Atualidade
CIM Alto Minho reúne-se com secretário de Estado do Ambiente
Para debater desafios e constrangimentos associados à implementação do PERSU 2030 no território do Alto Minho
O Conselho Intermunicipal da CIM Alto Minho realizou, no dia 12 de junho, em Valença, uma reunião de trabalho com o secretário de Estado do Ambiente, Hugo Pires, para abordar um conjunto de questões relacionadas com o uso sustentável e eficiente dos recursos, com particular enfoque para a temática dos (bio)resíduos no contexto do Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU 2030).
A imperiosa e premente necessidade de redução; de reaproveitamento; de reciclagem e de valorização dos resíduos urbanos (biorresíduos, inclusive), mas também de sensibilização, quer dos produtores, quer dos consumidores, foram alguns dos temas abordados, a par dos investimentos necessários para efetivar o desvio dos biorresíduos de aterro, seja por via da recolha seletiva e/ou do tratamento na origem dos biorresíduos, de modo a que, até 2035, a quantidade de resíduos urbanos (RU) depositados em aterro seja reduzida para um máximo de 10 % da quantidade total de RU produzidos, em peso.
Para além do elevado grau de ambição das metas de desvio de biorresíduos fixadas em sede de PERSU 2030 para os Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos (SGRUs) do Alto Minho – no caso a RESULIMA – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A. e a Valorminho – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A. – com as subsequentes repercussões, tanto para os municípios, como para os munícipes, e do parco horizonte temporal disponível para as fazer cumprir – de apenas sete anos – foi destacado pelos autarcas do Alto Minho o avultado investimento necessário para garantir, não só, os custos de instalação dos sistemas de recolha e de tratamento de biorresíduos, mas também, aqueles relacionados com a operação e manutenção destes sistemas.
Durante a reunião, foram detalhadas algumas das oportunidades de financiamento disponíveis para alavancar projetos e iniciativas que contribuam para o cumprimento das metas fixadas – seja através do Programa Operacional NORTE 2030, do Fundo Ambiental ou da devolução parcial da Taxa de Gestão de Resíduos (TGR) – tendo os autarcas do Alto Minho apresentado alguns dos projetos piloto em curso nos respetivos territórios, alguns dos quais apoiados pelo Fundo Ambiental ao abrigo do programa RecolhaBio – Apoio à implementação de projetos de recolha seletiva de biorresíduos.
A CIM Alto Minho e o secretário de Estado do Ambiente reafirmaram o seu comprometimento em promover o desenvolvimento sustentável e a preservação do ambiente no Alto Minho, tendo sido enfatizada a importância estratégica de eventuais simbioses, sinergias e parcerias entre as entidades, públicas e/ou privadas, às escalas local, regional e nacional, e da partilha de equipamentos, infraestruturas e know-how como forma de avançar com a implementação de soluções concretas e que contribuam efetiva e eficazmente para a transição para um modelo de economia circular e para uma sociedade progressivamente sustentável e resiliente.
Foto: CIM-AM.
Atualidade
PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados
A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.
A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.
Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.
Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse.
Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.
Foto: PSP.
Atualidade
“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon
O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
Atualidade
Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026
A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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