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Barcelos promove mais de duas dezenas de eventos ao longo de todo o mês de abril

Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril

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Abril, mês da Revolução dos Cravos, que este ano comemora o quinquagésimo aniversário, tem um diversificado programa de celebrações promovido pelo Município de Barcelos, sendo que para este mês estão agendadas mais de duas dezenas de iniciativas.

Das conferências à música, dos livros às tertúlias, das exposições ao teatro, as propostas culturais preenchem este Abril como a Liberdade preencheu as ruas há cinquenta anos.

Assim, no próximo dia 2 de abril, pelas 21h15, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, realiza-se a Conferência “48 Anos da Constituição da República Portuguesa”, que tem como orador Jerónimo de Sousa – Secretário-Geral do PCP entre 2004 e 2022, evento que conta com a apresentação de Mário Figueiredo.

Três dias depois, a 5 de abril, pelas 10h00, acontece o lançamento do livro “Sílvio, Herdeiro do Cravo” de Francisco Duarte Mangas, na Biblioteca Municipal de Barcelos. No mesmo dia, mas pelas 21h15, no Auditório dos Paços do Concelho, realiza-se a tertúlia “Primeira Assembleia Municipal”. Tendo como moderador Fernando Santos Pereira, esta iniciativa conta com os seguintes intervenientes: João Carvalho de Sousa (Partido Popular Democrático); Fernando António Carvalho Andrade (Partido Socialista); Rodrigo Carlos da Cruz Amaral (Centro Democrático Social); Alfredo Cardoso da Conceição (Aliança Povo Unido); João Macedo Lourenço (Grupo Dinamizadores de Unidade Popular).

A 6 de abril, é tempo de música e palavras. Pelas 10h30, na Biblioteca Municipal de Barcelos, há “Orquestra da Primavera”: Sessão de Contos com Música Clássica por Marisa Carvalho. Mais tarde, às 21h30, o Theatro Gil Vicente tem em palco a Ópera – “Pequena História de um Povo com Memória”, com segunda sessão, no dia seguinte (7 de abril), pelas 16h00, também no Theatro Gil Vicente.

No dia 12, às 21h15, realiza-se a conferência “O Poder Local e Sindicalismo”, moderada por Cândido de Oliveira e que conta com a participação de Fernando Ribeiro dos Reis e Carvalho da Silva, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Exposições marcam espaços culturais

Da programação prevista para abril, tem grande destaque o programa expositivo das comemorações. Assim, no dia 12, são inauguradas as Exposições “Técnicas Cerâmicas nos Países de Expressão Portuguesa”, na Sala da Capela do Museu de Olaria, e a Exposição “Noutros Tempos Era Assim…”, na sala de exposições temporárias do mesmo equipamento cultural.

No dia seguinte, a 13 de abril, pelas 17h00, é a vez da inauguração da exposição “25 de Abril de 1974, Quinta-Feira”, de Alfredo Cunha, na Galeria Municipal de Arte, enquanto a 19 de abril há dose dupla: 17h00, inauguração da exposição “A Revolução e o que ela trouxe “EPHEMERA” – Biblioteca e Arquivo José Pacheco Pereira – no Espaço Cultura, e, pelas 18h00, inauguração da exposição “Silenciados: Os livros que não podiam ser lidos” do Espólio da Biblioteca Municipal de Barcelos e “Livros proibidos durante o Estado Novo”, do acervo documental da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, na Biblioteca Municipal de Barcelos.

O dia cultural termina com a apresentação da peça de Teatro – Cartas de Guerra, pelas 21h30, no Theatro Gil Vicente.

A 20 de abril, pelas 10h30, é tempo para o Workshop de Teatro “25 de Abril, quase como um conto de fadas” com Rui Branco Silva, ação a decorrer na Biblioteca Municipal.

Marcha pela Liberdade mobiliza alunos das escolas do concelho

Da programação das comemorações neste mês de abril, destaca-se a Marcha pela Liberdade que envolve alunos e professores das Escolas do Concelho de Barcelos, uma iniciativa agendada para o dia 23, pelas 14h00, a decorrer no Centro Histórico. No mesmo dia, mas à noite, às 21h30, acontece no Theatro Gil Vicente um espetáculo musical do cantor e compositor luso-brasileiro, Luca Argel.

No dia seguinte, a 24 de abril, há tempo e espaço para mais música: “Que Força é Essa – A Força da Música de Barcelos | Celebrar Abril”, maratona musical que decorrerá das 17h30 às 02h00, no Largo Dr. José Novais e no Largo Dr. Martins Lima.

E chegados ao dia grande das comemorações, “25 de Abril, 50 anos da Revolução dos Cravos”, pelas 10h00, dá-se o Hastear da Bandeira, nos Paços do Concelho; pelas 10h30, Largada de Paraquedistas em Queda-Livre, na Av. Dr. Sidónio Pais (no âmbito do VIII Encontro de Paraquedistas e outros combatentes em Barcelos) e, pelas 11h30, Desfile de Fanfarra pelas Ruas da Cidade e Animação de Rua (Folclore), no Centro Histórico de Barcelos.

Da parte da tarde, pelas 15h00, tem início a Sessão Solene da Assembleia Municipal de Barcelos, no Auditório dos Paços do Concelho, a que se segue, no Largo da Porta Nova, pelas 18 horas, o “Concerto Mil Vozes a Cantar Abril”, pelos Grupos corais do concelho de Barcelos e Orquestra da Banda Musical de Oliveira.

Finalmente, a 27 de abril, pelas 16h00, haverá “Recriação Histórico-Cultural do 25 de Abril” com a participação dos Grupos de Teatro do Concelho de Barcelos, ação que vai decorrer no Campo 5 de Outubro, Avenida da Liberdade e Largo da Porta Nova.

A programação de abril das Comemorações dos 50 anos da Revolução dos Cravos encerra com o concerto dos Anónimos de Abril, pelas 21h30, no Theatro Gil Vicente, mas as iniciativas que o Município tem previstas para estas comemorações vão estender-se ao longo de todo o ano.

Imagem: CMB.

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Barcelos: “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, em exposição no Museu de Olaria

Na Sala da Capela até maio

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É inaugurada, no próximo sábado, às 16h30, na Sala da Capela do Museu de Olaria, a exposição “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, que estará patente ao público até 4 de maio de 2025.

“Uma coleção dos Diabos” é uma mostra dedicada à representação de diabos, maioritariamente feitos em cerâmica. Santos Silva destaca-se por reunir peças criadas por reconhecidos e notáveis barristas, ceramistas e artesãos nacionais. Essa dedicação coloca-o num patamar de excelência, tornando-o num legítimo representante da história e cultura de uma importante comunidade artesanal portuguesa. Ao partilhar, nesta exposição temporária, a sua coleção com o Museu de Olaria, Santos Silva proporciona ao público a oportunidade de estabelecer um contacto privilegiado com produções artesanais de elevado valor cultural. As peças, produzidas ao longo de um extenso período temporal, evidenciam a relevância desse tema no imaginário e na expressão artística dos artesãos portugueses. 

Pode visitar a exposição de terça-feira a sexta-feira, das 10h00 às 17h30; aos sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

Sobre o colecionador

José Santos Silva, técnico do Museu Municipal Santos Rocha desde 1976, é um colecionador que se destaca pela sua paixão curiosa: os diabos, demónios e mafarricos. Esta coleção, que começou de forma despretensiosa e inocente, cresceu ao longo dos anos e hoje é composta por cerca de 300 peças, criadas por mais de 100 artistas, que inclui nomes consagrados da arte popular e novos criadores, e abrange uma vasta diversidade de estilos e técnicas.

A história da sua ligação ao barro cozido começou na feira anual de São João, na Figueira da Foz, quando a mãe, Maria de Lourdes, lhe comprou a primeira peça de figurado de Barcelos – um apito. No início, não se tratava de constituir uma coleção, mas apenas de aquisições de figurinhas avulsas de arte popular. Mais tarde, esta paixão consolida-se com a sua atividade profissional no museu, onde começou a lidar com fragmentos cerâmicos arqueológicos, o que o levou a aprofundar o conhecimento sobre cerâmica e todos os seus diferentes processos técnicos.

Foi quando lhe ofereceram o primeiro diabo, da autoria de Rosa Ramalho, que despertou em si o desejo de colecionar esta figura, transformando uma simples curiosidade numa verdadeira paixão.

O ponto de viragem na sua trajetória enquanto colecionador aconteceu quando tomou a decisão de deixar de fumar. Em vez de gastar o dinheiro que antes destinava aos cigarros, optou por investir numa coleção mais focada e criteriosa. Começou, assim, a adquirir diabos de artesãos de Barcelos, que, até então, eram praticamente os únicos a representar esta figura de forma tão expressiva. Com o tempo, a sua coleção foi aumentando, com diabos de todo o país e do estrangeiro.

A exposição – Uma Coleção dos Diabos – inclui peças únicas, algumas das quais concebidas especificamente para José Santos Silva, com alguns artistas a produzir, pela primeira vez e única, figuras do diabo especialmente para a sua coleção. As peças variam entre o popular e as abordagens mais contemporâneas, e são um reflexo da riqueza cultural e da diversidade de interpretações criadas e reproduzidas ao longo dos tempos desta figura mítica e lendária.

Uma coleção que, nas palavras do próprio colecionador, ultrapassa o simples ato de colecionar, é uma homenagem à arte popular e à criatividade humana, refletindo o fascínio por esta figura fantástica que amedronta, mas também cativa e que é parte intrínseca das nossas tradições, histórias e crenças. Mais do que uma coleção, os diabos de José Santos Silva são um testemunho de uma paixão que nasceu sem grandes ambições, mas que, com o tempo, se transformou numa das mais impressionantes coleções deste tema em Portugal.

Imagem: CMB.

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Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta FOLK no Tivoli

Com a participação de Cátia Moreso

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A música popular permite identificar imediatamente uma cultura. Nasce e floresce nas vicissitudes da vida: festas, mágoas… e também no encontro de cada um consigo mesmo.

Não espanta que, desde sempre, muitos compositores que prosseguem a tradição musical escrita – tendencialmente mais formal e refletida – se apropriem dela; seja como fonte de inspiração ou como ponto de partida para diferentes voos. Assim fizeram Béla Bartók e György Ligeti, evocando as suas origens em territórios que integram hoje a Roménia. Assim fez também Luciano Berio, em canções que nos levam até regiões dispersas pelo globo.

O compositor português Vasco Mendonça dá voz a palavras que atravessam o Atlântico nos poemas de Tracy K. Smith e Terrance Hayes.

Por tal, a Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta “FOLK”, acompanhada por Cátia Moreso (Mezzo-soprano) e dirigida por Sylvain Gasançon (Maestro).

Apresentam American Settings, versão para contralto e orquestra, de Vasco Mendonça; Concerto Romeno, de György Ligeti; Folk Songs, de Luciano Berio; e Danças Romenas, de Béla Bartók, no dia 24 de fevereiro, pelas 21h00, no Teatro Tivoli BBVA.

Bilhetes aqui.

Imagem: OML.

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Guimarães: Duas detenções pelo crime de tráfico de estupefacientes

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Anteontem, pelas 21h55, na cidade de Guimarães, o Comando Distrital da PSP de Braga, procedeu à detenção de dois indivíduos, um homem e uma mulher, com 33 e 28 anos de idade, pelo crime de tráfico de estupefacientes.

A detenção surge na sequência de uma vigilância que foi feita aos suspeitos, tendo a PSP levado a cabo uma operação policial, da qual resultou a apreensão de heroína suficiente para cerca de 108 doses; cocaína suficiente para cerca de 46 doses; haxixe suficiente para cerca de 1 dose; duas armas de fogo; diversas munições e cartuchos; dinheiro; quatro telemóveis; e uma viatura.

Os detidos foram presentes no Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão.

Foto: PSP.

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