicados que confirmem essa hipótese.  

Os tubarões desempenham um papel crucial na manutenção da estabilidade e saúde dos ecossistemas marinhos. A pesca comercial excessiva destas espécies, com pesca dirigida ou acessória, exerce uma enorme pressão nas populações de tubarões a nível global, provocando desequilíbrios ecológicos com repercussões em todo o ecossistema.

O tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial, e em 2019 foi classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, IUCN. Em Portugal, é a espécie de tubarão mais capturada pela frota do palangre de superfície, uma pesca realizada com linhas e anzóis, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte, mas que frequentemente captura tubarões, atraídos pelo isco.

Foto: Frederico Almada.

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